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CNPq debate a Extensão Tecnológica no Brasil

A Comissão de Ciência, Tecnologia e Informática, a Comissão Especial do Plano Nacional de Educação (PNE) e o Conselho de Altos Estudos e Avaliação Tecnológica promoveram na última terça-feira (16), na Câmara dos Deputados, em Brasília, o seminário A Extensão Tecnológica no Brasil.

 

Os principais objetivos foram discutir as demandas emergentes, bem como as iniciativas em andamento para expandir a extensão tecnológica, capacitar a população e assegurar a transferência de tecnologia para promover a inovação nas empresas. O atual cenário exige um significativo esforço institucional para consolidar uma política pública capaz de gerar mão de obra técnica compatível com as necessidades de longo prazo do país.

 

O painel 2, sobre Capacitação tecnológica da população, teve as exposições do presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI), Glaucius Oliva; do pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Kepler Euclides Filho; do coordenador do Fórum Nacional de Pró-reitores de Extensão (Forproex), Cipriano Maia de Vasconcelos, e do coordenador nacional do Fórum de Extensão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Forproext), Wyllys Albel Farkatt Tabosa.

 

Na apresentação O CNPq e suas ações voltadas para a Inovação e a Extensão Tecnológica, Oliva pontuou sobre os avanços e desafios do Brasil. Segundo ele, houve um importante crescimento e desconcentração da Ciência e Tecnologia do país nos últimos anos, a produção científica nacional cresce cinco vezes mais que o resto do mundo, contudo a Inovação nas empresas ainda está aquém das necessidades nacionais e abaixo da média dos países desenvolvidos.

 

“Mais de 80% dos doutores vão para a academia e temos o desafio de colocar os jovens doutores nas empresas. A inovação tecnológica ainda é tímida, temos apenas 5% dos doutores atuando nas empresas”, afirmou. O presidente ainda destacou as ações do CNPq para promover a transferência de tecnologia capaz de gerar conhecimento, emprego e renda para a sociedade, como o Programa de Tecnologia e Extensão Inovadora que concedeu cerca de 10 mil bolsas, apenas em 2010.

 

Oliva também falou sobre os 122 Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs). “O Programa já recebeu grande volume de investimentos para promover a pesquisa e a transferência de tecnologia. Ao todo foram aportados R$ 607 milhões”. Ele antecipou ainda as futuras ações da agência como o lançamento de uma chamada voltada aos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia , e instituições congêneres e a implementação do Programa de Bolsas Iniciação ao Extensionismo (Pibiex), entre outras.

 

(Assessoria de Comunicação Social do CNPq)


Data: 18/08/2011