Assembleias das unidades acadêmicas e conselhos de centros reavaliarão decisão

Estudantes do curso de Medicina do campus de Campina Grande foram recebidos na manhã desta quinta-feira, dia 8, pelo reitor Edilson Amorim. Eles promoviam uma manifestação contra a pré-adesão da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) ao programa Mais Médicos do governo federal. O encontro aconteceu no Centro de Extensão José Farias da Nóbrega.

Durante cerca de três horas, reitor e alunos debateram sobre pontos conflitantes e convergentes do programa, pelos prismas políticos, educacional, estudantil e da gestão universitária.

Além de solicitar uma reavaliação sobre a adesão ao programa e se posicionar favoráveis ao Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeiras (Revalida), os estudantes reivindicaram mais professores e preceptores, como também melhorias estruturais no Hospital Universitário Alcides Carneiro (HUAC).

Edilson Amorim acatou o pedido de reabertura das discussões sobre a adesão, no âmbito dos centros de Ensino  -  Centro de Formação de Professores (CFP), campus de Cajazeiras, e do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS) – e afirmou que as decisões tomadas pelas assembleias das unidades acadêmicas e os conselhos de centro serão respeitadas, podendo a UFCG reconsiderar, ou não, a pré-adesão.

Quanto à contratação de mais médicos e preceptores, a reitoria solicitou ao MEC (em março) a liberação de 80 vagas para os cursos da área de Saúde e, também aguarda resposta, o número de preceptores que serão disponibilizados para UFCG pela Diretoria de Educação e Saúde do Ministério, cujo titular é um professor da UFCG, Vinícius Ximenes.

No período da tarde, o reitor teve audiência com a direção do HUAC e tratou das demandas referentes à infraestrutura e acesso ao restaurante daquela unidade. As duas reuniões contaram com a presença do secretário de Recursos Humanos da UFCG, Homero Gustavo.

(Marinilson Braga – Ascom/UFCG – 08.08.13)