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Federal de Santa Catarina realiza 3ª teleconferência do Escola que Protege

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) realizou na última quarta-feira, 28, a 3ª Teleconferência e 2ª aula do Curso a Distância do Projeto Escola que Protege - Subsídios para atuar no Enfrentamento às Violências contra Crianças e Adolescentes. O objetivo é capacitar profissionais de ensino para identificarem casos de exploração do trabalho infantil; violência física, psicológica, negligência e abandono; abuso e exploração sexual e comercial no âmbito escolar; ensiná-los como agir de maneira adequada eficiente e responsável; e garantir o sigilo da identidade do educador e da escola e preservar a privacidade da vítima.

A aluna do curso, Cristina Vinter, professora de ensino básico da rede pública no município de Cachoeirinha (RS), diz que o curso aborda um tema recorrente na vida escolar. Segundo ela, por mais de uma vez foram descobertos casos de abuso contra alunos no colégio onde leciona. "A escola tomou todas as providências corretamente. Contudo, tivemos dificuldade em abordar e conscientizar as famílias e dar continuidade no encaminhamento do caso", revela.

O curso de 60 horas de duração e coordenado pela Secretaria Especial de Direitos Humanos é uma parceria entre UFSC, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/Mec), Organização Internacional do Trabalho (OIT) e Comissão Intersetorial de Enfrentamento do Abuso e Exploração Sexual e Comercial de Crianças e Adolescentes. O módulo a distância, realizado pela Universidade Federal de Santa Catarina é composto por quatro teleconferências. No mínimo 20 horas serão aplicadas na modalidade presencial pelas universidades federais e estaduais integrantes, com ênfase na realidade de cada local.

Hoje, cerca de 94 municípios participam da qualificação que utiliza a estrutura Escola Aberta, programa que se dedica à integração da escola com a comunidade. Além dos educadores atendidos, 500 das 7.100 vagas são para conselheiros tutelares e 900 para profissionais de saúde, assistentes sociais e psicólogos da Rede de Proteção Integral, que é formada por todas as políticas públicas, serviços, instituições e órgãos voltados às crianças e adolescentes.


Data: 04/07/2006