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Comitiva da Agência Nacional de Águas visita Laboratório de Dessalinização da UFCG

Projetos implantados em comunidades carentes do Nordeste e ribeirinhas no Norte do País receberam atenção especial por parte dos integrantes

 

As pesquisas desenvolvidas nas áreas de tratamento e reuso de águas, energias renováveis, materiais e automação desenvolvidas pelo Laboratório de Referência e Dessalinização (Labdes) da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) foram apresentadas, na noite dessa terça-feira, 3, a diretores da Agência Nacional de Águas (ANA).

 

Os projetos implantados em comunidades carentes do Nordeste e ribeirinhas no Norte do País receberam um destaque especial, com a exposição das transformações sociais conquistadas. O pioneiro sistema de dessalinização de água do mar para o abastecimento do Arquipélago de Fernando de Noronha e o implantado em Cabo Verde, na África, também foram relembrados.

 

Durante três horas, o coordenador do Labdes Kepler França expôs estudos, dados e tecnologias que vêm contribuindo para a reutilização de águas, com processos de dessalinização, descontaminação e renovação que produzem água potável nas condições mais adversas, e de forma sustentável. “Temos sistemas de fácil implantação, para momentos de calamidades, e projetos ambiciosos, a exemplo de uma usina de dessalinização de águas marinhas, no Ceará”, dimensionou.

 

Parabenizando pelos projetos desenvolvidos e as pesquisas em andamento, o diretor-presidente da ANA, Vicente Andreu, questionou sobre a viabilidade e as escalas em que os sistemas de dessalinização e purificação das águas eram multiplicados. “Não podemos somente pensar em sistemas isolados, precisamos vivenciá-los como possibilidades de expansão e descaracterizado de mais um laboratório social”, comentou.

 

Ao comentar que os projetos são promissores, não apenas pela capacidade intelectual dos pesquisadores e pelo emprego de tecnologias de baixo custo, mas principalmente pelo caráter motivador, de mobilização social e os propósitos do professor Kepler, o presidente da ANA ressaltou que determinante é a vontade política de fazer. “Reconhecemos. Esses projetos são expressivos e precisam ser visto pelo poder público de maneira geral”, concluiu.

 

A comitiva da ANA, também composta pelo chefe de gabinete, Horácio Figueiredo, e os diretores Dalvino Troccoli (de Planejamento) e Paulo Varella (de Gestão), após apresentação de material expositivo, visitou os ambientes de pesquisas. Ao final, foram servidos pães assados em um forno que funciona com a queima do hidrogênio, na quebra das moléculas da água. Projeto desenvolvido pelo Labdes/UFCG, sem produzir poluente e com energia renovável.

 

(Marinilson Braga - Ascom/UFCG)


Data: 04/08/2010