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Divulgada concorrência do Vestibular 2009 da UFCG

Sem grande surpresa, os cursos de Medicina são os de maior concorrência no Vestibular 2009 da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). Em Cajazeiras serão 22,14 alunos para cada uma das 80 vagas oferecidas. Em Campina Grande, 22,11 candidatos concorrem a uma das 90 ofertadas. Direito - noturno, com 9,95, e, diurno, com 9,92 - no campus Sousa, e Odontologia, em Patos, com 9,92, são os outros cursos com maior procura.

 

Este ano, o número de inscritos ultrapassou a casa dos 26 mil, superando o Vestibular passado em 6.200 candidatos. Os 26.429 concorrentes do Vestibular 2009 concorrerão a 3.905 vagas, 1.040 a mais do que foi oferecido no ano anterior.

 

Ilustrando o crescimento vertiginoso da oferta de vagas e dos números de alunos que se submetem ao exame, em 2005 - quando a UFCG começou a oferecer as três modalidades de inscrição (1ª, 2ª ou 1ª e 2ª etapas) - foram 16.247 candidatos inscritos para 1.800 vagas. São quase dez mil inscritos a mais e mais do dobro em vagas ofertadas, 2.105 novas oportunidades de ingresso.

 

Outro dado considerado este ano foi o número de inscritos em Espanhol - na opção por língua estrangeira - ter superado o Inglês em cerca de 15%, chegando aos 15.181 inscritos (57,57%), reflexo da introdução do ensino da língua espanhola no ensino público.

 

Alunos da rede pública ultrapassam os 60% dos inscritos

 

Entre os dados divulgados nesta segunda-feira, 15, pela Comissão de Processos Vestibulares da UFCG (Comprov) está o número de candidatos oriundos da rede pública, que ultrapassa significativamente, em quase seis mil inscritos, o da rede particular, trazendo uma leitura preocupante, mesmo expressando a grandeza do seu caráter público, sobre o autofinanciamento do processo.

 

Esses 60,90% de concorrentes, que receberam isenção total ou parcial nas inscrições, comprometem e alertam para a necessidade de que o Conselho Curador reavalie as planilhas de custo ou que um novo modelo de isenção, percentual ou relativa à reprovação, por exemplo, seja discutido pela Câmara Superior de Ensino da instituição. É o que defende o presidente da Comprov, Marcos Gama, dizendo ser necessária a preservação da dispensa da taxa para esses candidatos, por amenizar um pouco as dificuldades desses jovens e promover uma maior democratização do acesso.

 

Veja aqui a concorrência.

 

(Marinilson Braga – Ascom/UFCG)


Data: 15/09/2008