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Laboratório e projeto da UFCG comemoram Dia Nacional da Conservação do Solo

Em comemoração ao Dia Nacional da Conservação do Solo, o Laboratório de Solos (LASOL) e o Projeto Solo na Escola do Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido da Universidade Federal de Campina Grande realizam uma série de atividades para mostrar a importância da data. As ações terão início nesta segunda-feira (16), na Praça José Américo em Sumé-PB, com uma exposição temática e doação de composto orgânico e húmus aos agricultores.

 

Ao longo da semana, durante as aulas das disciplinas de Solos do Semiárido e Pedologia diversos convidados conversarão com os estudantes sobre as atividades que coordenam considerando a proposta da conservação do solo.

 

A comemoração será encerrada com uma intervivência sobre práticas de conservação do solo na Vila Produtiva Lafayette, na cidade de Monteiro-PB.

 

O Dia do Solo

 

No dia 15 de abril comemoramos o Dia Nacional da Conservação do Solo, conforme a Lei Federal n. 7.876, promulgada em 13/11/1989, por iniciativa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

 

A data surgiu com o objetivo de aprofundar os debates sobre a importância do solo como um dos fatores básicos da produção agropecuária e a necessidade de promover seu uso e manejo de forma sustentáveis, propondo uma reflexão sobre a conservação dos solos e a necessidade da utilização adequada desse recurso natural.

 

A criação de um dia especial para a conservação do solo surgiu, no nosso país, como alerta diante do avanço da degradação do solo pela erosão, salinização, desertificação, poluição, compactação, acidificação, contaminação e devastação dos ecossistemas nativos, ocupação indevida das encostas, uso de agrovenenos e queimadas etc.

 

O solo é um organismo vivo, dinâmico e pouco conhecido. Além de ser a base para a produção de alimentos e fibras, o solo atua como filtro e reservatório de água e nutrientes, abrigo de animais, oferecendo matéria prima para as construções, sendo imprescindível para a existência humana e para o desenvolvimento sustentável.

 

A FAO alertou em 2015 que aproximadamente 33% dos solos do planeta estão em situação de degradação severa. Entre os inúmeros prejuízos da degradação do solo, citam-se o selamento da terra – que agrava as enchentes – e perda de fertilidade, contribuindo para a insegurança alimentar e nutricional.

“O Homem é o maior agente geológico em ação no Planeta; suas ações modificam a Terra mais do que qualquer agente natural, por isso, precisamos disseminar conceitos sobre o solo, popularizar a ciência do solo, de maneira a estimular a formação de uma consciência pedológica, para viabilizar a manutenção e a melhoria da capacidade produtiva, aumentando de forma sustentável a produção de alimentos, sem degradação ambiental, pois, quando gerido de forma sustentável, o solo pode desempenhar melhor seus inúmeros serviços ecossistêmicos”, destaca a professor Adriana Meira Vital, coordenadora do LASOL e do projeto Solo na Escola.

 

(Assimp CDSA/UFCG)


Data: 16/04/2018