Estarão abertas até a próxima sexta, dia 15, no Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido (CDSA) da UFCG, campus de Sumé, as inscrições para o curso Libras para Ouvintes. O curso é voltado, na sua essência, a familiares de pessoas surdas, professores e demais pessoas da comunidade interessadas em aprender a Língua Brasileira de Sinais. Serão selecionados 25 alunos por ordem de inscrição.

A inscrição será efetuada mediante preenchimento de ficha de inscrição disponível na sala de aula para surdos da Escola Zélia Braz, no bairro de Várzea Redonda em Sumé (para familiares dos surdos) e na Secretaria da Unidade Acadêmica de Educação do Campo do CDSA (para a comunidade em geral).

As aulas serão expositivas e práticas, utilizando recursos como vídeos, filmes, jogos, além de textos para leitura e debate. Também serão realizadas como metodologia atividades em grupo (teatro, diálogo).

O curso será ministrado das 8h às 10h das quintas-feiras, com início previsto para o dia 21 de agosto e término em 18 de dezembro deste ano. As aulas serão na língua alvo (Libras), propiciando aos alunos conhecimentos sobre aspectos culturais e linguísticos da pessoa surda. Sua organização será a partir de situações comunicativas em contextos diversificados de uso da Libras.

O curso abordará o seguinte conteúdo: língua, saudações, alfabeto manual e seus usos na libras, numero cardinais e quantidades, advérbios de tempo, hora, família, pronomes pessoais, matérias / cores, objetos escolares, adjetivo em libras, verbos direcionais, parâmetros formacionais dos sinais, profissões, identidade surda, meios de comunicação e transportes, pronomes interrogativa, conversão em Libras.

“Percebemos um quantitativo significativo de pessoas surdas neste município que, entretanto, enfrentas muitas barreiras de comunicação nos mais diversos espaços de convivência social. Diante desta realidade, no intuito de possibilitar conhecimentos sobre a surdez numa perspectiva cultural, é necessário oportunizar o acesso a aprendizagem da Libras aos familiares de pessoas surdas e demais pessoas da comunidade para que de fato possa existir efetivas relações de comunicação e convivência social”, disse a professora Joyce Gomes de Alencar, coordenadora do curso.

(Rosenato Barreto - CDSA/UFCG)