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Discurso do Reitor Thompson Mariz

Discurso do Magnífico Reitor Thompson Fernandes Mariz, proferido em sessão especial da Assembléia Legislativa do Estado da Paraíba, no último dia 7, ocasião em que foi agraciado com a Medalha e o Diploma Epitácio Pessoa por suas ações públicas em favor do desenvolvimento do estado, com o processo de interiorização do ensino superior.

 

“Excelentíssimo Deputado Pedro Medeiros, presidente desta seção solene, em nome de quem cumprimento a Deputada Maria do Socorro Marques Dantas, os Deputados Francisco de Assis Quintans, Lindolfo Pires Neto, João Gonçalves, Ataídes (Branco) Mendes Pedrosa e Dinaldo Medeiros Wanderley, bem como demais autoridades aqui presentes.

 

Inicialmente quero externar o meu mais sincero agradecimento ao Deputado Francisco de Assis Quintans, proponente desta concessão de Medalha Epitácio Pessoa, comenda com que me agraciou a Assembléia Legislativa do Estado da Paraíba.

 

Escusado mencionar que foi com grande júbilo que recebi a notícia da publicação da Resolução Nº. 1.498/2009, da Assembléia Legislativa do Estado da Paraíba, datada de 17 de novembro de 2009, documento que oficializa a concessão da referida honraria, que muito me dignifica.

 

O agradecimento, portanto, é extensivo a todo o Plenário desta conceituada Casa, que aprovou a homenagem que me enternece sobremaneira, posto que tem como justificativa o trabalho desenvolvido na Universidade Federal de Campina Grande, considerado como “meritórias ações públicas em favor do desenvolvimento do Estado, notadamente em razão do processo de interiorização do ensino superior”.

 

Neste momento de agradecimento não posso deixar de mencionar a minha mãe, Francisca Fernandes Mariz, cuja dedicação e afeto foram de fundamental importância em minha vida, alentando-me com a esperança que me faz persistente, vitalizando-me com o amor que me mantém em equilíbrio.  A ela e ao meu pai, in memoriam, devo a educação acadêmica que me fez engenheiro e a educação ética e moral que traçou o percurso que me conduziu a este momento.

 

Em seu nome, cumprimento os meus irmãos, primos e sobrinhos, aqui presentes, agradecendo-lhes a presença, tão importante.

 

Outras presenças aqui me são por demais caras: Renata Mariz e Danilo Mariz, meus filhos, minha razão de ser. Filipe Mariz, ausente por estar fazendo prova, neste momento, está também aqui representado, pelo meu afeto e pela presença dos irmãos.

 

Também a Tânia, mãe dos meus filhos, vai o meu agradecimento, pelo incentivo e apoio que soube oferecer para a construção dessa trajetória.

 

As ações que justificaram a concessão desta honraria foram planejadas e executadas a muitas mãos, sendo, desta forma, justo compartilhar com pró-reitores, secretários e coordenadores, enfim, com toda a comunidade acadêmica, o mérito e a glória desta comenda. Em nome do Prof. José Edílson de Amorim, vice-reitor da Universidade Federal de Campina Grande, e do Prof. Eduardo Jorge Lira Bonates, prefeito universitário, saúdo a todos, agradecendo-lhes a presença.

 

Minhas senhoras, meus senhores,

 

“Toda educação brota de alguma imagem de futuro. Se a imagem de futuro de uma sociedade estiver grosseiramente equivocada, o sistema educacional acabará por trair os seus jovens”.

(Alvin Tofler)

 

Nós sabemos que Educação gera desenvolvimento: isso é senso comum. E Paulo Freire já dizia que “há bom senso também no senso comum”.

 

Ricardo Paes de Barros e Roseane Mendonça, estudiosos da desigualdade no Brasil, discorrendo sobre a eliminação do atraso educacional, afirmam que “a Educação eleva o crescimento da renda per capita dos salários industriais e das exportações em cerca de 15% a 30%; reduz o crescimento populacional em cerca de 10% a 15%; diminui os diversos indicadores de mortalidade em cerca de 20% a 25%; e eleva os diversos indicadores de escolaridade em cerca de 9% a 17%”.

