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Inaugurações marcam início das comemorações dos 40 anos do curso de Medicina

Homenagens, agradecimentos, feitos históricos e relatos de sonhos concretizados fizeram parte das narrativas dos que fizeram uso da palavra nas inaugurações que deram início às comemorações dos 40 anos do curso de Medicina da UFCG. Na nova Central de Aulas, com seis salas, os estudantes Priscilla Campelo (do 2º período) e Cláudio Patrício (do 11º), traduziram as ansiedades, planos e responsabilidades na construção da UFCG. “É a certeza de que tudo isso é o primeiro passo de grandes mudanças que acontecerão”, disse a aluna.

 

O diretor do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS), Paulo Freitas, disse reconhecer o empenho da Administração Central, “em especial do reitor Thompson Mariz”, e que as três instalações inauguradas nesta quarta-feira, 12, são voltadas especialmente para os alunos. “Sem descuidar da qualidade, e que não são mudanças isoladas, vêm acompanhada de um novo projeto pedagógico - focado no aprender, no fazer e no interagir”, resumiu.

 

As dificuldades para instalar a UFCG, os tempos difíceis e o sucateamento de então, foram detalhes citados pelo reitor Thompson Mariz. Para ele, a instituição vive uma nova realidade. “As conquistas são da comunidade, por suas lutas e merecimentos”, disse, após anunciar a licitação para construção de outra central de aulas no CCBS, ainda este ano.

 

Luciano Costa - viúvo da homenageada, professora Conceição Raposo – agradeceu à diretoria do centro pela condecoração de ter o nome de sua esposa como o escolhido. “De aluna à professora, e mesmo sendo professora, se portou sempre como uma aluna”, descreveu.

 

Laboratório

 

Homenageando o ex- professor Waldemir da Cunha Antunes, o Laboratório Multidisciplinar de Imunologia, Microbiologia e Parasitologia também foi entregue no tom das lembranças daqueles que foram alunos e se tornaram mestres. Marcelo Antunes, também ex-professor do curso de Medicina da UFCG, relembrou fatos e traduziu a emoção de ver seu pai lembrado pelo CCBS.

 

O reitor, na oportunidade, registrou a preocupação da instituição também com a qualificação docente e dos técnico-administrativos. Falou da oferta de 60 meias-bolsas que a instituição oferece àqueles que não são contemplados pelo CNPq e Capes. “Aqui mesmo no CCBS, essa cultura da pós-graduação frutificou e já podemos pensar na criação de um Mestrado em Medicina”, arrematou.

 

Biblioteca

 

Com acervo e serviço de empréstimos informatizados, a biblioteca setorial recebeu o nome da professora Tereza Brasileiro. “Distinta, que nunca avançava o sinal, e que gostava de pinturas e orquídeas...” assim descrita por seu irmão Virgílio, também ex-professor do CCBS, a entrecortar as lembranças com elementos históricos da criação do curso de Medicina.

 

Ronaldo lira, vice-diretor do CCBS, falou do “atrevimento” da diretoria atual do Centro em realizar cobranças à Administração Central, “quebrando o paradigma de que o curso era elitista e não se daria a fazê-las”. Wilma Mendoza, ex-diretora, disse analisar ali um sonho concretizado (fazendo referência a sua especialidade médica) e se comprometeu a elaborar o projeto de criação de uma residência médica em Saúde e Comunidade.

 

Ao lembrar que hoje se comemora o Dia do Bibliotecário, o reitor passou a palavra ao vice, Edilson Amorim, também pró-reitor de Assuntos Comunitários, que em rápidas palavras falou do esforço da administração em informatizar e atualizar o acervo das bibliotecas.

 

A nova biblioteca, segundo Leônidas Maciel, coordenador do Serviço de Tecnologia da Informação, será utilizada como uma unidade experimental da informatização do serviço de empréstimos. “O modelo pode vir a receber ajustes, antes de ser aplicado às demais bibliotecas da universidade”.

 

(Marinilson Braga - Ascom/UFCG - 12.03.08)


Data: 13/03/2008