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UFCG escolhe diretores de três Centros

A Universidade Federal de Campina Grande - UFCG, realizou ontem, quarta-feira, 19, eleições para escolha dos novos dirigentes de três Centros, todos localizados no campus de Campina Grande. Para o Centro de Ciências e Tecnologia - CCT, foram escolhidos os professores Bráulio Maia Jr., do Departamento de Matemática e Estatística - DME, para diretor, com 51,4%, e Ricardo Cabral de Vasconcelos, do Departamento de Engenharia Mecânica - DEM, para a vice-direção, com 53,3%. O Centro de Engenharia Elétrica e Informática - CEEI, tem como diretor o professor Wellington Santos Mota, do Departamento de Engenharia Elétrica - DEE, com 95,2%, e como vice, Camilo de Lelis Gondim Medeiros, do Departamento de Sistemas e Computação - DSC, que obteve 94,2%. No Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN, foram eleitos os professores João Batista Queiroz de Carvalho para a função de diretor, com 49,4%, e para vice Ademir Montes Ferreira, com 45,8%, ambos do Departamento de Engenharia Civil - DEC. O CTRN e o CEEI foram criados recentemente, a partir do desmembramento do CCT.

O voto para diretor e vice,  foi desvinculado, mas somente o diretor do CTRN, João Queiroz, tem como vice o professor Ademir, que integrava outra chapa.

Os novos dirigentes serão empossados pelo Reitor no próximo mês de novembro, segundo o presidente da Comissão Eleitoral, professor Renilson Targino Dantas, do Departamento de Ciências Atmosféricas - DCA / CTRN. "Todo o processo transcorreu normalmente, com muita tranqüilidade no três turnos", comentou o presidente.

Às 8h30 da próxima segunda-feira, 24, uma reunião conjunta dos integrantes do Conselho Administrativo - CONSAD, e do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CEPE, deverá homologar o resultado das eleições.

No CCT, votaram 123 professores, 87 funcionários e 403 alunos. No CTRN, participaram da eleição 90 professores, 68 funcionários e 302 estudantes. A escolha dos dirigentes do CEEI teve a presença de 55 professores, 30 funcionários e 130 alunos.

O que eles prometem em suas cartas-programas

Bráulio Maia Júnior e Ricardo Cabral de Vasconcelos - CCT

A história do Centro de Ciências e Tecnologia sempre esteve ligada a destaques nas atividades de ensino, pesquisa e extensão. O seu desmembramento, portanto, longe de significar qualquer perda, deve marcar o início de uma nova fase de produtividade acadêmica.

Nesse momento, a busca da excelência deve ser o balizamento a orientar cada ação acadêmico-administrativa do Centro, pois o cenário que se apresenta, certamente, vai exigir de suas Unidades Acadêmicas enfrentar novos desafios, além da melhoria dos padrões de desempenho e da afirmação do perfil acadêmico.

À futura Direção do Centro de Ciências e Tecnologia caberá identificar, valorizar e resguardar particularidades dessas Unidades, para, respeitando as singularidades de cada área de conhecimento, permitir o desenvolvimento equilibrado e harmonioso dos padrões de qualidade almejados.

O aprimoramento do Centro de Ciências e Tecnologia é meta que muitos querem alcançar, sendo natural nesse contexto que tendências diferenciadas apresentem proposições à Direção de Centro. Essas postulações são legítimas e contribuem para o processo democrático.

Atuações distintas, no entanto, demonstram que o Centro de Ciências e Tecnologia carece de ações que possam recuperar o seu perfil de agente aglutinador de interesses múltiplos, de tal forma a redimensionar afirmativamente o seu papel político nos processos decisórios.
Mesmo em face à existência de posicionamentos divergentes, acreditamos na união de forças: a superação de diferenças é a única força eficaz no alcance de soluções para os problemas, gerais ou específicos, enfrentados cotidianamente na Instituição.

É neste sentido que a candidatura Dinamismo e Participação: compromisso com o CCT se direciona: uma gestão para o Centro de Ciências e Tecnologia que, refletindo permanente análise de seu desempenho, seja capaz de encontrar unidade na diversidade, para contribuir efetivamente na consolidação da Universidade Federal de Campina Grande.

Primando por princípios éticos e democráticos, o compromisso dessa candidatura se volta para a melhoria das condições de ensino, pesquisa e extensão, a partir da criação de novas oportunidades de participação, tendo em vista as potencialidades das diferentes áreas de saber que faz o perfil acadêmico desse Centro.

