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Criada Associação Brasileira para o Estudo das Línguas Indígenas (Abeli)

A primeira decisão da diretoria foi estender a adesão, como sócios fundadores, a todos os pesquisadores interessados, dentro do prazo de 30 dias a contar de 7 de maio, portanto até 6 de junho de 2007.

Leia a mensagem de Aryon Dall’Igna Rodrigues, presidente da Abeli

“Apraz-nos comunicar aos colegas lingüistas e à comunidade científica em geral que acaba de ser fundada a Associação Brasileira para o Estudo das Línguas Indígenas, destinada a congregar todos os pesquisadores brasileiros que se dedicam à documentação, análise e descrição das línguas dos povos indígenas do Brasil, à investigação da história e pré-história dessas línguas, assim como à promoção das mesmas como patrimônio imaterial dos respectivos povos e da nação brasileira em que estão integrados.

A necessidade e conveniência da criação de uma associação que congregue os lingüistas que trabalham com línguas indígenas nas universidades e em outros centros de pesquisa de nosso país já havia sido manifestada em 2001 durante o I Encontro Internacional do Grupo de Trabalho sobre Línguas Indígenas da Anpoll em Belém.

Agora, após a realização de outros encontros nacionais do GTLI da Anpoll, de cinco encontros mais específicos sobre línguas e culturas Macro-Jê (em Londrina 2001, Campinas 2002, Brasília 2003, Recife 2005 e SP 2007) e de um encontro internacional sobre línguas e culturas dos povos Tupí (Brasília, 2004), sentiu-se mais premente a necessidade de uma sociedade voltada para a totalidade das línguas indígenas do Brasil e que possa ser um porta-voz legítimo e mais específico da comunidade dos lingüistas indigenistas junto às instituições oficiais e privadas das quais dependem as condições especiais da pesquisa de campo e de laboratório e as da formação de pesquisadores.

Foi aproveitado o último dia do 5º Macro-Jê, realizado na USP nos dias 3-5/5/07, para o lançamento da proposta de criação da Associação Brasileira para o Estudo das Línguas Indígenas (Abeli), em reunião realizada no auditório da Casa da Cultura Japonesa.

A proposta foi subscrita inicialmente por 21 pesquisadores presentes (das seguintes instituições: USP, Unicamp, UEL, UFMS, UnB, UFPE, Ufam), os quais acordaram constituir uma primeira diretoria e um conselho com a missão de organizar formalmente a nova associação e definir um prazo para outros pesquisadores que queiram aderir como co-fundadores.

Para a diretoria foram eleitos um presidente – Aryon Dall’Igna Rodrigues (UnB) – e um vice-presidente – Stella Telles (UFPE) –, uma secretária – Ana Suelly Arruda Câmara Cabral (UnB) – e dois tesoureiros – Wilmar da Rocha d’Angelis (Unicamp), como 1º tesoureiro, e Rosane de Sá Amado (USP), como 2º tesoureiro. Para o conselho foram escolhidos Lucy Seki (Unicamp) e Adair Pimentel Palácio (UFPE).

A primeira decisão da diretoria foi estender a adesão, na qualidade de sócios fundadores, a todos os pesquisadores que queiram fazê-lo dentro do prazo de trinta dias a contar de 7 de maio, portanto até 6 de junho de 2007.

A adesão deve ser feita por escrito e enviada pelo correio normal, dirigida a Associação Brasileira para o Estudo das Línguas Indígenas (ABELI), a/c Rodrigues, Laboratório de Línguas Indígenas, Universidade de Brasília, ICC-SUL, BSS-234, 70910-000, Brasília, DF, mas, para agilizar, pode ser comunicada antecipadamente por mensagem em e-mail: abelisec@gmail.com ou abeli@unb.br, sem prejuízo da remessa por correio regular.

Para tanto, solicita-se o fornecimento dos seguintes dados:

(a) Nome(s) e sobrenome(s), (b) Situação acadêmica ou profissional, (c) Instituição em que trabalha ou estuda, (d) Língua(s) que tem estudado, (e) Endereço residencial ou institucional, (f) Telefones para contato e (g) Endereço de e-mail.

Após esse prazo efetivaremos o registro formal da associação.

Aryon Dall’Igna Rodrigues
Presidente da Abeli”


Data: 08/05/2007