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Grupo PET da UFCG em Sumé aprova trabalho em encontro nacional

 

O grupo PET do Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido da Universidade Federal de Campina Grande (Campus Sumé) em menos de um ano de funcionamento já produz seus frutos aprovando trabalho científico para ser apresentado no Encontro Nacional de Grupos PET (ENAPET), que será realizado na Universidade Federal de Goiás, em Goiânia, entre os dias 12 e 16 de Julho deste ano.

 

O trabalho Avaliação de Políticas Públicas no Semiárido Brasileiro: Primeiras Incursões” é um dos primeiros resultados dos estudos teóricos e empíricos realizados pelo grupo sob a orientação do professor Irivaldo Oliveira, fazendo parte de uma pesquisa mais ampla desenvolvida pelo PET no CDSA.

 

O PET, que possui 12 estudantes, apresentará o trabalho na modalidade oral. O trabalho aborda o conceito de políticas públicas e os dados preliminares  referentes às políticas desenvolvidas em 10 municípios do Cariri, dentre elas de saúde e meio ambiente.

 

O evento é um espaço para debater e destacar a presença dos grupos tutoriais nos cursos de graduação e sua importância para o crescimento acadêmico, na sua tríade ensino, pesquisa e extensão, afirmando os esforços contínuos do MEC para a melhora do ensino no país, considerando o PET um elemento multiplicador dentro da instituição na qual está vinculado.

 

“Nesse contexto, também não podem ser negligenciadas as discussões sobre o andamento e as ações dos grupos PET de todo país. Dessa forma, o ENAPET é um evento nacional de cunho fundamental para a melhoria do ensino, pesquisa e extensão das universidades brasileiras”, destaca o professor Irivaldo.

 

“Atualmente a Universidade Federal de Campina Grande já conta com 15 grupos PET, tendo havido o acréscimo de 9 grupos só no ano de 2010, o que demonstra a importância estratégica que o MEC atribui à instituição, relativamente nova no cenário das IFES”.

 

O PET

 

O Programa de Educação Tutorial (PET) foi criado para apoiar atividades acadêmicas que integram ensino, pesquisa e extensão. Formado por grupos tutoriais de aprendizagem, o PET propicia aos alunos participantes (petianos), sob a orientação de um tutor, a realização de atividades extracurriculares que complementem a formação acadêmica do estudante e atendam às necessidades do próprio curso de graduação.


O PET vincula-se ao Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Educação Superior  e é regido pela Portaria 976/2010, que define esta modalidade de formação acadêmica como educação tutorial desenvolvida em grupos organizados a partir de cursos de graduação das instituições de ensino superior do País, orientados pelo princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.

 

No ano de 2010, o PET sofreu uma modificação significativa na sua estrutura, a partir das Portarias 975 e 976 do MEC (julho de 2010). Estas portarias definem um novo formato legal para o programa e modificam sensivelmente o funcionamento e o próprio processo de formação patrocinado (ou mediado) pelo PET. A desvinculação dos grupos com a graduação, a criação dos grupos já com 12 bolsistas (fim do processo de implementação gradual), a expansão via Edital, a redução da representatividade dos grupos nas suas instâncias decisórias e a rotatividade imposta de tutores estão no centro das discussões desencadeadas pelas portarias.


Os grupos PET são representados nacionalmente pela Comissão Executiva Nacional dos Grupos PET (CENAPET), cujos fins essenciais são congregar, coordenar e representar com autonomia os interesses dos grupos PET em âmbito nacional, perante as instituições competentes da sociedade e do Governo Federal (Art. 5º do Regimento da CENAPET). Dentre as atribuições da CENAPET está a de promover e incentivar a integração e articulação dos integrantes do PET por meio de eventos, dentre eles o Encontro Nacional dos Grupos PET (ENAPET).


No cenário atual da educação universitária do Brasil com a expansão das universidades federais decorrente do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI) e com o fortalecimento do ensino à distância, é importante ressaltar que discutir o programa PET, assim como os grupos PET, junto à comunidade acadêmica é fundamental para fortalecer o programa do MEC-SESU.


(Rosenato Barreto com informações do professor Irivaldo Oliveira)


Data: 21/06/2011