Quem é Braulio Maia Junior

O Prof. Braulio Maia Junior iniciou sua trajetória docente, ainda aluno do curso de licenciatura em matemática, como professor do Colégio Estadual da Prata, em 1976. Além das atividades de magistério no citado colégio, lecionou no curso ?Reciclagem para professores de matemática do 2º grau da rede oficial do Estado da Paraíba.

Ao concluir a graduação, em 1978, foi contratado pela Universidade Regional do Nordeste, hoje Universidade Estadual da Paraíba. Na sua curta passagem por aquela Instituição, ministrou disciplinas e iniciou um curso de especialização em matemática.

Em 1979, após aprovação em concurso, foi contratado pela Universidade Federal da Paraíba, como professor colaborador. Concluiu o curso de especialização e, em 1983, foi liberado para realizar mestrado, na Universidade Federal do Ceará, onde, após conclusão, lecionou, a convite, disciplina no Programa de Verão da Pós-Graduação em Matemática.

Em retorno à Universidade Federal da Paraíba, reiniciou suas atividades docentes, ministrando inúmeras disciplinas na graduação e participando de seminários internos, além da orientação de alunos em programas de iniciação cientifica. Foi também coordenador do Laboratório de Pesquisa em Ensino da Matemática.

Iniciou sua experiência administrativa na Instituição, em 1990, quando foi eleito, em mandado tampão, vice-chefe do Departamento de Matemática e Estatística. Em 1991, foi conduzido à chefia do mesmo departamento, dessa vez para um mandato regular. Em 1993, num fato até então inédito naquele departamento, foi reconduzido para um mandato de mais dois anos.

Foi também eleito representante do Departamento de Matemática e Estatística junto ao Conselho Deliberativo da ADUFCG, em cuja instalação foi eleito coordenador. Além dessa representação, foi ainda conselheiro representante do Centro de Ciências e Tecnologia junto ao Conselho Universitário da Universidade Federal da Paraíba.

Em 1996, foi liberado de suas atividades docentes para a realização do doutorado, que concluiu, em dezembro de 1999, na Universidade Federal de Pernambuco.

Em Janeiro de 2000, iniciou sua atuação no ensino de pós-graduação, ministrando uma disciplina no Programa de Verão do curso de mestrado em matemática da Universidade Federal da Paraíba. Nesse programa de pós-gradução, ministrou disciplinas, orientou duas dissertações, que foram levadas à defesa com êxito, e publicou em revistas cientificas internacionais indexadas.

Em sua prática docente, registra-se ainda:
participação no Projeto de Pesquisa Instituto do Milênio em Matemática;
participação no Grupo de Pesquisa Estruturas Discretas, da Universidade Federal de Pernambuco, em parceria com pesquisadores  da USP, sendo um dos seus lideres.
realização de palestras na Universidade Federal de Pernambuco, na Universidade Federal do Ceará, na Universidade Federal da Paraíba, na Universidade Estadual da Paraíba e na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia;
participação em bancas examinadoras de concursos público na Universidade Federal de Campina Grande, na Universidade Federal da Paraíba, na Universidade Estadual da Paraíba, e na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia.
Atualmente, atua na graduação e na pós-graduação em matemática da Universidade Federal de Campina Grande, ministrando disciplinas e orientando três dissertações de mestrado, com defesa prevista para fevereiro de 2006.

É um dos cinco pesquisadores existentes no Brasil, na área de Matemática Discreta, vinculados a Departamentos de Matemática, tendo entre suas atuais atividades a conclusão de dois artigos: The 3-Connected Binary Matroid with Circumference 6 or 7, em co-autoria com Manuel Lemos, da Universidade Federal de Pernambuco e Non-Separating Circuits And Cocircuits In Matroids, em co-autoria com Manuel Lemos e Tereza Melo, ambos da Universidade Federal de Pernambuco.

