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Residência multiprofissional será avaliada

Os ministérios da Educação e Saúde vão avaliar até o fim deste ano todas as instituições de ensino superior que oferecem programas de residência multiprofissional desde 2007 e certificar aquelas que cumprirem os requisitos estabelecidos. O objetivo da residência multiprofissional é suprir as necessidades básicas de saúde da população, identificadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A bolsa para os residentes será de R$ 1.917,14.

 

Atualmente, os profissionais formados nesses programas recebem certificação de curso de especialização, e não de residência. O Ministério da Saúde financia entre 20 e 30 programas nas áreas de odontologia, enfermagem, nutrição, fisioterapia, farmácia, terapia ocupacional, serviço social, psicologia, biologia, biomedicina e outros, que integram a residência multiprofissional. O MEC ainda não reconhece essa formação, que se tornou possível com a criação da residência em área profissional da saúde, excetuada a área médica, pela Lei nº 11.129, de 30 de junho de 2005.

 

A diretora do Departamento de Gestão da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Ana Estela Haddad, explica que existem muitos outros programas ainda não financiados por aquele ministério. “Há dois anos estamos discutindo o assunto com o MEC”, observa. “O reconhecimento dessa formação pelo Ministério da Educação vai dar maior peso na hora da conclusão da residência.”

 

A Comissão Nacional de Residência Multiprofissional (CNRMS), criada pelos dois ministérios em janeiro de 2007, vai analisar propostas das instituições interessadas em oferecer essa formação, e enviar equipe para avaliação da infra-estrutura. As instituições que cumprirem os requisitos exigidos serão credenciadas a participar do programa. A CNRMS está definindo as diretrizes que embasarão o credenciamento e a capacitação das equipes de avaliação.

 

O diretor de Hospitais Universitários Federais e Residências de Saúde do MEC, José Wellington Alves dos Santos, explica que o processo de credenciamento e visita de avaliação é importante para que o ministério autorize apenas as instituições que tenham real capacidade de abrigar os programas. “Nós estamos preocupados em certificar, mas também manter a qualidade. Uma infra-estrutura adequada é requisito básico para aprovação do ministério”, conclui o diretor.
 
(Assessoria de Imprensa da SESu)


Data: 29/02/2008