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Brasil recebe em Paris certificação de país livre da febre aftosa

Cerimônia contou com a participação de dois ex-alunos de Medicina Veterinária da UFCG

 

O Brasil recebeu na última quinta-feira, dia 24, o certificado que confere ao país o status sanitário de livre da febre aftosa com vacinação. O documento foi entregue em Paris durante a 86ª reunião da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Há mais de 50 anos atuando para erradicar a doença, a perspectiva é que agora o Brasil aumente o mercado e comercialização de carne bovina e suína em todo o mundo.

 

Além do Ministro da Agricultura, Blairo Maggi, estiveram presentes na conferência dois ex-alunos do curso de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Plínio Lopes e Judi Maria Nóbrega.

 

Lopes coordenou o Programa Nacional de Prevenção e Erradicação da Febre Aftosa no Brasil de 2008 a 2016. É auditor fiscal federal agropecuário da Divisão de Febre Aftosa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Nóbrega também atua no Ministério da Agricultura como coordenadora de Trânsito e Quarentena Animal.

 

Sobre a febre aftosa

 

A última ocorrência de febre aftosa no Brasil foi em 2006, no Paraná e em Mato Grosso do Sul, na região de fronteira com o Paraguai. Em 2007, Santa Catarina recebeu o reconhecimento da OIE - organização Mundial de Saúde Animal - como livre de febre aftosa sem vacinação. Esse é o próximo status a ser buscado pelo país.

 

O vírus da febre aftosa é altamente contagioso. O animal afetado apresenta febre alta, que diminui depois de dois ou três dias. Em seguida, aparecem pequenas bolhas que se rompem, causando ferimentos. O animal deixa de andar e comer e, no caso de bezerros e animais mais novos, pode até morrer. A doença é causada por um vírus, com sete tipos diferentes, que pode se espalhar rapidamente, caso as medidas de controle e erradicação não sejam adotadas logo após sua detecção.

 

(Ascom UFCG)


Data: 28/05/2018