Na sua trajetória administrativa, registra-se, mais recentemente, a passagem pela Prefeitura Universitária Setorial da extinta Pró-Reitoria para Assuntos do Interior e primeira gestão da Prefeitura Universitária da Universidade Federal de Campina Grande. À frente desse órgão concretizou varias obras, dentre as quais destacam-se:
melhoria das salas de aula, com pintura, substituição de quadros-de-giz por quadros para uso de pincel atômico, colocação de piso de cerâmica,
instalação elétrica e colocação de ventiladores de teto no bloco CA, além da reforma completa dos sanitários dos blocos BC, BD, AB e CA;
recuperação do teto e das instalações elétricas da Biblioteca Central;
urbanização do Campus Universitário, com a criação de jardins em torno das instalações da Reitoria, do Centro de Extensão, da Prefeitura Universitária, da Biblioteca Central, da Central de Línguas do Centro de Humanidades, do  Laboratório de Sistemas Distribuídos, da Diretoria do Centro de Ciências e Tecnologia, do Laboratório de Dessalinização, do Departamento de Ciências Atmosféricas e da Estação Meteorológica;
restauração das instalações elétrica e hidráulica, bem como pintura interna e externa da residência universitária;
construção de uma praça de esportes, com campo de futebol, mini- campo, campo para futebol de areia, quadra para vôlei de areia, pista de atletismo e bateria de banheiros e vestuários.
construção de rampas, para o acesso de pessoas portadoras de necessidades especiais, no Centro de Extensão, na Central de Línguas, na Pró-Reitoria de Extensão, na Pró-Reitoria de Pós-Graduação, e nos blocos de sala de aula BC e BG.
recuperação da câmara frigorífica e da caldeira da cozinha do Restaurante Universitário, com a restauração da rede elétrica e hidráulica, além da troca do seu piso e do seu revestimento em azulejo.

Quem é Ricardo Cabral de Vasconcelos

O Prof. Ricardo Cabral de Vasconcelos concluiu a Graduação em Engenharia Mecânica em dezembro de 1981, a partir de quando começou a atuar como engenheiro de manutenção da Construtora Andes S.A., aí permanecendo até junho de 1982. Em fevereiro de 1986, tendo sido aprovado em concurso público de provas e títulos, iniciou suas atividades como professor do Departamento de Engenharia Mecânica do Centro de Ciências e Tecnologia da Universidade Federal da Paraíba.

Fez mestrado (1988) e doutorado em Engenharia Mecânica (2002) na Universidade Federal da Paraíba e atualmente é professor Adjunto IV do Departamento de Engenharia Mecânica do Centro de Ciências e Tecnologia, onde desenvolve atividades acadêmicas na graduação, ministrando disciplinas e orientando alunos em seus projetos de iniciação científica, além de ter atuado também na pós-graduação.

Ao lado das atividades acadêmicas, foi coordenador dos Laboratórios de Fundição e Tratamento Térmico, de Ensaios de Materiais e de Soldagem, coordenador da Área Acadêmica de Materiais e Processos de Fabricação, chefe do Departamento de Engenharia Mecânica, membro da comissão de licitação da Pró-Reitoria para Assuntos do Interior, representante desse departamento no Comitê Assessor de Pesquisa do CCT, conselheiro do CREA/PB, e conselheiro representante do CCT no CONSEPE da UFPB.

Além dessas atividades, ainda se pode destacar em sua vida acadêmica:
orientação de Trabalhos de Conclusão de Curso;
orientação de Estágios Supervisionados;
participação em bancas de defesas de Trabalhos de Conclusão de Curso;
presidência de bancas de seleção de candidatos para o Curso de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica;
participação em Comissões de Concurso Público para seleção de professor assistente e adjunto;
participação em banca de defesa de tese de doutorado;
apresentação de trabalho no Congresso Brasileiro de Engenharia Mecânica e no Congresso de Engenharia Mecânica Norte-Nordeste;
publicação de trabalho na revista Tecnologia e Soldagem.
Agora, os professores Braulio Maia Junior e Ricardo Cabral de Vasconcelos pleiteiam a Direção do Centro de Ciências e Tecnologia, com a seguinte proposta de trabalho:
representar coletivamente os interesses das Unidades Acadêmicas que compõem o Centro, exercendo o papel de mediador entre essas instâncias e a Administração Superior da Instituição;
assegurar a prática democrática na perspectiva de consolidar o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CEPE - e o Conselho Administrativo - CONSAD - como fóruns de decisões políticas;
implementar as decisões do CONSAD, na perspectiva de manutenção de uma gestão participativa, solidária e transparente;
promover, no CONSAD, discussão sobre o melhor aproveitamento do espaço físico disponível e sobre a otimização da capacidade instalada do corpo docente e do corpo técnico-administrativo, para atender à reestruturação do Centro;
incentivar, mediante contínua pauta de discussão do CEPE, a diversificação da oferta de vagas, com a criação de novos cursos de graduação, preferencialmente no turno noturno;
definir, junto ao CEPE, formas de apoio às áreas promissoras à criação de novos programas de pós-graduação;
fomentar, no CEPE, maior intercâmbio entre os grupos de pesquisa do Centro;
apoiar as Unidades Acadêmicas na construção de seus projetos político-pedagógicos, mediante a criação de um fórum permanente de discussão, com vistas à socialização de experiências e à busca de assessoria pedagógica;
elaborar um plano de capacitação, com base em critérios estabelecidos conjuntamente pelo CEPE e pelo CONSAD, para incentivar a qualificação do corpo docente e técnico-administrativo, com vistas ao pleno atendimento das demandas das Unidades Acadêmicas;
estabelecer um fórum de debates com o DCE e com os Centros Acadêmicos, visando a promoção de encontros, colóquios e seminários que possam favorecer a troca de saberes de natureza científica, pedagógico e artístico-cultural.

