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Agência de publicidade lança livro apoiado pelo CNPq com pesquisas sobre novas mídias

A agência de publicidade Propeg lançou nesta quarta (26), em Salvador (BA), o livro Publicidade digital: formatos e tendências da nova fronteira publicitária organizado pelos professores Wilson Gomes e Lucas Reis, da Universidade Federal da Bahia (Ufba).

 

A publicação, apoiada pelo CNPq, Capes e Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb), reúne artigos e ensaios escritos por bolsistas de graduação e pós-graduação do Observatório de Publicidade em Tecnologias Digitais da Ufba, departamento que foi criado pelo convênio entre a agência e a Universidade, juntamente com as três entidades de fomento. A parceria possibilita a estudantes da Faculdade de Comunicação uma bolsa de pesquisa para investigar o que há de mais inovador na comunicação para a web.

 

O livro traz pesquisas em segmentos como marketing de buscas, mobile, mídia on-line, redes sociais, crises de imagem na web, marketing viral, mobile marketing e política on-line e estará disponível para download no site da agência em breve.

 

Para criar o Observatório, a Propeg buscou o professor Gomes, doutorado em filosofia pela Pontificia Università San Tommaso D'aquino e pós-doutorado pela USP. No total, são oito pesquisadores bolsistas (graduandos em jornalismo e produção cultural) e um coordenador adjunto. “A recepção tem sido excelente, manifestada no enorme interesse dos que participam do laboratório como pesquisadores e no grande número de estudantes aguardando uma oportunidade de participar. Não tenho mais pesquisadores, mesmo trabalhando sem remuneração, apenas porque não tenho espaço físico para tanto”, relata o professor-tutor.

 

Transferência

 

A rotina no laboratório é rígida. Ela prevê que cada bolsista frequente o espaço, de segunda a sexta-feira das 13h às 18h, abrace um tema e o destrinche para a produção de artigos para periódicos acadêmicos e em relatórios para a agência. O prazo para a pesquisa varia entre dois a quatro meses.  Nesse processo, a Propag absorve a tecnologia investigada pelos pesquisadores e a transfere para seus clientes em primeira mão.  Os estudantes, além da bolsa, conquistam créditos para fortalecer seu currículo acadêmico.

 

A Propeg investe R$ 60 mil/ano com as bolsas, além de ter colaborado com a infraestrutura física. O espaço tem oito computadores com configuração avançada, todos ligados à internet banda larga da Rede Ufba, que integra a Rede Nacional de Pesquisa (RNP) e uma superimpressora. O CNPq e a Capes investiram R$ 40 mil em equipamentos. A Fabesp investiu R$ 5 mil.

 

Largamente aplicado nos Estados Unidos e Europa, esse tipo de convênio é raro no Brasil. Nele, universidade e empresa compartilham os custos das pesquisas de inovação e rateiam seus possíveis benefícios. No País, as experiências mais antigas e mais bem desenhadas desse tipo de experiência se restringem às Ciências Agrárias, Ciências Biológicas, Ciências da Saúde e Ciências Exatas. Com a iniciativa da Propeg abre-se o caminho para investimentos em pesquisas nas Ciências Humanas, no caso específico, a Comunicação Publicitária.

 

(Assessoria de Comunicação Social do CNPq)


Data: 26/10/2011