topo_cabecalho
Cientistas desenvolvem novo medicamento contra dor e inflamação

Novo fitoterápico desenvolvido por pesquisadores da Univali terá função analgésica, antiinflamatória e antifebril sem efeitos colaterais

Apesar do não divulgarem o nome da planta ou o principio ativo, cientistas da Universidade do Vale do Itajaí (Univali) depositaram patente no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), de um medicamento fitoterápico que servirá como analgésico, antiinflamatório e antifebril.

O medicamento desenvolvido no Mestrado em Ciências Farmacêuticas e no curso de graduação em Farmácia da Univali, foi registrado em regime de co-titularidade com o laboratório nacional de medicamentos Eurofarma.

Os pesquisadores divulgaram que o fitoterápico é a base de uma planta exótica, adaptada no Brasil, alvo de mais de dez anos de pesquisas. Ele será produzido na forma de comprimidos contendo o extrato seco da planta. Os cientistas destacaram ainda a função do extrato em processos dolorosos e inflamatórios crônicos, sem os efeitos colaterais dos medicamentos usados atualmente.

A coordenadora do Mestrado em Ciências Farmacêuticas, Tania Mari Belle Bresolin, disse que o estudo deve ter continuidade com a fase clínica: "Ao total são quatro fases e pretendemos iniciar a primeira em voluntários sadios. Para isto, estamos elaborando novo projeto para submeter ao CNPq", disse.

Para Rodrigo Spricigo, coordenador da Eurofarma, não faltam motivos para comemorar: "Além de ser o primeiro pedido de patente da companhia para um medicamento inédito, certamente é um dos poucos no país que sacramentam uma pareceria Universidade-Empresa bem sucedida", concluiu. A perspectiva é que o medicamento chegue ao mercado em seis anos.

(Wagner Mezoni, da Gerência de Comunicação e Marketing Institucional da Univali)


Data: 31/10/2007