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UFCG desenvolve projeto de prevenção às drogas em escola de Campina Grande

Atividade é realizada com alunos da 5ª à 8ª série da Escola Municipal Padre Antônio, localizada no bairro de Bodocongó

 

A prevenção ao uso das drogas tem se mostrado uma importante alternativa para livrar os indivíduos dos malefícios que a mesma traz para a saúde, para as relações familiares, perdas financeiras, além do envolvimento com a criminalidade. Seguindo essa proposta, um projeto da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) vem trabalhando a temática da prevenção com alunos da 5ª à 8ª série da Escola Municipal Padre Antonino (EMPA), localizada no bairro de Bodocongó.

 

Coordenado pelo professor Saulo Rios Mariz, o projeto Prevenção ao uso indevido de drogas entre estudantes de uma Escola de ensino fundamental em Campina Grande, vem sendo desenvolvido desde o ano passado com o apoio do Projeto de Bolsas de Extensão (Probex) da UFCG.

 

Saulo Mariz explica que a escola é um ambiente ideal para implantação de ações preventivas, uma vez que, na maioria dos casos, é na adolescência que o ser humano tem seu primeiro contato com psicotrópicos. “Além disso, na Escola o jovem passa grande parte do seu dia e lá está aberto ao aprendizado, continuamente estimulado ao conhecimento do mundo ao seu redor”, declara.

 

Entre as atividades estabelecidas pelo projeto, foi realizado um curso de 20 horas com os professores da escola para capacitá-los nos assuntos relacionados à temática das drogas e sensibilizá-los sobre a importância do projeto. Também foi elaborado um questionário com os alunos, onde eles respondiam o conhecimento que eles tinham sobre as drogas.

 

“Estamos finalizando a análise destes dados, mas já percebemos que os alunos têm contato com o ambientes onde circulam a droga, o que os coloca numa situação permanente de risco. Há também uma demanda muita grande na busca pelo conhecimento, já que as informações que eles têm, muitas vezes, são destorcidas da realidade”, revela.

 

A finalização da catalogação dos dados vai subsidiar a equipe para o desenvolvimento das ações preventivas, a exemplo da realização de oficinas, jornadas científicas e palestras com envolvimentos dos alunos, professores e da comunidade localizadas no entorno da escola. “Nossa idéia é formarmos agentes multiplicadores que disseminem o perigo do uso das drogas e colaborarem com ações preventivas. Até agora tudo está sendo muito positivo porque estamos conseguindo chamar a atenção dos jovens para a gravidade do primeiro contato com entorpecentes”, revela.

 

(Gloriquele Mendes – Ascom/UFCG)


Data: 09/08/2010