Em reunião realizada na Curadoria da Saúde, na última segunda-feira, 19, a Secretaria Municipal de Saúde propôs, e teve a sugestão aceita, que o Hospital Universitário Alcides Carneiro (HUAC), da UFCG, passe a ser referência no atendimento de reforço nos casos suspeitos de dengue e, em casos de necessidade, de internação dos pacientes. O atendimento deve obedecer a uma distribuição populacional que leve em consideração a proximidade do hospital, facilitando o acesso das pessoas ao local.

Durante a reunião, o secretário de Saúde do município se comprometeu a remunerar o atendimento excedente que ocorrer. A orientação da Secretaria, no entanto, é que a população continue procurando inicialmente as unidades de saúde mais próximas das suas residências e somente no horário da noite, feriados ou finais de semana, quando as unidades de saúde não funcionam, procurem o hospital. “Aos primeiros sintomas de uma possível virose, as pessoas devem procurar primeiro o atendimento nas UBSF, não lotando, assim, desnecessariamente o hospital”, reforçou a diretora do HU, Alana Abrantes.

Durante o expediente das unidades de saúde, entre as quais UBS (Unidades Básicas de Saúde), UBSF (Unidades Básicas de Saúde da Família) e Centros de Saúde, os profissionais farão o atendimento e, em caso de necessidade, será feito o encaminhamento para o hospital referenciado para aquela área. Para melhorar a qualidade do atendimento, a secretaria também se comprometeu a colaborar com a proposta do HUAC, convidando pediatras do quadro funcional da Prefeitura Municipal para atendimento de urgência no hospital, caso haja aumento no número de pacientes com sintomas de dengue no mês de junho.

Áreas de atendimento do HUAC

Liberdade, Santa Rosa, Quarenta, Jardim Quarenta, Dinamérica, Cruzeiro, Tambor, Jardim Paulistano, Presidente Médici, Jardim Borborema, Ressurreição, Ligeiro, Distrito Industrial, Rocha Cavalcante, Cinza, parte das Malvinas e adjacências.

Além do HAUC, os hospitais da FAP, Edgley Maciel e Clipsi também se tornaram referências locais no atendimento aos casos suspeitos de Dengue.

(Rosângela Araújo - Ascom/UFCG)