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29 de agosto - Dia Nacional de Combate ao Fumo - Informativo 1

Douglas Serrano Lewis

 

 

O SIASS dando continuidade ao calendário do Ministério da Saúde vem publicar para conhecimento da comunidade universitária informativos referentes à Saúde e Qualidade de vida no Trabalho.

 

“PENSO, LOGO NÃO FUMO”

 

Estudos estimam que mais da metade dos brasileiros acima dos 35 anos já experimentaram cigarro, geralmente a partir da adolescência. Mas o que leva realmente as pessoas a este hábito?

 

Por seus efeitos psíquicos, muitas vezes o indivíduo procura o tabaco como uma tentativa malsucedida de controle de algum transtorno mental que sofre sem o correto diagnóstico ou tratamento. Nesse universo podemos destacar a Depressão Maior, Déficit de Atenção e Hiperatividade, Bipolaridade, dentre outros.

 

Quando o indivíduo começa a abandonar outras opções, ocupações ou desejos e opta por fumar ele está se tornando um dependente do tabaco.

 

E os números mostram que a cada dez brasileiros uma já se encontra atualmente nessa situação de dependência.

 

Alguns indivíduos precisam fumar tanto que, ao tentar interromper sem ajuda, estão sujeitos aos aspectos mais negativos da afetividade como ansiedade, irritabilidade, humor e sintomas depressivos. Dessa forma, a cada cem usuários, apenas cinco conseguem parar a cada tentativa.

 

O dependente de tabaco já não pode mais se considerar dono de sua vida: ele perde a sua plena liberdade de escolha, tornando a abstinência muito mais difícil. Esse cenário dificulta tanto o trabalho do profissional como também do paciente na sua incapacidade de dar continuidade aos mais diversos tipos de terapias.

 

Apesar de lícito, podemos então concluir que o tabagismo está bem longe de ser inócuo ao considerarmos os seus potenciais danos psíquicos e físicos. Mas os profissionais da Saúde e em particular da área Mental podem ajudar o indivíduo no enfrentamento de todos os desafios que o cigarro impõe, buscando a recuperação da plena saúde e o abandono deste vício.

 

“O TABAGISMO ASSUSTA, MAS TEM CURA”

 

Douglas Serrano Lewis - Médico Psiquiatra do SIASS – Unidade Campina Grande


Data: 29/08/2014