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Efetivo policial não tem correlação com taxas de homicídio no NE, afirma pesquisador da UFCG

Levantamento foi feito com base no efetivo policial civil e militar dos nove estados nordestinos

 

O déficit no efetivo de policias civil e militar não tem correlação com as altas taxas de homicídio registrados na Região Nordeste. Foi essa conclusão a que chegou o pesquisador da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), José Maria Nóbrega Jr., após fazer um levantamento do efetivo policial nos nove estados nordestinos.

 

No levantamento, ele calculou a taxa de homicídio para cada 100 mil habitantes e, com base no resultado destes dados, fez uma correlação entre taxa de homicídios e o número de policiais civil e militar da região. Os números dessa correlação se aproximaram de zero, apontando que não existe correlação entre o baixo número de policiais e as altas taxas de homicídio.

 

“Isso nos aponta para a fragilidade das explicações que se baseiam no efetivo, ou crescimento simples do efetivo, como fator decisivo, ou determinante, ou até mesmo significante para a redução ou controle da violência homicida na nossa região”, afirma o pesquisador que acrescenta ainda que “as taxas de homicídios podem crescer, diminuir, ou se manter estáveis, sem ter como causa ou explicação o déficit policial”.

 

Os dados do levantamento são de 2007, último ano com números disponíveis no Ministério da Justiça.

 

Para mais detalhes, acesse os dados do levantamento.

 

(Gloriquele Mendes – Ascom/UFCG – 18.05.12)


Data: 18/05/2012