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Emoção marca formatura da UFCG

Solenidade aconteceu no último sábado. Colaram grau 232 alunos do campus Campina Grande.

 

A importância da universidade, a formação e transformação da sociedade e do cidadão foram alguns dos temas abordados nos discursos proferidos na cerimônia de colação de grau de 232 graduados nos cinco centros - Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS); de Humanidades (CH); de Ciências e Tecnologia (CCT); de Engenharia Elétrica e Informática (CEEI); e de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN) - do campus Campina Grande da UFCG, realizada no último sábado, 27, no Centro de Convenções Raimundo Asfóra, no Garden Hotel.

 

Ao apresentar o paraninfo-geral, o professor aposentado Jorge Luiz Beja, Wilson Curi, professor da Unidade Acadêmica de Física, ressaltou o carisma e a dedicação ao outro como características pessoais marcantes do homenageado, que amenizaram os desgastes que “o ser-gestor” sofre por não poder atender a todos. A escolha do paraninfo-geral - personalidades que ajudaram a construir a história da UFCG, trabalhando para sua criação e consolidação – para as turmas concluintes do período letivo 2007.1 coube ao Centro de Ciências e Tecnologia (CCT).

 

O diretor do CCT, Bráulio Maia Júnior, saudou os concluintes em nome dos demais diretores. Nas suas palavras, traços da evolução, onde a universidade, em cada época, presenteia à sociedade com os jovens que contribuirão para o seu futuro. “A UFCG tem a meta progressiva da formação pelos desafios do mundo contemporâneo. Não está apenas preocupada com a formação de recursos humanos, mas em pessoas dotadas de espírito crítico e com reflexão apurada; compartilhando o saber e sabendo expandir a verdadeira sabedoria”, disse.

 

Paraninfo

 

Em discurso, emocionado, Jorge Beja falou de sua trajetória como gestor administrativo - no antigo Campus II da UFPB, como diretor do CCT e pró-reitor da Pró-Reitoria para Assuntos do Interior (Prai) – das questões determinantes na formação do ser, da gratidão, ética e caridade. Alertando aos formandos que o momento é de se passar da ficção ideológica para a realidade existencial. “Tempo de repensar o papel do homem na Terra”.

 

“Nunca, em toda minha vida, imaginei que algo dessa natureza aconteceria. Meu maior presente acadêmico, até então.” disse Beja, ao ressaltar a grandeza do gesto da UFCG.

 

Oradora

 

Michelly Pereira de Sousa Cordão, concluinte do curso de História, em seu pronunciamento, descreveu a trajetória da universidade. Da sua criação, aristocrática, servindo ao universo dos bem-nascidos e defendendo os interesses da igreja universal; passando pelo emblema de prestígio e ascensão social, do instrumento de poder, ao vetor de inclusão social – possível com o caráter público.

 

Michelly também percorreu o universo das experiências pessoais e do campo da subjetividade do processo de graduação, no tempo de estudante. “Nas linhas do pragmatismo e do emocional”.

 

O discurso foi selecionado, em concurso, pela Comissão Institucional de Colação de Grau.

 

Prêmio Átila Almeida

 

Concedido pelo CCT, CEEI e CTRN, aos dois concluintes de melhor desempenho acadêmico no período letivo, teve como Karen Mello Colpes, do curso de Desenho Industrial (primeiro colocado) e Adolfo Fernandes Herbster, de Engenharia Elétrica.

 

Reitor

 

O reitor Thompson Mariz comentou os discursos proferidos, da “palestra” da oradora que fez um relato importante sobre a relação universidade/sociedade/cidadão. Também evidenciou a contribuição do paraninfo para que a UFCG se tornasse a constelação citada pelo diretor do CCT, em seu discurso.

 

Thompson Mariz pediu aos formandos que levem e elevem o nome da UFCG, divulgando cada vez mais seus feitos, sobretudo na formação do cidadão. “Se orgulhem da universidade que os formou. E que mais jovens, motivados pelo sucesso de cada um de vocês, se motivem a conquistar a parte que lhes pertence de uma universidade pública e de qualidade”, finalizou.

 

(Marinilson Braga – Ascom/UFCG)


Data: 29/10/2007