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UFCG produz documentário sobre 35 anos da Escola Técnica Redentorista

Escola destaca-se pela formação humana e profissional de várias gerações de estudantes carentes

 

Visando organizar e preservar acervos documentais relacionados à memória da ciência e tecnologia de Campina Grande, pesquisadores do Projeto Memória da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) estão produzindo um vídeo documentário alusivo aos 35 anos da Escola Técnica Redentorista (ETER).

 

De acordo com Rosilene Montenegro, diretora do Centro de Humanidades e coordenadora do Projeto, a Escola Redentorista é uma importante instituição campinense, pois, há 35 anos, ela contribui para que jovens e adultos economicamente carentes adquiram uma profissão e busquem melhores condições de vida.

 

Segundo dados colhidos por Fábio Ronaldo, um dos pesquisadores do projeto, atualmente, cerca de 5 mil técnicos formados pela escola na área de telecomunicações e eletrônica estão atuando em diversas empresas brasileiras. “Esse documentário será uma justa homenagem que a UFCG, através do Projeto Memória, prestará à ETER”, declarou Rosilene.

 

“Desde junho, começamos a entrevistar antigos e atuais alunos, professores e diretores buscando relatar memórias e experiências que ajudarão a contar um pouco dessa história”, observou Glauco Machado, também pesquisador do projeto.

 

As gravações do vídeo seguem durante o mês de julho. O período entre agosto e setembro será destinado à decupagem e edição das imagens para, em seguida, ser realizado o processo de finalização do audiovisual. O lançamento do documentário está previsto para o mês outubro, durante as comemorações dos 35 anos da escola.

 

Histórico

 

A Escola Técnica Redentorista surgiu em 1975 sob o lema "Educar é Libertar", através de seu fundador, o padre redentorista Edelzino de Araújo Pitiá, tendo como missão a formação humana e profissional de jovens das classes sociais menos favorecidas, qualificando-os como profissionais de nível técnico para o mercado de trabalho.

 

No início, recebeu inúmeros auxílios, nascendo assim sob a característica de uma entidade comunitária e assessorada por diversos professores do então Campus II da UFPB (atual UFCG), com destaque para o professor Lynaldo Cavalcanti.

 

Os laboratórios receberam seus primeiros equipamentos através de doações da Agência de Colaboração Técnica da Holanda (CEBEMO), Conselho Britânico e da Fundação dos Voluntários Holandeses (SNV).

 

Como instituição particular, mas na categoria de entidade filantrópica e comunitária, a Escola firmou convênios de bolsas de estudo com o Governo do Estado e empresas privadas para viabilizar a formação técnica dos estudantes carentes.

 

(Aluska Araújo - Ascom/UFCG)


Data: 09/07/2010