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Professora da UFCG dirige textos de Paulo Pontes e Molière em projeto do Sesc

As leituras dramatizadas serão apresentadas nos dias 29 e 30 de março em Campina Grande

 

A professora da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Eliane Lisbôa, vai dirigir nos dias 29 e 30 de março os textos Gota D’água, do dramaturgo campinense Paulo Pontes escrito em parceria com Chico Buarque, e Escolas das Mulheres, do autor francês Jean-Baptiste Poquelin, conhecido pelo pseudônimo de Molière.

 

As apresentações gratuitas acontecerão a partir das 19h no Cine-Teatro do Sesc Centro, em Campina Grande, e fazem parte do projeto Dramaturgia: Leituras em Cena, realizado pelo Sesc Paraíba em parceira com o Departamento Nacional da instituição. A leitura dramatizada é um tipo de encenação diferente da tradicional. Nela, os atores com texto na mão têm que passar a mensagem ao público com desenvoltura e com poucas técnicas e adereços teatrais.

 

Gota D’água

 

O texto retrata as dificuldades vividas por moradores de um conjunto habitacional, a Vila do Meio-Dia. Com este pano de fundo, constrói-se o drama vivido por Joana e Jasão. Este vai abandonar Joana para casar-se com Alma, filha do rico Creonte, principal explorador dos moradores do conjunto.  Sem suportar o abandono, e para vingar-se, Joana mata os dois filhos e suicida-se. Escrita em 1975, Gota d’água tem sua idéia original derivada de trabalho de Oduvaldo Viana Filho, o Vianinha, que adaptara a peça grega clássica de Eurípedes sobre o mito de Medéia,  para a televisão.

 

Escola de Mulheres

 

Escrita em 1662, a peça conta a historia de Arnolfo, homem de idade avançada, cujo maior temor na vida é o de tornar-se corno.  Para livrar-se do perigo, Arnolfo resolve criar uma menina desde pequena e educá-la de maneira a fazer com que se torne uma esposa exemplar e devotada. Para isso, a mantém na mais perfeita ignorância. Inês, embora ingênua e vivendo confinada, apaixona-se e é correspondida pelo jovem Horácio, filho de um grande amigo de Arnolfo. Resultado das artimanhas da comédia este faz do próprio Arnolfo o confidente de seus amores, sem saber que se trata do “bruto” que mantém Inês trancafiada. A peça avança no jogo destes amores secretos que, depois de diversas idas e vindas, vai encontrar o seu feliz desenlace.

 

(Gloriquele Mendes - Ascom/UFCG)


Data: 28/03/2011