João Queiroz e Ademir Ferreira - CTRN

Foram criados 2 centros, no âmbito da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), a partir de desmembramento do Centro de Ciências e Tecnologia.  Com certeza, é um momento muito especial e nele são depositados não somente o desejo da comunidade para mudanças, mas um alinhamento com as novas tendências da tecnologia e, em especial, com o meio ambiente. Urge um modelo de administração, que, além de fazer as atribuições internas, atue além do âmbito da UFCG, fazendo a interação com a sociedade, buscando a viabilização de suas ações.  Essa busca deve estar centrada na transferência de tecnologia e em ações que resultem nas afirmações de seus projetos. Os recursos de orçamento não são suficientes para mantermos uma universidade de qualidade. Em sendo assim, devemos implantar uma política de captação de recursos, principalmente, nos órgãos de fomento ao ensino, pesquisa e extensão, fortalecendo sobre maneira as atividades fins. Devido à sua abrangência científica, o Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN) deve articular-se com os demais centros da UFCG e com congêneres de outras universidades, objetivando a capacitação permanente de docentes e de funcionários (técnicos e administrativos). Deve haver também as mudanças tão necessárias nas unidades acadêmicas que compõem o CTRN. Essas mudanças passam necessariamente pela definição de uma nova estrutura curricular dos cursos, análise das questões de evasão de alunos e de condições de ensino.  Elas devem atender também às rápidas mudanças de cenário da sociedade e não podem ser mais retardadas, elas são urgentes. Toda administração deve possuir o seu modelo de planejamento e deve ser compartilhada, sem distinção e de forma plural e colegiada, com a comunidade.  Idéias ou ações isoladas não são suficientes, pois o desenvolvimento é uma função de ações conjuntas e integradas, formando uma visão holística.  O Projeto de Administração que vislumbramos para o CTRN, aborda os seguintes pontos:

ENSINO

A sociedade moderna e globalizada representa competitividade, que requer, freqüentemente, profissionais capacitados a enfrentarem o desafio. Essa capacitação, papel maior das universidades, deve representar um modelo de ensino superior de qualidade, ágil e alinhado com as tendências do momento. Não se pode desconhecer que à universidade cabe o papel fundamental de formar cidadãos e profissionais qualificados, capazes de contribuírem com o desenvolvimento do país.  Todavia, essa formação deve estar em sintonia com o desenvolvimento tecnológico e industrial acelerado, de modo que o aluno receba uma formação atualizada.  Sendo assim, a administração tem que colocar um planejamento em prática, para acompanhar a formação dos alunos.  Esse planejamento deve considerar ainda a análise permanente do número de desistências, evasões, reprovações e as necessidades técnicas dos profissionais a serem formados.

Mesmo considerando os avanços da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei no. 9394 de 20 de dezembro de 1996), existe a necessidade de se manter um sistema de ensino superior, em que  a estrutura curricular possa ser, com base no seu Projeto Político Pedagógico, dimensionada e re-formada com a freqüência exigida pela sociedade e o mercado de trabalho. Tem que ser um projeto moderno e atualizado.  Nesse contexto, além de uma grade curricular atual, deve haver o somatório do trabalho prático de laboratório e de campo e a oportunidade para a participação de alunos nos trabalhos de pesquisa e estágio. Essa visão passa também pela associação, no que couber, entre as diversas unidades e áreas afins, objetivando uma otimização nas ações no ensino. Baseado nisso, para o ensino e para os alunos, propomos:

