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Mesmo com melhora, brasileiro ainda tem baixa proficiência em inglês, diz estudo

Brasil subiu nove posições, mas fica entre países com baixo desempenho na língua estrangeira

 

As competências do brasileiro na língua inglesa melhoraram em 2013, de acordo com a terceira edição do EF EPI (Índice de Proficiência em Inglês), índice mundial de competência em inglês. Os números divulgados pela EF Education First, apontam melhora também nos outros países que compõem os Brics - Rússia, Índia e China. Apesar de ter subido oito posições, o Brasil ainda fica entre os países com baixa proficiência.

 

O ranking aponta também estagnação em Hong Kong, Japão, Coreia do Sul, Itália, Alemanha e México e declínio dos franceses na habilidade em inglês. Para produzir o índice, a EF Education First avaliou gramática, vocabulário, leitura e compreensão de 750 mil adultos em 60 países.

 

Além do ranking que lista os países e territórios de acordo com seus conhecimentos na língua inglesa, o EF EPI inclui uma análise da evolução de cada país nos últimos seis anos, usando dados de testes realizados com mais de 5 milhões de adultos.

 

No ranking de 2013, o Brasil aparece na 38ª posição, com 50.07 pontos, com uma avaliação de proficiência baixa. Em 2012, o País estava em posição inferior: 46º colocado, com avaliação de proficiência muito baixa. Na América Latina, o país aparece atrás de Argentina (19ª posição), Uruguai (29ª) e Costa Rica (37ª). O levantamento mostrou, contudo, que o Brasil conseguiu um crescimento de 2,80 pontos no ranking, mais do que Suécia, Equador, Líbia, Taiwan e Venezuela. Entre os países que compõem os Brics, o Brasil permanece com a pior pontuação, pois Índia cresceu 7,03 pontos, Rússia 5,29 pontos, e China teve um aumento de 3,15 pontos.

 

De acordo com as avaliações, qualquer resultado superior a dois pontos indica uma significativa mudança na habilidade com a língua inglesa. "A comparação dos países com os seus vizinhos, parceiros comerciais e rivais fornece um estudo sobre as divergentes prioridades nacionais e as políticas educacionais ao redor do mundo", disse, em nota, Christopher McCormick, diretor de assuntos acadêmicos e da rede de pesquisa universitária da EF.


Confira o ranking: 


1 Suécia
2 Noruega
3 Holanda
4 Estônia
5 Dinamarca
6 Áustria
7 Finlândia
8 Polônia
9 Hungria
10 Eslovênia
11 Malásia
12 Singapura
13 Bélgica
14 Alemanha
15 Letônia
16 Suíça
17 Portugal
18 Eslováquia
19 Argentina
20 República Tcheca
21 Índia
22 Hong Kong
23 Espanha
24 Coreia do Sul
25 Indonésia
26 Japão
27 Ucrânia
28 Vietnã
29 Uruguai
30 Sri Lanka
31 Rússia
32 Itália
33 Taiwan
34 China
35 França
36 Emirados Árabes Unidos
37 Costa Rica
38 Brasil
39 Peru
40 México
41 Turquia
42 Irã
43 Egito
44 Chile
45 Marrocos
46 Colômbia
47 Kuwait
48 Equador
49 Venezuela
50 Jordânia
51 Qatar
52 Guatemala
53 El Salvador
54 Líbia
55 Tailândia
56 Panamá
57 Casaquistão
58 Argélia
59 Arábia Saudita
60 Iraque

 

(Estadão)


Data: 05/11/2013