MEC vai elaborar políticas para alunos com dislexia Também serão abordados outros distúrbios de aprendizagem. Déficit de atenção, hiperatividade e discalculia também serão contemplados. O Ministério da Educação (MEC) criou um grupo de trabalho para elaborar as políticas direcionadas a alunos com transtornos de aprendizagem, como a dislexia. O objetivo da comissão, segundo a assessoria de imprensa do MEC, é elaborar um documento com orientações para distúrbios como a dislexia, disortografia, disgrafia, discalculia, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade. A comissão terá 120 dias para apresentar um documento com as orientações. Os professores da educação básica poderão recorrer a ele para atender alunos com transtornos de aprendizagem. Para a coordenadora-geral da política pedagógica da educação especial do Ministério da educação, Rosângela Machado, a intenção é assegurar o direito de toda criança em aprender, independentemente de suas necessidades educacionais. "Queremos desmistificar idéias mal formadas sobre esse tipo de transtorno e definir diretrizes voltadas para as práticas educacionais", disse. Segundo a Associação Brasileira de Dislexia (ABD), a dislexia é o distúrbio de maior incidência nas salas de aula e atinge entre 5% e 17% da população mundial. A ABD define dislexia como um distúrbio ou transtorno de aprendizagem na área da leitura, escrita e soletração. Em relação aos alunos com déficit de atenção, a Associação Brasileira de Déficit de Atenção (Abda) explica que eles apresentam sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. A discalculia tem a ver com a dificuldade do aluno com operações matemáticas. A disgrafia se refere a problemas para escrever letras e números e a disortografia está ligada a confusões com as sílabas e troca de letras que se parecem sonoramente. O grupo do MEC é formado por especialistas, associações de pais e alunos e entidades ligadas a transtornos funcionais. (Portal G1) Data: 26/06/2008 |