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Edilson Amorim é eleito reitor da UFCG

Com Vicemário Simões, eleito vice-reitor, Amorim dirigirá a universidade no quadriênio 2013-2017

 

O professor Edilson Amorim foi eleito reitor da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e irá dirigir os rumos da instituição nos próximos quatro anos. O resultado da votação saiu na madrugada desta sexta-feira, dia 7.

 

Dos 7.421 votantes, considerando os percentuais ponderados - conforme a resolução que rege o processo de escolha de reitor da instituição -, 66,9% optaram por Edilson Amorim, enquanto 33,1% escolheram o professor Amauri Fragoso.

 

O reitor eleito afirmou que o resultado confirma a expectativa nutrida em todo o processo eleitoral “em função do trabalho realizado e da campanha empreendida” por entender que, juntamente com professor Vicemário Simões, eleito vice-reitor, contribuíram para o melhor debate.

 

“Penso que esta eleição, com apenas duas chapas postulantes, teve um componente plebiscitário, ou seja a aprovação de um projeto em implantação. Evidente que, como se trata de uma transição, há uma expectativa muito grande em relação a mudanças”.

 

Amorim afirmou ainda que a universidade vai ser cada vez melhor e será uma universidade de todos. “De todos os professores, servidores e estudantes. Incorporando um pouco o aprendizado obtido durante essa caminhada, que foi também um aprendizado com a chapa adversária”.

 

Para ele, o futuro da UFCG será muito promissor e academicamente superior, “porque serão supridas as demanda resultante da expansão e que fortes investimentos serão feitos para reforçar a qualidade do ensino, da pós-graduação, da extensão e da administração”.

 

“A Universidade Federal de Campina Grande será de excelência, não só no aspecto acadêmico. Ambicionamos atingir a excelência na área administrativa, para um melhor suporte ao sucesso das atividades acadêmicas”, concluiu.

 

Diálogo e ações

 

Nos primeiros meses de gestão, segundo Amorim, será posto em prática um plano de mudança administrativa e de infraestrutura - sobretudo no campus de Campina Grande -, e serão estabelecidos diálogos com a graduação, pós-graduação, pesquisa e extensão para dinamizar as ações em desenvolvimento.

 

Reunir-se com as unidades acadêmicas e com os centros de ensino para - a partir da divulgação do programa de trabalho construído durante a campanha eleitoral -, absorver outras contribuições que possam ser traduzidas em resposta à comunidade, é uma das primeiras ações.

 

“Precisamos converter esse resultado eleitoral em discussão e reflexão que, num prazo de seis meses, marquem uma diferença qualitativa”, ponderou.

 

Terceira universidade do Nordeste em ensino

 

“Aos que criticaram o processo de expansão da UFCG, afirmando ter sido em detrimento da qualidade de ensino, o Índice Geral de Cursos (IGC 2011) trouxe a resposta nessa quinta-feira, dia da nossa eleição”, lembrou Amorim, comentando o terceiro lugar no Nordeste em qualidade de ensino obtido pela UFCG.

 

“Tínhamos a consciência de que estávamos expandindo a universidade sem prejuízo da qualidade. A prova disso é que somos a terceira universidade do Nordeste, a frente de outras instituições historicamente enraizadas”, comentou, afirmando que a interiorização da UFCG se deu com qualidade e inclusão social.

 

A UFCG obteve conceito 4 (IGC contínuo 3,48), de um máximo de 5 (conseguido por apenas 27 das 2.136 universidades, faculdades e centros universitários avaliados).

 

Modernização, internacionalização e cultura

 

O reitor Thompson Mariz disse esperar do reitor eleito políticas administrativas que promovam a modernização, internacionalização, implantação da educação a distância e investimentos na cultura para uma interação maior com a sociedade.

 

“Ampliar o intercâmbio internacional, modificar o projeto pedagógico dos cursos - que ainda insistem em permanecer com projetos antiquados -, incentivar grupos emergentes na pós-graduação, ampliar a assistência estudantil, consolidar a infraestrutura e interiorizar mais ainda a universidade são caminhos que aponto”, disse.

 

Mariz reforçou que é necessário promover maior interação com a sociedade, através da cultura, criando uma filarmônica, museu, teatro, televisão e rádio universitária. “Instalamos a universidade, a organizamos internamente, preparando-a para esse caminho. Agora, cabe ao futuro reitor conduzi-la por caminhos que a faça crescer e brilhar ainda mais”.

 

Relatório

 

Na próxima terça-feira, dia, 11, a comissão eleitoral apresentará ao Colegiado Pleno do Conselho Universitário o relatório do processo de escolha do novo reitor.

 

(Marinilson Braga, 07.12.2012)


Data: 07/12/2012