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Pós-graduação: mais parceria Brasil-Argentina

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) e a Secretaria de Políticas Universitárias do Ministério de Educação, Ciência e Tecnologia da Argentina (SPU) assinaram quarta-feira, 29, em Brasília, dois acordos para implementação de programas conjuntos na pós-graduação. As áreas atendidas são engenharias, ciências da computação e informática. Os editais de seleção estão previstos para o dia 10 de setembro.

 

O primeiro deles, o Colégio Doutoral Brasil-Argentina, contemplará, na primeira etapa, as áreas de engenharias, ciências da computação e informática. O programa permitirá o reconhecimento mútuo de títulos dos estudantes de doutorado selecionados. O reconhecimento ocorrerá dentro da modalidade de co-tutela, onde o aluno permanece na instituição de destino por, no máximo, 18 meses. O estudante poderá ter o reconhecimento oficial dos títulos conferidos em ambos os países, de acordo com a convenção de co-tutela de tese, assinada pelas instituições brasileiras e argentinas.

 

Já na categoria de co-orientação, o doutorando deverá permanecer na instituição de destino pelo período máximo de 12 meses, desenvolvendo atividades sob a supervisão de um co-orientador, não tendo garantido o reconhecimento, pela Argentina, do título obtido no Brasil. As regras valem da mesma forma para os estudantes argentinos selecionados para estudar no Brasil.

 

O outro programa é o de Centros Associados para o Fortalecimento da Pós-Graduação Brasil-Argentina (CAFP-BA), que vai financiar projetos  conjuntos de cursos de pós-graduação de instituições de ensino superior dos dois países. As propostas apresentadas podem abranger todas as áreas do conhecimento.

 

Para o secretário da SPU, Alberto Dibbern, há uma grande expectativa em relação a essas duas novas iniciativas. “Acreditamos que poderemos fortalecer os cursos por meio desse trabalho conjunto. Primeiro priorizamos três áreas, depois outras poderão ser acrescentadas”, afirmou. De acordo com o presidente da Capes, Jorge Guimarães, os dois países têm bom desempenho acadêmico, mas, ao mesmo tempo, apresentam acentuadas deficiências quantitativas de recursos humanos. “É uma excelente oportunidade dos cursos de pós-graduação realizarem a capacitação de pessoal qualificado com benefícios mútuos”, explicou.

 

(Adriane Cunha – Capes)


Data: 31/08/2007