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Estudantes brasileiros dão depoimento sobre intercâmbio nos EUA e estágio na Nasa

Em depoimentos gravados pela embaixada brasileira em Washington, os estudantes brasileiros Ludmila Pontremolez e Tito da Silva, bolsistas do Programa Ciência sem Fronteiras, contam sobre a chegada aos Estados Unidos, o contato com outras culturas e a experiência acadêmica.

 

Ludmila e Tito fazem parte de um grupo de estudantes selecionados pelo Ciência sem Fronteiras (CsF) na modalidade graduação sanduíche que realizaram estágios de verão na Agência Espacial Americana (NASA). Após o período letivo na universidade Católica da América (CUA), em Washington, os bolsistas seguiram para o NASA Goddard Space Flight Center, em Greenbelt.

 

Confira os depoimentos:

 

Ludmila Pontremolez

 

Tito Fideles

 

A pesquisadora brasileira, Duilia Fernandes de Mello, professora associada da CUA e doutora em astronomia pela Universidade de São Paulo (USP) foi a responsável por conseguir esta oportunidade para os estudantes brasileiros. Mello, que trabalha com imagens do telescópio Hubble, explica como foi o recrutamento dos estudantes brasileiros. "O Ciência sem fronteiras vai além dos livros, levará uma rede de conhecimento para o Brasil e acredito que terá grande impacto no futuro do país", afirma.

 

Duília Mello

 

Ciência sem Fronteiras


Lançado em dezembro de 2011, o programa Ciência sem Fronteiras já concedeu cerca de 17 mil bolsas. A meta do programa é oferecer 101 mil bolsas até 2015. Serão 75 mil por parte do governo federal e o restante com ajuda da iniciativa privada. A expectativa até o fim deste ano é chegar a 20 mil bolsas, com investimento aproximado de R$ 1,12 bilhão. Os editais lançados até o momento selecionaram bolsistas para intercâmbio nos Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Alemanha, França, Itália, Bélgica, Holanda, Espanha, Portugal, Austrália e Coréia do Sul.

 

O programa promove a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileiras por meio do intercâmbio e da mobilidade internacionais de estudantes, professores e pesquisadores. A oferta de bolsas prevê as modalidades graduação-sanduíche, educação profissional e tecnológica e pós-graduação — doutorado-sanduíche, doutorado pleno e pós-doutorado.

 

Pelo programa, estudantes de graduação e de pós-graduação podem fazer estágio no exterior para manter contato com sistemas educacionais competitivos em relação à tecnologia e inovação. Além disso, o Ciência sem Fronteiras tenta atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar, por tempo determinado, no Brasil.

 

(Capes)


Data: 16/10/2012