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Pesquisadora se diz perdida entre a Faperj e o Itaú

A Faperj demorou oito meses para depositar o dinheiro, mas com seis meses sem uso, o Itaú já tinha cancelado a conta

Mensagem de Márcia B. Águila, do Laboratório de Morfometria & Morfologia Cardiovascular da Uerj:

"Terminei o doutorado em 2001 e hoje sou professora da Uerj, bolsista de produtividade do CNPq (nível 2). Entretanto enfrento uma situação precária na luta pelos meios necessários para manter minha pesquisa ativa.

No final de 2005 concorri ao Edital 004/2005 (Programa de Apoio às Entidades Estaduais de C&T, Apoio à Uerj) e tive o projeto aprovado, mas os recursos, que inicialmente deveriam ser R$ 30.000,00, foram reduzidos para R$ 15.000,00.

Imediatamente abri a conta no Itaú (em 15/12/2005) e enviei a informação à Faperj.

Em 24 de agosto de 2006 (portanto mais de oito meses depois) recebi uma mensagem da Faperj informando 'vimos através deste solicitar que VSa verifique a situação da conta bancária referente ao seu auxílio Faperj, pois a mesma encontra-se indisponível para a liberação orçamentária' (assinado Diretoria Científica).

Corri ao Banco Itaú para saber o que estava ocorrendo e a gerente me disse que após seis meses sem movimentação a conta é automaticamente fechada.

Pedi à gerente para reabrir a conta (depositei pequena quantia) e comuniquei à Faperj, mas sinto que, assim como o marisco entre a onda e o rochedo, sou impotente frente a tanto descalabro, da Faperj e do Itaú.

Por que somos obrigados a fazer a movimentação da Faperj no Banco Itaú?

Por que a Faperj 'brinca' com a seriedade de nossa atividade de pesquisa, fazendo crer que dá Apoio à Entidades Estaduais, mas leva mais de oito meses para fazer a liberação de R$ 15.000,00? Esta situação tem solução?

Apelo aos comentários dos pesquisadores mais experientes."


Data: 13/09/2006