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Criação de escola bilíngue em Sumé é discutida entre UFCG e prefeitura do município

Discutir a criação de uma escola bilíngue na cidade de Sumé para atender aos surdos do município e de outras cidades da região do Cariri paraibano. Esse foi o objetivo de uma reunião realizada na tarde desta quinta-feira, 17, entre a direção do Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido (CDSA) da UFCG, coordenação da Unidade Acadêmica de Educação do Campo e a Prefeitura Municipal de Sumé.

 

Participaram da reunião o diretor do CDSA, professor Márcio Caniello, o vice-diretor, Vanderlan Leite, as coordenadoras das Unidades Acadêmicas de Educação do Campo – professora Socorro Silva e de Tecnologia do Desenvolvimento – professora Glauciane Coelho, a professora da disciplina de Libras, Shirley Barbosa das Neves Porto, o prefeito de Sumé, Francisco Duarte da Silva Neto, acompanhado das secretarias de Educação, Betânia Macedo da Silva Brito e de Ação Social, Donzília Martiniana da Silva Neta, além de outros servidores do Centro.

 

Durante a reunião ficou definido que o CDSA juntamente com Programa de Saúde da Família fará um mapeamento para identificar o número de surdos existentes na região de Sumé. A partir dessa informação será realizada uma capacitação com professores que atuam na cidade e posteriormente ser efetivada a fundação da Escola Bilíngue no município.

 

O mapeamento será iniciado já na próxima semana através da Secretaria da Assistência Social de Sumé, como ponto de partida para a fundação da escola bilíngue. “A prefeitura da cidade de Sumé comprou a ideia que surgiu a partir de um minicurso sobre o tema em questão, realizado no evento De Repente Beat, realizado no final de 2010”, destaca Shirley Porto.

 

 “Pensar a realidade social do semiárido paraibano, mais especificamente, a realidade de inclusão social e educacional das pessoas Surdas na região do município de Sumé, se faz emergente em um momento de redefinição do papel dos sujeitos no movimento da história a partir da reelaboração, por cada indivíduo, de seus lugares na sociedade”.

 

 “Para mudar essa realidade vigente é necessário que um movimento de fomento da organização da comunidade surda se institua e a fundação da escola bilíngue para surdos é parte indispensável a este processo, pois no atual momento social e educacional é na escola bilíngue que relações sociais significativas serão construídas entre seus pares (surdos e surdos) e entre surdos e ouvintes”, finaliza.

 

(Rosenato Barreto - Assessoria de Imprensa CDSA/UFCG)


Data: 18/03/2011