UFCG tem projeto aprovado pela ANP Indiscutível a importância estratégica do Setor de Petróleo, Gás e Biocombustíveis para o país, como também o é a contribuição das universidades para o seu desenvolvimento sustentável. Com essa visão, e sua expressão no cenário nacional das pesquisas em ciência e tecnologia, a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) está entre as dez instituições que tiveram projetos aprovados pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para a formação de recursos humanos, para execução a partir deste segundo semestre. A ser desenvolvido pela Unidade Acadêmica de Engenharia Elétrica, em parceria com a de Engenharia Mecânica, inicialmente, o projeto da UFCG promoverá a formação de engenheiros, mestres e doutores capazes de formular e resolver problemas de eficiência energética relacionados com a produção, transporte e refino de petróleo, gás e biocombustíveis. “Num segundo momento, considerando futuras demandas, outros cursos e unidades poderão ser incluídos ampliando a capacitação aos segmentos da exploração, desenvolvimento e distribuição”, adiantou o coordenador, Maurício Corrêa. Para ele, a execução do projeto consolida as linhas de pesquisa e proverá melhorias contínuas nos laboratórios, assegurando aos estudantes e pesquisadores dos programas de pós-graduação fomento e campo de trabalho. “O Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica da UFCG, funcionando fora do eixo Sul-Sudeste mantém, graças a estes mecanismos, Nota 6 na Avaliação CAPES há onze anos consecutivos, sendo o único em Engenharia das regiões Norte e Nordeste detentor deste conceito”, ressaltou. A parceria entre as unidades acadêmicas das engenharias Elétrica e Mecânica se consolidou com a implantação do Laboratório de Geração Termelétrica que investiga a otimização e o controle do uso de gás natural em motores ciclo diesel para geração de eletricidade, tema de grande impacto para o Setor de Petróleo, Gás e Biocombustíveis. “A UFCG têm muita experiência nesse campo, pesquisadores dessas unidades têm colaborado ativamente em várias redes temáticas da Petrobras”, comentou, prevendo a inclusão do recém-criado curso de Engenharia de Petróleo no projeto. O valor do financiamento, pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), e o número de bolsas ainda não foram divulgados. Programa O Programa de Recursos Humanos da Agência Nacional do Petróleo tem como finalidade promover a regulação, a contratação e a fiscalização das atividades econômicas integrantes da indústria do petróleo. Dentre o conjunto de competências surge a preocupação com a disponibilidade de mão-de-obra especializada, frente aos novos empreendimentos a serem desenvolvidos no país com a flexibilização do monopólio da União Federal sobre o petróleo. Em 1999, a ANP divulgou o primeiro edital de chamada para apresentação de propostas ao programa, na expectativa de estar criando um novo momento no ensino de graduação e pós-graduação do país. Recebeu 71 propostas, dentre as quais foram selecionados 16 programas e concedidas 184 bolsas de estudo e de pesquisa, representando R$ 2,1 milhões em bolsas e R$ 1,3 milhão em taxa de bancada. A partir de 2000, o programa passou a integrar o Plano Nacional de Ciência e Tecnologia do Setor de Petróleo e Gás Natural – CTPETRO, financiado com recursos oriundos da parcela dos royalties destinada ao Ministério da Ciência e Tecnologia – MCT, ampliando a cota dos 31 programas institucionais para 531 bolsas e R$ 3,8 milhões de Taxa de Bancada, totalizando investimentos de R$ 9,6 milhões em 22 universidades de 13 estados da federação. (Marinilson Braga - Ascom/UFCG) Data: 21/07/2010 |