 

José Murari Bovo, professor e pesquisador de economia, afirma, no livro “Impactos econômicos e financeiros da UNESP para os municípios” que a implantação de uma universidade pública eleva em cerca de 30% a receita fiscal dos municípios do interior.

 

Amartya Sem, Prêmio Nobel de 1998 e o criador do Índice de Desenvolvimento Humano – IDH, traz a tese de que o desenvolvimento deve ser visto como um processo de expansão das liberdades reais que as pessoas desfrutam, compreendendo que as liberdades são essencialmente determinadas por saúde, educação e direitos civis, sendo a educação responsável por 1/3 dos indicadores que medem o IDH.

 

Na Conferência Mundial sobre o Ensino Superior, realizada em Paris, em 1998, já se preconizava que “sem uma educação superior e sem instituições de pesquisa adequadas que formem a massa crítica de pessoas qualificadas e cultas, nenhum país pode assegurar um desenvolvimento endógeno genuíno e sustentável e nem reduzir a disparidade que separa os países pobres e em desenvolvimento dos países desenvolvidos.”

 

O Plano Nacional de Educação – PNE, estabelecido pela Lei Nº. 10.172, de 9 de Janeiro de 2001, encontramos que:

 

“As Instituições de Ensino Superior têm muito a fazer, no conjunto dos esforços nacionais, para colocar o País à altura das exigências e desafios do século 21, encontrando a solução para os problemas atuais, em todos os campos da vida e da atividade humana e abrindo um horizonte para um futuro melhor para a sociedade brasileira, reduzindo as desigualdades.”

 

Pois bem, Senhoras e Senhores, todas estas citações servem para mostrar que a Universidade Federal de Campina Grande, criada em 09 de abril de 2002, por meio da Lei Nº. 10.419, tem sua missão respaldada no melhor pensamento contemporâneo que relaciona educação e desenvolvimento.

 

A Universidade Federal de Campina Grande foi criada muito mais pelo arrojo dos sempre visionários filhos de Campina Grande – tenham sido eles nascidos ou não na Rainha da Borborema – do que pela sua capacidade propriamente dita, já que, em 2002, era uma Instituição de 4 (quatro) campi universitários, localizados em Campina Grande, Patos, Sousa e Cajazeiras, que contava com apenas 750 professores, 1.500 servidores técnico-administrativos, 7.500 alunos de graduação e 600 de pós-graduação, distribuídos em 28 cursos de graduação, 7 (sete) mestrados e 3 (três) doutorados.

 

Esses dados podem ofuscar os menos avisados, ou seja, podem criar a impressão de que eles, de per si, e em consonância com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, seriam suficientes para a criação de uma verdadeira nova universidade. Eu, em particular, não haverei de negar que esses números foram o motivo que me levaram (e a muitos!) a defender essa causa. No entanto, se tais dados foram necessários para criação da Universidade Federal de Campina Grande, não eram suficientes para dar sustentação e consolidação a uma universidade que precisava marcar presença no interior do Nordeste Brasileiro.

 

Recentemente, a convite do professor aposentado Ivan Rocha, que organizou uma biografia livre de Lynaldo Cavalcanti, escrevi um depoimento em que afirmo o seguinte:

 

“Falar de um idealista como Lynaldo Cavalcanti me faz lembrar Monteiro Lobato, outra personalidade que marcou o cenário nacional com sua postura visionária. Atuante na sociedade em variadas formas, tornou-se mais conhecido como o autor de O Sítio do Pica-Pau Amarelo. Em uma de suas obras, a boneca Emília, ao discorrer sobre sua produção, disse que o ato de começar não é nem um pouco fácil, sendo infinitamente mais simples acabar. Para acabar, diz a personagem, pinga-se um ponto final e pronto; ou então escreve-se um latinzinho: FINIS. Mas começar é terrível!

 

Nós, paraibanos, sabemos da importância que teve Dr. Lynaldo Cavalcanti de Albuquerque ao começar a construção do modelo universitário multicampi, que permitiu o início da interiorização do ensino superior na Paraíba, coisa rara naquela época, sobretudo em um estado pobre, em uma região pobre, excluída e discriminada.

