topo_cabecalho
Iniciada na UFCG a celebração dos 30 anos do PET Antropologia

Evento segue até esta sexta, dia 09, na sala 15 do Hall das Placas, do Centro de Humanidades

 

Teve início nesta quinta-feira, dia 08, na Univesidade Federal de Campina Grande (UFCG), o evento em celebração aos 30 anos do Programa de Educação Tutorial (PET) de Antropologia, vinculado à Unidade Acadêmica de Ciências Sociais.

 

O evento está reunindo professores da UFCG e de outras Instituições de Ensino, alunos de graduação, ex-tutores e ex-petianos do programa. O objetivo é aproveitar a oportunidade da celebração para pensar sobre o fazer petiano, suas contribuições para formação acadêmica e para a sociedade, bem como refletir sobre as perspectivas para o Pet.

 

Na programação desta quinta foi realizada uma mesa redonda que debateu o pioneirismo do programa na UFCG e a exibição de documentário. À noite, às 19h30, será organizada uma mesa que debaterá as “Narrativas sobre a identidade petiana e os seus impactos na formação acadêmica”. As atividades estão acontecendo na sala 15 do Hall das Placas, do Centro de Humanidades (CH), campus sede.

 

Nesta sexta-feira, a partir das 09h, acontecerão as apresentações de pesquisas realizadas no Pet,  orais e de painéis; às 19h30min, a pogramação contará com relatos da História do Pet, seguida por uma Mostra Multilinguagem. O encerramento da programação está previsto para às 21h.

 

Pioneirismo

 

O Pet Antropologia foi pioneiro na UFCG, fundado peloa professora Salete Cavalcanti, sendo também o único de Antropologia de um total de 842 grupos distribuídos entre 121 Instituições de Ensino Superior.

 

O programa é desenvolvido por grupos de estudantes do bacharelado e da licenciatura em Ciências Sociais, com tutoria de um docente, tendo como princípio da educação tutorial a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. Mais de 180 alunos, entre bolsistas e voluntários, já passaram pelo Pet, que conta atualmente com a tutoria do professor Vanderlan Silva (ex-petiano da década de 90) e sete bolsistas, com carga horária semanal de 20 horas dedicadas às atividades do projeto.

 

Ao longo desses anos já foram desenvolvidas pesquisas sobre o São João de Campina Grande, beneficiários do Bolsa Família, Feira de Campina Grande, Rodoviária Velha e universo culinário da cidade. No âmbito da extensão são realizadas atividades junto as escolas públicas, a exemplo de oficinas sobre Racismo, Xenofobia, Intolerância Religiosa, Democracia, Violência Urbana e relações de gênero. No Ensino, há o compartilhamento de conhecimento com os alunos de graduação através de debates e cursos fornecidos ao público da UFCG, além da promoção de Café Antropológico e de Rodas de Conversa.

 

Para o coordenador do PET, Vanderlan Silva, o programa é de fundamental importância na formação dos estudantes e encaminhamento para a vida profissional. “O programa favorece a permanência do aluno na graduação, através de bolsa de estudo, desde sua entrada até a formatura, e acompanhamento de tutor durante todo o curso. Quase a totalidades dos egressos do PET Antropologia encontrou o caminho do ensino superior, da pesquisa científica como alternativas profissional”, ressalta.

 

(Ascom UFCG)


Data: 08/11/2018