- envidar esforços no sentido de otimizar o horário de aulas;
- implantar um modelo, em conjunto com as coordenações, de acompanhamento efetivo dos alunos;
- investir em novas metodologias de ensino, suportadas pela Internet;
- implantar um modelo de textos técnicos para as disciplinas e incentivo a publicação de livros;
- será feito todo o esforço para a revitalização da mina escola e da bacia escola;
- implantar, juntamente com as coordenações afins, um banco de estágios[R1] ;
- buscar o apoio necessário para dispormos de uma central de aulas e laboratórios à altura dos nossos cursos;
- viabilizar o funcionamento da fazenda experimental;
- analisar a possibilidade do oferecimento de cursos noturnos;
- formar um grupo de estudos visando à auto-avaliação dos cursos existentes e o planejamento de novos cursos;
- apoio aos laboratórios, principalmente àqueles voltados para o ensino da graduação;
- envidar todos os esforços possíveis para a construção do Laboratório de Análise Minerais;
- trabalhar conjuntamente com as coordenações dos programas de pós-graduação, visando contribuir significativamente.

PÓS-GRADUAÇÃO E  PESQUISA

A pós-graduação e a pesquisa refletem a qualidade acadêmica alcançada pela instituição.  Essa qualidade deve ser repassada para a sociedade.  O quadro de pesquisa da UFCG (grupos de pesquisas, pesquisadores e bolsistas) é do mais alto nível. Todavia, existem aspectos que podem ser melhorados significativamente.  Por exemplo, uma maior participação dos alunos por meio dos programas de iniciação cientifica em suas diversas modalidades, e também com a interação entre as pesquisas, de modo a envolverem as diferentes unidades acadêmicas.  Por outro lado, as ações externas a cada centro devem ser consideradas, pois a pós-graduação e as pesquisas ultrapassam a fronteira da UFCG.  Nesse sentido, os convênios e/ou projetos com outras instituições (nacionais e internacionais) devem existir.  Assim, propomos:
- buscar a ampliação dos convênios com os órgãos nacionais e internacionais;
- retomar os contatos internacionais visando o intercâmbio de professores e alunos e dos técnicos;
- incentivar fortemente a oferta de cursos lato sensu, objetivando o repasse de conhecimentos em de especialização ou aperfeiçoamento aos segmentos da sociedade;
- implantar uma coordenação projetos e convênios com um banco de dados institucionais.  Essa coordenação será formada por professores pesquisadores, funcionários e alunos e estará em sintonia com os órgãos de fomento e com os editais e outras formas de chamadas para a realização de projetos;
- realizar anualmente evento no CTRN para intercâmbio e conhecimento das pesquisas em andamento;
- assegurar uma maior participação em eventos dos que fazem a pesquisa;
- viabilizar, de fato, uma interação com os diversos órgãos da administração municipal e estadual, visando projetos de pesquisa que reflitam os nossos problemas e vocação regional.

EXTENSÃO

Modernamente, não é mais aceitável uma Universidade voltada e vivida somente no seu interior.  A Universidade é pública e gratuita por que a sociedade assim a financia. Nesse contexto, é um dever que tem a Universidade retribuir para a sociedade o que a ela lhe proporciona. Todas as universidades de vanguarda acadêmica têm nos seus objetivos um programa de extensão muito ativo.  A UFCG não é diferente, mas é preciso que certas unidades atuem muito mais fortemente. Sendo assim, devemos buscar soluções para os nossos problemas e partilharmos essas soluções com a sociedade. Para contribuir com a obrigação com a sociedade, devemos:

- realizar seminários, com a participação dos vários setores públicos e privados, visando o conhecimento especifico dos problemas e a busca de soluções;
- interagir com as iniciativas pública e privada, objetivando a parceria para o desenvolvimento das ações de extensão;
- definir institucionalmente um modelo para a prestação de serviços à comunidade;
- elaborar um planejamento dos cursos, treinamentos e serviços a serem oferecidos a comunidade;
- efetivamente, abrir os espaços para os funcionários e alunos, além dos professores, participarem das ações de extensão.

FUNCIONÁRIOS

Aos funcionários (técnicos e administrativos), será reservado um espaço especial na administração do CTRN.  Suas reivindicações e anseios serão compartilhados pela nossa administração. Entendemos as dificuldades existentes no âmbito dos funcionários, por essa razão, envidaremos esforços conjuntos para que sejam obtidas suas reivindicações.  Vamos nos articular com as suas representações visando um programa de treinamento continuado e uma melhoria nas condições de trabalho.