 

Como reitor da Universidade Federal de Campina Grande, assim como o Dr. Lynaldo, então reitor da Universidade Federal da Paraíba, sem guardar aqui nenhuma comparação indevida, afirmo, modestamente, que nunca tive medo de começar!

 

Tive que enfrentar desafios hercúleos para que a Universidade Federal de Campina Grande pudesse chegar aonde chegou. Enfrentamos, eu e minha equipe, uma forte oposição à expansão, dado o estado de sucateamento por que passava as universidades brasileiras naqueles primeiros anos desta década, motivo pelo qual muitos achavam (não sem razão!) que talvez fosse melhor investir na recuperação e consolidação dos cursos já existentes, em vez da aventura de começar a construir novos campi e novos cursos, mesmo que estes fossem em Campina Grande.

 

Contando com uma equipe de assessores competentes, com uma visão de extensa abrangência, enxergamos o que poucos sequer conseguiam vislumbrar: a cidade de Campina Grande, com sua gênese vanguardista e pioneira, estava predestinada a ser a alavanca do desenvolvimento do interior do estado. Tendo uma enorme capacidade intelectual instalada e abrigando a sede da Instituição, Campina Grande seria, pois, a força motriz da retomada da expansão e interiorização do ensino superior na Paraíba.  

 

Sem se deixar levar por saudosismos melancólicos, ou por idéias quiméricas, mas convictos de um ideal, não tememos a terrível tarefa de começar um novo futuro. Designamos uma comissão para elaborar um estudo sobre a situação educacional da Paraíba, o que resultou no Plano de Expansão – PLANEXP, que apontava a necessidade de criação de estruturas educacionais de ensino superior nas extremidades de diagonais traçadas ao longo do Estado, tais como a diagonal da Zona da Mata, que passa pelo Vale do Paraíba; a diagonal do Curimatau-Seridó-Cariri; e a diagonal do Sertão, que passa por Catolé do Rocha, Pombal, Vale do Piancó e Princesa Izabel.

 

Este plano foi apresentado ao Ministro da Educação, em audiência pública que contou com a participação do Governador do Estado, de Senadores, Deputados Federais e Estaduais, resultando daí o início de uma expansão que vem redesenhando o mapa da Universidade Federal de Campina Grande.  

 

Resumidamente, a Instituição tem, hoje, em 2010, 7 (sete) campi – 3 (três) a mais do que tinha em 2002 –, sendo eles: campus de Cuité, campus de Pombal e campus de Sumé. Tivemos, portanto, em termos de número de localidades assistidas, um crescimento de 75%. O nosso corpo docente tem atualmente 1.359 professores, o que significa um incremento de 81,2%. Temos 17.000 alunos de graduação, o que representa uma ampliação de 126,7% do nosso corpo discente. Temos 2.015 alunos de mestrado e doutorado, que configura 210% de aumento. A Universidade Federal de Campina Grande tem hoje 67 (sessenta e sete) cursos de graduação, 8 (oito) cursos de doutorados e 20 (vinte) cursos de mestrados.

 

O estado de estagnação em que vivíamos, de forma resumida, era mais ou menos esse: no campus de Campina Grande, nenhum curso havia sido criado nos últimos 20 (vinte) anos; o campus de Patos, tal como fora criado, continuava com os mesmos dois cursos de graduação (Medicina Veterinária e Engenharia Florestal); situação semelhante era vivenciada pelo campus de Sousa, com apenas o Curso de Direito; e o campus de Cajazeiras continuava com os 5 (cinco) cursos da época de sua criação, todos na área de educação.

