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Maioria das universidades rejeita proposta de reajuste do governo

A maioria das assembleias de docentes das universidades, institutos e centros tecnológicos federais rejeitou a segunda proposta de reajuste apresentada pelo governo no último dia 24. De acordo com o sindicato da categoria, 48 de 57 instituições de ensino superior votaram pela continuidade do movimento.

 

Os professores devem voltar a se reunir com o secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, na noite de amanhã, para dar uma resposta oficial à proposta da União.

 

O governo federal ofereceu reajuste de 25% a 40% a ser aplicado em três anos ao salário dos docentes, em lugar dos aumentos a partir de 12% inicialmente sugeridos.

 

A Andes (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior) aponta, porém, que reivindicações importantes acerca de progressão de carreira, gratificações e avaliação de desempenho não foram contempladas.

 

"Ele [Ministério do Planejamento] está aguardando nossa avaliação. Até o momento, a maioria das instituições está rejeitando a proposta. Vamos sistematizar esses resultados e redigir uma posição oficial até o fim do dia de hoje", explicou Marinalva Oliveira, presidenta da Andes.

 

Os professores são apenas um dos 29 setores do funcionalismo público paralisado. Na manhã desta terça-feira, a Condsef (Confederação dos Trabalhadores do Serviço Público Federal) e outras entidades representativas participaram de um protesto na Esplanada dos Ministérios. De acordo com Sérgio Ronaldo da Silva, diretor do Condsef, protestos semelhantes ocorrem em outras unidades da Federação.

 

Ontem (30), os trabalhadores anunciaram a intenção de endurecer a greve, pelo fato de o governo federal ter suspendido as negociações, que serão retomadas somente a partir do dia 13 de agosto. O dia 31 de julho havia sido fixado como prazo final para o Ministério do Planejamento apresentar uma proposta às categorias paralisadas.

 

(Folha.com)


Data: 31/07/2012