ADMINISTRAÇÃO

A administração é um meio e não a finalidade maior da Universidade.  Estamos conscientes desse fato e assim agiremos em todos os momentos.  A administração do CTRN existirá, com base em um Planejamento para que, a médio e longo prazo, atinjamos nosso papel institucional de trabalhar para a melhoria do ensino, da pesquisa e da extensão na UFCG. Estaremos voltados para as ações maiores que cabem a um Diretor e a um Vice-Diretor. As tarefas do dia-a-dia serão realizadas, com a nossa participação no que couber, mas cabendo ao pessoal técnico-administrativo a tarefa de atendimento. Queremos e haveremos de discutir, no âmbito da Diretoria do CTRN, somente as questões pertinentes ao interesse da comunidade acadêmica. Estaremos sintonizados com o mundo atual onde é preciso ações em setores públicos e privados visando à captação de recursos necessários a viabilização do nosso planejamento e engrandecimento do CTRN.  A administração que propomos é uma administração colegiada em que exista a participação de todos os que fazem a comunidade. As ações da administração, serão do conhecimento de todos.  Diante disso, haveremos de:

- criar uma Ouvidoria Geral[R2] ;
- criar um catálogo ou folder demonstrativo das atividades do CTRN;
- implantar uma dinâmica nos Conselhos, para que, além de suas características administrativas, sejam o fórum de discussão e planejamento do CTRN;
- criar um mecanismo de avaliação periódica da administração do Centro;
- fazer um diagnóstico do estado dos equipamentos nos laboratórios, principalmente aqueles voltados para o ensino, e buscar meios para a solução dos problemas existentes;
- disponibilizar, via página do CTRN, as ações desenvolvidas e aquelas planejadas;
- criar um modelo institucional de apoio aos alunos por ocasião da formatura;
- empreender esforços e fazer valer a especificidade de cada unidade do CTRN, de modo que haja a sua consideração adequada na matriz de alocação de recursos e de vagas docentes.

Para que esse Projeto de Administração para o CTRN seja uma realidade, vamos priorizar as ações e estabelecer critérios com a comunidade.  Haveremos de expandir as fronteiras do CTRN  com o desenvolvimento de projetos associativos. Todas as ações aqui expostas formam um conjunto de intenções, que submetemos à comunidade do CTRN como candidatos a Diretor e a Vice-Diretor.  Essas intenções, com a sua confiança e voto livre, serão as realizações de nossa administração à frente do CTRN.

RESUMO DO CURRICULO

João Queiroz, engenheiro civil formado pela Escola Politécnica da Universidade Federal da Paraíba, com mestrado na área de geotecnia, especialização na Universidade de Waterloo (Canadá) e Ph.D. pela Universidade de Leeds - Inglaterra. Na UFPB e UFCG exerceu os cargos de Coordenador Setorial de Pós-Graduação, Vice-Diretor do CCT, Coordenador de Pós-Graduação em Engenharia Civil, Chefe do Departamento de Engenharia Civil e Pró-Reitor de Pós-Graduação e Pesquisa.   Antes de ingressar na UFPB foi engenheiro civil da geotécnica S.A. e professor da Universidade Gama Filho (Rio de Janeiro) e teaching assistent na Universidade de Leeds. Ministrou cursos e palestras em várias universidades e.g. universidade de Carleton e Concórdia (Canadá), Leeds, São Carlos e Brasília. Primeiro coordenador para implantação da Unidade de Ensino em Ciências Atmosféricas.  Foi membro e coordenador por vários anos do Comitê Assessor de Engenharia Civil do CNPq e o representante brasileiro no International Committee for Tropical Soils da International Society for Soil Mechanics and Foundation Engineering. No CNPq, foi membro relator da comissão do Prêmio Jovem Cientista. Publicou mais de 80 artigos em nível nacional e internacional, capítulos de livros e autor do Livro "Fundamentos da Mecânica dos Solos". Em conjunto com outros autores internacionais publicou o livro "Current Practice in Geotechnical Engineering" e o texto técnico "Barragens de Terra".  Tem atuado em bancas examinadores de dissertações,   teses e concursos para professores, na UFPB, UFPE, UFCE, UnB, PUC-RJ, UFRS e UFAL entre outras universidades.  Atualmente é professor titular da Unidade de Engenharia Civil e bolsista pesquisador do CNPq. Orienta alunos de iniciação cientifica, mestrado e doutorado. É membro da Mineralogical Society, Associação Brasileira de Pavimentação e Associação Brasileira de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica e membro da Fundação Assistencial da Paraíba (FAP). É Consultor de agências de fomento no país (CNPq, Capes e Fundações de Apoio a Pesquisa - PB, AM, e MG) e Assessor para Assuntos Internacionais da UFCG.