 

Hoje, após empreendida a expansão, essa é a nova configuração da Universidade Federal de Campina Grande:

 

o        campus de Cuité – 7 (sete) cursos de graduação, sendo 4 (quatro) na área de educação e 3 (três) na área da saúde;

o        campus de Pombal – 3 (três) cursos de graduação na área das engenharias;

o        campus de Sumé – 7 (sete) cursos de graduação, sendo 3 (três) na área das engenharias, 2 (duas) licenciaturas e 2 (dois) cursos de tecnologia superior;

o        campus de Cajazeiras – 6 (seis) novos cursos de graduação: 2 (dois) na área da saúde e 4 (quatro) na área da educação;

o        campus de  Sousa – 3 (três) novos cursos de graduação, na área das ciências humanas aplicadas;

o        campus de Patos 2 (dois) novos cursos de graduação, na área da saúde e na área da educação, além de 3 (três) cursos de mestrados e 1 (um) curso de doutorado;

o        campus de Campina Grande – 12 (doze) novos cursos de graduação, nas várias áreas do conhecimento, incluindo-se o curso de Licenciatura Indígena, ministrado em Baia da Traição.

 

Por fim, um dado que resume tudo isso: em 2002, oferecíamos 1.650 vagas no vestibular e hoje, para ingresso em 2011, oferecemos 4.750 vagas: um aumento, portanto, de quase 190 %.

 

Muito me honra quando afirmam que estou dando continuidade ao trabalho iniciado por Lynaldo Cavalcanti, ao expandir a abrangência da Universidade Federal de Campina Grande às regiões paraibanas que ainda carecem do suporte da educação superior para alcançar o desenvolvimento sustentável.

 

Porém, por mais inebriado que me deixe a vaidade, não posso deixar de reconhecer que a minha tarefa se torna pequena diante da grandiosa e consistente ousadia de Lynaldo, que anteviu possibilidades onde a visão mediana só via dificuldades.

 

Fico a imaginar, quase em devaneio, o que teria feito Lynaldo Cavalcanti, em um momento, como o atual, extremamente propício à expansão e interiorização do ensino superior. Teria ele dado ouvidos ao discurso, um tanto deletério, de que a expansão possa estar sendo feita em detrimento da consolidação? Ou teria articulado competentemente forças políticas, civis, comerciais, industriais e acadêmicas para expandir o ensino superior por todas as regiões da Paraíba, ainda desprovidas dessa modalidade de ensino?

 

Qual teria sido a sua escolha? Penso que Lynaldo Cavalcanti teria optado pela expansão! Daí porque enveredei por este caminho. Se tenho obtido sucesso em muitas ações que contribuem para o desenvolvimento da Paraíba, foi porque encontrei um caminho iniciado, foi porque tive um exemplo a seguir. Outras tantas ações, ainda necessárias à disseminação do conhecimento e ao desenvolvimento regional, estão sendo semeadas, com a certeza de que não faltarão seguidores dos ideais de Lynaldo Cavalcanti para a manutenção deste projeto de universidade cidadã, comprometida com o desenvolvimento da nossa região e o bem estar do nosso povo.

 

Não posso negar que sinto orgulho deste trabalho, desenvolvido com o auxílio de uma equipe que me possibilitou realizar esta façanha. No entanto, os dados da Educação Nacional ainda não nos permitem descansar. Segundo dados do Censo da Educação Superior 2009, foram registradas 2.985.137 vagas de ingresso em cursos de graduação presencial no Brasil, no ano de 2008. Desse total, apenas 344.038 (11,52%) foram ofertadas em instituições públicas.

 

Analisada a distribuição das matrículas em relação ao local de instalação das instituições de ensino superior, percebe-se significativa concentração de matrículas: na região Sudeste encontra-se 57,45% do total de vagas; a região Nordeste, onde se encontra cerca de 30% da população nacional, detém apenas 14,3% das vagas de ingresso registradas no país, enquanto a Paraíba detém 7,14% das vagas existentes no Nordeste, o que corresponde a apenas 1,02% do total nacional.

 

O percentual de 1,02% (somadas as vagas ofertadas pelas instituições públicas e privadas) do total de vagas de ingresso ao ensino superior no país assegura que apenas 4% da população de jovens paraibanos, entre 18 e 24 anos, faixa etária correspondente ao período de formação universitária, tenham acesso ao ensino superior. Uma análise mais detalhada mostra que em 58% do total dos municípios esta taxa é inferior a 1% (Cf. Programa das Nações Unidas para o DesenvolvimentoPNUD, 2003).

