UFCG participa da Semana de Combate à Desertificação Palestras serão proferidas em escolas da rede pública Uma das grandes preocupações causadas pelo aquecimento global, com grande destaque na imprensa, tem sido a elevação do nível do mar e a conseqüente inundação de grandes áreas povoadas em todo o mundo. Outra conseqüência gravíssima, entretanto, e pouco comentada, é o aumento da desertificação no planeta. Segundo a ONU, o total de áreas atingidas por secas dobrou em trinta anos. A desertificação já afeta 33% da superfície terrestre e atinge cerca de 2,6 bilhões de pessoas. Alertar a sociedade para este problema é o objetivo das palestras que a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) realizará nesta terça, 19, e na quarta, 20, em escolas da rede pública de ensino na cidade. A programação integra as comemorações que o Ministério do Meio Ambiente está promovendo desde ontem, domingo, dia 17 de junho, Dia Mundial de Combate à Desertificação. A primeira palestra será apresentada às 19h desta terça, na sala de vídeo do Colégio Estadual da Prata. Na ocasião, o pós-graduando Às 10h da quarta-feira, As palestras são promovidas pelo Laboratório Interdisciplinar de Ciências e Tecnologias Agroambientais da UFCG e coordenadas pelo professor Jógerson Pereira. Segundo ele, é de fundamental importância levar para um público mais amplo o conhecimento sobre a grave situação. “A superação desta ameaça é uma tarefa que extrapola a alçada governamental, exigindo a participação dos grandes, médios e pequenos produtores rurais ante a necessidade dos cuidados especiais com o solo, com a cobertura vegetal e com a preservação dos mananciais de água”, alertou. O Nordeste brasileiro, região semi-árida com a maior densidade demográfica do mundo, é onde se localizam as áreas susceptíveis à desertificação no Brasil (ASD). Elas abrangem 1.200 municípios, numa superfície de quase 15% do território nacional. Data: 18/06/2007 |