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Manifestantes impedem rediscussão da adesão do HUAC à Ebserh

Grupo de sindicalistas, estudantes e servidores ocupou o auditório da Reitoria. Não aprovação impede federalização do hospital de Cajazeiras, construção de nova unidade e inviabiliza a ampliação dos serviços prestados à população

 

A ocupação do auditório durante reunião do Colegiado Pleno do Conselho Universitário da UFCG, na manhã desta sexta-feira, dia 20, por um grupo de sindicalistas, estudantes e servidores, inviabilizou a rediscussão da adesão do Hospital Universitário Alcides Carneiro (HUAC) à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).

 

O reitor Edilson Amorim, após cancelar a sessão, convocou a equipe administrativa da universidade e os diretores de centro de ensino para uma avaliação das consequências do fato, visando definir ações administrativas que respondam à sociedade quanto ao destino dos três hospitais universitários:

 

“Estamos definindo quais serão os próximos passos. É preciso evitar o descredenciamento e a estagnação do HUAC, a paralisação do processo de federalização do Hospital Universitário Júlio Bandeira (HUJB), em Cajazeiras, e garantir a construção de outro hospital universitário, também em Cajazeiras, com 200 leitos.

 

Novo cenário

 

De acordo com o reitor, a rediscussão do tema é necessária porque o MEC comunicou à UFCG que não há adesão parcial por parte de qualquer universidade.

 

“Se uma universidade tem mais de um hospital, a adesão da instituição deve, necessariamente, abranger todas as unidades”, explicou Edilson Amorim, “pois, ao MEC e, portanto, ao governo federal, não interessa ter, na mesma instituição, modelos diferenciados de gestão hospitalar”.

 

Se o HAUC não aderir à Ebserh, além de ficar impossibilitado de manter e ampliar os serviços atualmente prestados à população em Campina Grande, será barrada a federalização do Hospital Universitário Júlio Bandeira (HUJB), de Cajazeiras, para o qual a empresa prevê a construção de um novo hospital - com 200 leitos e 124.000m², com investimentos em torno de R$ 200 milhões -, incluindo reformas na atual instalação.

 

“Desse modo, teríamos, em Cajazeiras, dois hospitais universitários: um materno-infantil (HUJB) e um hospital geral”, ressaltou Edilson Amorim, também chamando atenção para a liberação de concurso público para contratação do quantitativo de profissionais necessário para os três hospitais.

 

(Marinilson Braga - Ascom/UFCG - 20.12.13)


Data: 20/12/2013