 

Com um Índice de Desenvolvimento Humano – IDH de 0,718, a Paraíba necessita ainda de mais expansão do ensino público superior para criar expectativas promissoras para toda a sua população jovem, e conseqüente desenvolvimento sócio-econômico do estado. O nível de pobreza da maioria da população paraibana é de vulto tamanho que assegurar a oferta do ensino superior nos municípios considerados pólos geoeconômicos não é suficiente para atender a demanda existente por educação superior.

 

Neste contexto, destaca-se a importância de expandir a oferta de vagas de ingresso no ensino superior por todas as micro-regiões do estado, pois, mapeada a atual oferta de educação superior na Paraíba, percebem-se ainda significativas zonas de exclusão universitária.

 

 

Dadas as características sócioeconômicas da região, observa-se a necessidade de se ofertar o ensino superior, com o máximo de eficiência econômica, em, pelo menos, 23 (vinte e três) pólos ou campus avançado de uma Instituição Federal de Ensino Superior já implantada no estado. Esta possibilidade afigura-se como uma opção bastante plausível porque, com um mínimo de infra-estrutura física e de recursos humanos, pólos (ou campus avançados) podem funcionar prescindindo de estrutura administrativa, já que podem atuar como extensões administrativas de campi universitários já instalados e consolidados.

 

Nestes pólos, a expansão de vagas de ingresso no ensino superior, para a população mais carente, pode ocorrer com a oferta de vagas no período noturno, com a mesma garantia de acesso a laboratórios, a bibliotecas e a outros recursos que assegurem ao alunotrabalhador o ensino de qualidade nas mesmas condições disponibilizadas aos estudantes do período diurno.

 

Com a certeza de que a educação superior pode ser ofertada em uma estrutura administrativamente mais econômica, pretendemos transformar a Universidade Federal de Campina Grande na maior Universidade Federal do Nordestino. Para isso, apontamos quatro metas a serem alcançadas:

 

o        Meta 1: criar 2 (dois) novos campi na Universidade Federal de Campina Grande, com a oferta de, pelo menos, 450 vagas de ingresso anuais. Estes novos campi devem ser instalados em Itaporanga, no Vale do Piancó, com a oferta de 200 vagas anuais, e em Itabaiana, no vale do Paraíba, com a oferta de 250 vagas anuais.

 

o        Meta 2: criar 12 (doze) novos cursos de graduação nos campi já existentes, com a oferta de 600 vagas de ingresso anuais.

 

o        Meta 3: criar um campus avançado, em Campina Grande, no bairro das Malvinas, para acomodar novos cursos que a comunidade acadêmica vem demandando, a exemplo do Curso de Cinema, o qual exige um complexo de laboratórios e estúdios que lhe são próprios e inerentes, podendo ir para esse campus cursos afins, tais como Arte e Mídia, Música, Comunicação Social e Desenho Industrial.

 

o        Meta 4: criar, pelos menos, 23 (vinte) pólos universitários em cidades paraibanas, prósperas e adjacentes aos campi já existentes, ou a serem criados, para a oferta de, no mínimo, 2 (dois) cursos de graduação, presencial ou a distância, por pólo, totalizando uma oferta mínima de 2.300 vagas de ingresso. Vislumbramos pólos nas seguintes cidades:

 

o        Teixeira

o        Santa Luzia

o        Catolé do Rocha

o        São Bento

o        Coremas

o        Uiraúna

o        São João do Rio do Peixe

o        Triunfo

o        São José de Piranhas

o        Bonito de Santa Fé

o        Monteiro

o        Serra Branca

o        Taperoá

o        Boqueirão

o        Picui

o        Barra de Santa Rosa

o        Piancó

o        Conceição

o        Princesa Isabel

o        Juripiranga

o        Pedras de Fogo

o        Queimadas

o        Esperança

 

Minhas senhoras, meus senhores,

 

Isso tudo pode parecer um sonho! Mas, como diz Fernando Pessoa, “o homem é do tamanho do seu sonho.” E o meu sonho não é só levar a educação superior a cada jovem que dela necessite... O meu sonho é também ver a Universidade Federal de Campina Grande reconhecida como a maior e a melhor Universidade pública do Nordeste.

 

Muito Obrigado!”


Data: 16/12/2010