Um grupo de trinta estudantes dos cursos de Gestão Pública,Agroecologia e Engenharia de Produção do Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido (CDSA) da UFCG, campus de Sumé, acompanhados do professor Luiz Antonio Coêlho, da Unidade Acadêmica de Educação do Campo e do coordenador do curso de Engenharia de Produção, Robson Fernandes, realizou, no último dia 14 de fevereiro, uma visita técnica ao Banco Palmas, no conjunto Palmeiras, em Fortaleza, Ceará. O banco solidário serve de referência para empreendimentos solidários nacionais e até internacionais.

De acordo com professor Luiz Antonio o objetivo geral da visita foi unir a teoria à prática da Economia Solidária, e para isso "nada melhor que visitar uma comunidade que teve transformações sociais, educacionais e econômicas via Economia Solidária e, sendo assim, o objetivo foi totalmente contemplado".

"O tema Economia Solidária ganha cada vez mais novos espaços e maior visibilidade social. Esta nova economia possui como grandes pilares os princípios da solidariedade, igualdade e justiça e é representada principalmente por cooperativas, moeda social, fábricas recuperadas e feiras agroecológicas, que contemplam a autogestão em seu dia a dia", disse o professor Luiz Coêlho, que ministra a disciplina "Economia Solidária".

Na ocasião, os estudantes participaram de palestras com Neide Costa (Coordenação pedagógica), Maria de Fátima (Atendimento ao público) e Asier Ansorena (Assessor de crédito nacional).

"É fundamental que os alunos do Curso de Tecnologia Superior em Gestão Pública ou de qualquer curso superior possuam noções sobre economia solidária, consumo consciente e ético e noções sobre trabalhos comunitários para assim terem uma formação voltada para a cidadania e para a melhoria social", enfatizou Coêlho.

"Os estudantes que vislumbraram o mundo da economia solidária e seus princípios na prática. Com isso, a universidade se aproxima mais das problemáticas contemporâneas, formando assim profissionais voltados à sustentabilidade e ao real desenvolvimento social e econômico", finalizou.

(Rosenato Barreto - CDSA/UFCG)