Wellington Santos Mota e Camilo de Lelis Gondim Medeiros  - CEEI

O recém-criado Centro de Engenharia Elétrica e Informática (CEEI), que congrega duas Unidades Acadêmicas (Departamentos) com dois cursos de graduação e quatro cursos de pós-graduação (dois mestrados e dois doutorados), tenciona  uma trajetória na história da Universidade  que seja marcada por uma atuação diferenciada.

A despeito de ocupar um destacado lugar na estrutura da Universidade, definido a partir de disposições estatutárias e regimentais, em particular, no Conselho Universitário, pensamos que, dada sua importância, o Novo Centro pode contribuir com ações planejadas para a  expansão da  Universidade.

A candidatura dos membros que compõem esta chapa para concorrer à Direção do CEEI é fruto de uma reflexão consensual sobre o papel das instâncias acadêmicas em nossa Universidade. Devemos encontrar coletivamente, meios para que o CEEI possa vir a contribuir de forma mais efetiva para que a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) continue a exercer seu papel como Universidade de projeção no cenário nacional e internacional.

Desta forma, somos favoráveis,  a um Centro com uma estrutura leve, em que as Unidades Acadêmicas exerçam suas atividades as mais independentes possíveis.

Esses são os princípios que conduzem nossa proposta para a gestão do CCEI no período de 2005 a 2009 que tem, como pressuposto, a necessidade do envolvimento conjunto das unidades que compõem CEEI na tarefa de repensar coletivamente essa instância de representação.
Nessa perspectiva, como candidatos, propomo-nos a realizar uma gestão visando:

Fortalecer o CEEI que, como instância decisória, deve se constituir em local privilegiado para discussão e decisão sobre questões atinentes às unidades ali representadas e à Universidade, respondendo às demandas de modo ágil.
Propiciar meios para que os cursos vinculados ao CEEI melhorem cada vez mais seus conceitos, solidificando nossa característica de Centro de Excelência perante os órgãos avaliadores oficiais do país.
Incentivar o intercâmbio Universidade-Empresa, em função do  perfil das nossas Unidades Acadêmicas, Engenharia Elétrica e Computação, aproveitando o momento de sinalização do país na direção da utilização de Fundos Setoriais  para o incentivo à pesquisa em parceria com as Empresas.
Promover a criação de Institutos de Pesquisa a exemplo de Universidades Européias que recentemente obtiveram crescimento vertiginoso na interação Universidade-Empresa.
Promover a divulgação da Universidade na Comunidade, estabelecendo um calendário para visitação pública (Universidade aberta) às instalações das unidades acadêmicas pertencentes ao CEEI.
Promover um calendário para visitas das Empresas ao CEEI para que essas possam entrevistar os alunos concluintes  com a perspectiva de contratá-los.
Prover treinamento adequado de funcionários nos diversos seguimentos do CEEI.
Esperamos poder contar com o apoio de professores, alunos e funcionários dos atuais Departamentos de Engenharia Elétrica e de Sistemas e Computação, para o tratamento qualificado das questões gerais da Universidade mas, sobretudo, pelo compromisso de podermos contribuir de forma  responsável para a universidade que desejamos.

Quem é Wellington Santos Mota

Engenheiro Eletricista pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Campina Grande - PB 1970, Mestre em Engenharia Elétrica pela UFCG - 1972; PhD pela University of Waterloo - Canadá 1981.Pós Doutorado na University of Brithis Columbia - Canadá 1993 e na  University of Wisconsin - EUA 1997. Professor Auxiliar de Ensino na UFPB, Campina Grande PB, 1971-1972; Engenheiro Eletricista na Companhia Hidroelétrica do São Francisco (CHESF) 1973-1977; Professor Adjunto na UFPB, Campina Grande PB 1977-1995; Professor Titular na UFPB, Campina Grande PB desde 1996, Cargo atual na UFCG; Consultor da CHESF na Área de Dinâmica de Sistemas de Potência, Recife PE. 1982-1988; Consultor da Eletrobrás na Área de Transitórios Eletromagnéticos no Rio de Janeiro, 1992-1993; Vice Coordenador do Cursos de Pós Graduação em Engenharia UFPB, 1982-1984; Coordenador dos Cursos de Pós Graduação em Engenharia Elétrica da Universidade Federal da Paraíba, 1987-1991. Membro do Comitê Assessor do CNPq na Àrea de Sistemas de Potência, 1989-1991. Consultor Ad Hoc do CNPq, CAPES e FINEP. Membro da Sociedade Brasileira de Automática (SBA) e Senior Member do Institute of Electrical and Electronics Engineers (IEEE).

