topo_cabecalho
Rede de cineclubes da UNE chega ao Cuca de Campina Grande

A reativação das produções culturais do espaço Cuca traz cinema de graça para universidades. É o projeto Cine CUCA, exibição gratuita de filmes brasileiros pelo Brasil. Cerca de 700 produções de oito filmes nacionais estão em circuito até o dia 15 de dezembro. Na Paraíba serão 28 exibições, com pré-lançamento no próximo sábado (24), e lançamento, no domingo, no Centro Universitário de Cultura e Arte (Cuca) de Campina Grande.

 

Desde o dia 5 deste mês, as sessões estão nas universidades. O intuito é criar novos espaços para exibição das recentes produções do circuito universitário brasileiro de cinema. Formar platéia para esses trabalhos também é foco da iniciativa.

 

 As apresentações serão na UFPB, UFCG e UEPB, campi de João Pessoa, Campina e parte do Sertão. A idéia é difundir a sétima arte, conforme o produtor cultural do Cuca de Campina, Ítalo Jones. O projeto viria só para Campina, mas ele e os outros cuqueiros puxaram o Cine CUCA para todo o Estado. “Ampliamos a difusão para outras micro-regiões da Paraíba no intuito de facilitar o acesso ao maior número possível de pessoas”, ressaltou.

 

Longas-metragens como “Batismo de Sangue”, filme Baseado no livro homônimo de Frei Beto, vão estar ao alcance dos estudantes. A produção teve a melhor fotografia e o melhor diretor (Helvécio Ratton) no Festival de Brasília 2006. Outro filme recomendável é o “Conceição - Autor Bom é Autor Morto!”, dirigido por seis alunos da Universidade Federal Fluminense, Daniel Caetano, Guilherme Sarmiento, André Sampaio, Cynthia Sims e Samantha Ribeiro.

 

Além dessas obras, os médias-metragens que serão exibidos revelam peculiaridades brasileiras, como o Movimento Estudantil da década de 1960 relatado em “Ou Ficar a Pátria Livre ou Morrer Pelo Brasil” por militantes e dirigentes representativos, como Vladimir Palmeira e Rui César. Já os curtas vão explorar a Ditadura Militar, o Projeto Rodon na Amazônia atual e a Rádio Livre, entre outros.

 

Garantia de aceso à arte. Essa é a bandeira defendida pelos realizadores do evento. “Já que existe essa barreira que impossibilita a atividade cultural em Campina, pensamos que outras cidades também possuíam a mesma dificuldade. Por isso a necessidade de estender o debate para o Sertão e a Capital”, concluiu.

 

(Assessoria de Imprensa do CUCA-CG)


Data: 23/11/2007