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EUA e Brasil debatem possibilidades de parcerias na educação profissional

Subsecretário americano falou do interesse em estreitar laços com o Brasil por meio de bolsas de ensino que possibilitem o intercâmbio cultural

No dia 28, o ministro da Educação, Fernando Haddad (foto), solicitou ao governo dos Estados Unidos que estabeleça uma parceria com o Brasil na área de ensino profissionalizante.

O pedido foi feito ao subsecretário dos Estados Unidos para Assuntos de Educação e Cultura, Thomas Farrel, em reunião realizada em Brasília. O encontro também contou com a participação do embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Clifford Sobel.

"Nosso sistema de educação profissional sofreu vários reveses num passado recente e, se quisermos expandir a oferta, precisamos verificar o que ocorre em vários países bem sucedidos na área para aprimorar nosso trabalho", disse o ministro em notícia divulgada pelo MEC.

Durante o encontro, o representante do governo americano se comprometeu a cooperar com o Brasil. Ele ressaltou a experiência de seu país com as faculdades comunitárias para jovens de baixa renda.

Já Fernando Haddad lembrou que, nos últimos anos, o MEC começou a reconstruir o sistema de ensino profissionalizante e tecnológico brasileiro para responder aos anseios da juventude por uma vaga no mercado de trabalho.

Os participantes da reunião também decidiram que os dois países irão aprofundar as discussões sobre cooperações triangulares que envolvam países desenvolvidos, em desenvolvimento e pobres.

Segundo o ministro, os países ricos deverão entrar com o apoio financeiro e os países pobres entrarão com a ajuda técnica. A idéia é oferecer tecnologia de desenvolvimento aos países pobres da África, Ásia e América Latina.

Ainda durante a reunião, o subsecretário americano também falou do interesse dos Estados Unidos em estreitar laços com o Brasil por meio de bolsas de ensino que possibilitem o intercâmbio cultural.

Além disso, Farrel elogiou os programas de reserva de vagas implementados por algumas universidades brasileiras. "Gostaríamos de aprender com a experiência brasileira e, se possível, aproveitar o programa para outros países", disse.

Essas iniciativas também foram elogiadas pelo embaixador americano no Brasil, Clifford Sobel. Além de ressaltar a experiência brasileira, ele admitiu o interesse em desenvolver políticas de inclusão nas universidades norte-americanas.

Também se comprometeu a ajudar na preparação da agenda de trabalho do ministro Fernando Haddad, que visitará Washington em dezembro.

Outras
informações sobre as ações do MEC na área de educação profissional e tecnológica podem ser obtidas no site http://portal.mec.gov.br/setec/.


Data: 03/10/2006