Quem é Camilo de Lelis Gondim Medeiros

Tecnólogo em Processamento de Dados  pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Campina Grande -PB 1977.  Mestre em Sistemas e Computação pela UFCG - 1986. Prestador de Serviços à URBAN, João Pessoa - Pb, de 18/03 a 31/05/77; Chefe de Análise e Programação (substituto) da URBAN de 12/09 a 01/10/77; Analista de Sistemas da URBAN de 01/06/77 a 30/08/79; Encarregado do Setor de Análise da URBAN de 01/03/78 a 30/08/79; Vice-Coordenador do Curso de Ciência da Computação da UFPB de 20/09/79 a 15/03/83; Membro do Colegiado do Curso de Bacharelado em Matemática da UFPB de 30/09/82 a 1998; Professor do Departamento de Sistemas e Computação da UFPB desde 01/09/79; Subchefe do DSC/UFPB de 13/01/88 a 07/06/88; Coordenador do Curso de Ciência da Computação do CCT/UFPB de 22/01/92 a outubro de 1996; Representante do Centro de Ciências e Tecnologia da UFPB junto ao CONSEPE de julho de 1994 a agosto de 1996. Coordenador da área de Sistema Normativo do Programa de Avaliação Institucional da UFPB, de outubro de 1994 a outubro de 1996 (Comissão Permanente de Avaliação Institucional da UFPB). Coordenador Setorial de Computação da UFPB de 31/03/97 a 20 de março de 1998. Coordenador do Programa de Capacitação Tecnológica (PCT) na UFPB desde fevereiro de 2000. Coordenador do Curso de Ciência da Computação do CCT/UFPB desde 1o de junho de 2000.

Saiba mais sobre os Centros

Centro de Engenharia Elétrica e Informática - CEEI

O CEEI/UFCG será constituído pelos Departamentos de Engenharia Elétrica e Ciências da Computação e terá, em curto prazo, a missão de criar novos cursos de graduação, além dos atuais cursos de graduação e pós-Graduação em Engenharia Elétrica e em Computação. O corpo docente do Centro, altamente qualificado, será constituído por 72 docentes, dos quais 97,9 % são mestres ou doutores. Com dois programas de pós-graduação, a saber, Engenharia Elétrica e Informática, ambos com nível de mestrado e doutorado. O CEEI/UFCG se destaca pelo seu doutorado em Engenharia Elétrica, único em toda a região norte e nordeste com conceito 6 da CAPES, na área tecnológica.

Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN

O CTRN/UFCG será criado a partir da aglutinação dos Departamentos de Engenharia Agrícola, Engenharia Civil, Ciências Atmosféricas e Engenharia de Minas, e terá um corpo docente altamente qualificado, constituído de 96 professores dos quais 92,7 % são mestres ou doutores.

Ele terá uma forte atuação nas áreas das ciências e tecnologias ambientais, oferecendo na graduação, os cursos de Engenharia Civil, Engenharia Agrícola, Engenharia de Minas e Bacharelado em Meteorologia. Em nível de pós-graduação terá três Programas com nível de doutorado, Engenharia Agrícola, Meteorologia e Recursos Naturais, onde este último se destaca pelo caráter multidisciplinar, integrando os 04 departamentos que o compõem. Em nível de mestrado serão oferecidos os cursos de Meteorologia, Engenharia Civil, Engenharia de Minas e Engenharia Agrícola. Além destes, está em curso a criação de um novo Mestrado na área de Recursos Naturais.

Centro de Ciência e Tecnologia - CCT

Por outro lado, o CCT, em sua nova configuração, constituído pelos Departamentos de Engenharia Mecânica, Engenharia Química, Engenharia de Materiais, Matemática e Estatística, Física e Desenho Industrial, será ainda um dos maiores Centros da UFCG, em termos de número de alunos e demais indicadores acadêmicos. Ele continuará oferecendo 8 cursos de graduação: Engenharia Mecânica, Engenharia Química, Engenharia de Materiais, Bacharelado em Matemática, Licenciatura em Matemática, Bacharelado em  Física e Desenho Industrial, além do novo curso em Engenharia de Produção. Na pós-graduação serão oferecidos 3 Cursos de Mestrado: Engenharia Química, Engenharia de Materiais, e Matemática, além do Doutorado Multidisciplinar em Engenharia de Processos, que integra academicamente a maioria dos departamentos que o compõem.


Data: 20/10/2005