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UFCG inaugura residência universitária masculina em Cuité

Unidades acomodam mais de 100 alunos com segurança e conforto

 

Blocos com 14 suítes, cozinha, refeitório, sala de estudo, parabólica, TV e DVD; assim estão configuradas as residências estudantis do Centro de Educação e Saúde (CES) da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), campus de Cuité, cuja unidade masculina foi inaugurada na última sexta-feira, 27. A Residência Feminina já havia sido inaugurada em novembro passado, ambas com capacidade para 56 residentes.

 

Tal configuração, segundo a residente Micaela Michele, além do conforto e segurança, proporciona um ambiente agradável para o convívio e o estudo. “Vivemos numa residência modelo, em quartos amplos e mobiliados – com dois beliches, guarda-roupa e bancada de estudo.”, disse, mostrando a paisagem e o pôr-do-sol que pode ser admirado do piso superior de cada bloco, onde ficam as lavanderias. As residências são protegidas por muros, guarita com controle de acesso e vigilância 24 horas.

 

O diretor do campus de Sumé, Marcio Caniello, ao transmitir a palavra do reitor Thompson Mariz, parabenizou a direção do CES e os estudantes dizendo que, para a Reitoria da UFCG, a assistência estudantil é uma política acadêmica. “O foco é o estudante, não só para que permaneçam na universidade, reduzindo a evasão, mas oportunizando um melhor desempenho acadêmico”.

 

Caniello também ressaltou a necessidade de preservação e economia por parte dos alunos, pois a conservação e otimização dos recursos aplicados nas residências resultarão em novos aparelhos assistenciais. “A meta da UFCG é atender a 20% dos alunos matriculados”, passou o recado do reitor, comunicando que os recursos para a construção do restaurante universitário do CES já foram alocados.

 

“Márcio Caniello faz parte da história do campus de Cuité, como primeiro diretor e responsável pela instalação do centro, onde cada espaço tem a marca de sua criatividade”, disse o diretor do CES, Ramilton Marinho, ao cumprimentar os presentes à solenidade de inauguração. “As residências também foram idealizadas como um espaço onde os nossos filhos poderiam morar”, completou, dizendo que uma cisterna, pracinha, área de lazer e conexão à internet estão no projeto.

 

Ao falar da relação com os estudantes, Ramilton disse que atendê-los é, antes de tudo, um gesto de amizade. “Não quero que me tenham como um diretor, pois busco neles colaboradores, responsáveis e co-participantes da nossa gestão”. Nutricionistas, psicólogo e, no futuro, atendimento médico-odontológico foram citados como complementos para o bem-estar dos alunos.

 

O diretor do Centro de Ciências e Tecnologia (CCT), Bráulio Maia, destacou o comprometimento dos estudantes com a conservação do CES. “Não há nenhum sinal de depredação do patrimônio público, até parece que o campus está sendo inaugurado hoje”, disse, parabenizando e pedindo que “a qualquer sinal de destruição, mau zelo, eles repreendam e eduquem os novos alunos, fazendo-os ver que a universidade é um patrimônio de todos”.

 

O mesmo contentamento pela conservação do campus foi externado pelo diretor do Centro de Engenharia Elétrica e Informática (CEEI), Wellington Mota. “É surpreendente comprovar o zelo e o comprometimento da comunidade acadêmica com a preservação do patrimônio. Como também o é, ver e ouvir dos residentes o orgulho pelas residências recebidas”, disse.

 

Estudantes

 

Num tom descontraído, o presidente do DCE/UFCG, Renato Barreto, disse que se Caniello pode ser considerado o pai do CES, dona Delmira (mãe de Caniello, presente à solenidade) é a avó, e que esperava que Ramilton viesse a ser o pai da ladeira, referindo-se ao acesso ao campus que ainda não foi pavimentado. O que foi logo completado, pelo próprio diretor: “paternidade duvidosa, gestação longa e parto difícil”, disse.

 

Barreto falou da luta da atual diretoria para recuperar a credibilidade do DCE e da preocupação em estar mais próximo aos estudantes. Elogiou a qualidade das residências instaladas em Cuité e disse esperar que elas sejam replicadas nos demais campi. Pensamento compartilhando pela diretora do DCE/CES Desiane Gomes, que falou da necessidade e importância do respeito, coleguismo e comprometimento dos residentes uns com os outros.

 

Oriundo de Mauriti, no Ceará, o estudante Gilson Santos falou do orgulho em ser um dos residentes e de compartilhar com outros filhos de pedreiros e agricultores de uma residência confortável e acolhedora que “certamente auxiliará nos avanços e possibilitará a realização dos sonhos de muitos estudantes”. Opinião comungada com Santiago Cardoso, do município de Baraúnas, PB, que disse ter desistido de trancar o curso ao ser contemplado com uma vaga na residência. “Pensei em voltar para casa e trabalhar, adiando esse sonho”, comentou. Agora, um novo horizonte se abre.

 

(Marinilson Braga - Ascom/UFCG)


Data: 30/08/2010