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Entidades de classe debatem atuação na UFCG

Mesa-redonda fez parte das comemorações de cinco anos da instituição

 

Reflexões, autocríticas e contextualizações marcaram o debate gerado pela mesa-redonda “A representação que fazemos”, com as entidades representativas dos segmentos que formam a comunidade universitária, encerrando o primeiro dia do Seminário UFCG 5 Anos: O que fomos, o que somos e o que queremos ser, na noite de ontem, terça-feira, 11, no Centro de Extensão José Farias da Nóbrega, no campus Campina Grande.

 

Questões como a dificuldade de atuação numa universidade multicampi, multiplicação de representações, esvaziamento dos movimentos, esforços e ensaios sobre uma unificação de forças na reconquista do espaço dito perdido, tiveram a mediação do ouvidor Josevaldo Cunha que – ao frisar o contraste e divergência das avaliações apresentadas em relação à administração central – disse que o momento contribuiu para uma leitura sobre as entidades e seus representantes, produzindo reflexões “que contribuirão para a melhoria da atuação sindical na UFCG”.

 

Veja o que disse cada um dos representantes

 

José Irelânio, da Seção Sindical dos Docentes Universitários de Cajazeiras (Aduc), falou da importância de uma relação de igualdade da Reitoria com as três representações docentes, embora reconheça que grande parte dessa aproximação deva ser enfrentada pelas próprias entidades “para não serem deixadas de lado”. Também apontou artigos do Estatuto da UFCG que, segundo ele, não são aplicados.

 

João Luiz, do Sindicato dos Trabalhadores de Educação Superior da UFCG (SINTERSUFCG), mostrou-se orgulhoso por ter participado das discussões que contribuíram para a construção da universidade, e criticou o horário e o espaço reservados às representações.

 

Aroldo Félix, do Diretório Central dos Estudantes (DCE) falou da importância de um debate de tal natureza - com todas as representações - gerando um diálogo maior entre os segmentos da UFCG “para pensá-la e apontar direções”.

 

René Anísio, da Associação dos secretários da UFCG (ASSUFCG), falou dos cinco anos de criação da associação, e lamentou a falta de diálogo com a administração central para a discussão de um plano de capacitação dos servidores.

 

Fernando Zanella, da Seção Sindical dos Docentes da Universidade Federal de Campina Grande (ADUFCG-Patos), Falou da fase crítica que os movimentos sociais atravessam, do isolamento a que podem chegar pela perda da força do debate coletivo. “O corporativismo, o imobilismo e o apadrinhamento político empobrecem a universidade”.

 

Marcos Aurélio, da Associação dos Servidores Aposentados (ASAP-UFCG), fez uma síntese da criação do sindicato, da luta e das conquistas para criação de uma entidade independente da UFPB.

 

Jardes Caiçara, do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Superior da Paraíba (SINTESPB-CG), fez um histórico da entidade e da força representação de três universidades (UFPB, UFCG e UEPB); e evidenciou a falta de estímulo dos servidores para participar dos conselhos universitários.

 

Dos sindicatos convidados, apenas a ADUFCG-Campina Grande, não compareceu ao debate. 


Data: 11/04/2007