Com sede no campus da UFCG em Patos, projeto terá estatuto apresentado na quarta-feira, dia 1º.

Cumprindo a agenda para implantação do projeto Rondon na Paraíba acontece na próxima semana, na cidade de Patos, reuniões para apresentação das linhas de execução dos trabalhos voluntários. O Rondon será sediado no Centro de Saúde e Tecnologia Rural (CSTR), no campus da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) naquele município do Sertão paraibano, onde, na quarta-feira, 1º de outubro, acontecerá reunião oficial para homologação do seu estatuto.

Antes, na terça-feira (30), os idealizadores da implantação do Rondon no estado e os primeiros parceiros nessa mobilização para a concretização desse empreendimento voluntarioso estarão na Faculdades Integradas de Patos (FIP), às 19 horas, começando o ciclo de visita as instituições envolvidas com o projeto. Na quinta-feira, 2, também em Patos, irão ao campus da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB).

O professor Carlos Roberto de Lima, da Unidade Acadêmica de Engenharia Florestal do CSTR, um dos coordenadores do Rondon (juntamente com o professor Xisto Junior, da FIP) esteve esta semana no campus Campina Grande da UFCG, agendando com a Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários (Prac) uma reunião, no próximo dia 8 de outubro, provavelmente no Centro de Extensão, para apresentação do projeto à comunidade acadêmica e busca de parcerias e voluntários para expandir suas atividades no Compartimento da Borborema.

A idéia do projeto é propor oportunidades do aluno de graduação das instituições de ensino superior, integradas ao Rondon no estado, para atuarem em atividades que promovam a cidadania e desenvolvimento. “Os estudantes focados na área de seus cursos, motivados por uma consciência crítica, terão no projeto uma atividade de Extensão, extracurricular e voluntária, para experimentar e adquirir novos conhecimentos”.

Projeto Rondon

Maior movimento voluntário do País,  os rondonistas não se deixaram abalar com a extinção, em 1989, da Fundação Projeto Rondon, pelo Governo Federal. Criaram em 1990, a Associação Nacional dos Rondonistas, com sede em Brasília,  e associações estaduais, autônomas administrativamente, porém interligadas pelo  mesmo ideal, princípios e objetivos estratégicos.

Dentro dessa metodologia de ação integrada, formalizaram parcerias  dando continuidade à missão de “mobilizar a juventude universitária e despertar nela, uma consciência crítica sobre as diversas realidades nacionais” sempre em estreita articulação com as Instituições de Ensino Superior, os três níveis de governo e a sociedade civil.
 
Hoje, o Projeto Rondon é formado por  25 organizações da sociedade civil  e desenvolve inúmeras atividades pelo País.

(Marinilson Braga – Ascom/UFCG)