Pesquisa sobre a saúde e a conservação dos recifes na Paraíba envolverá o campus da UFCG em Cuité, as universidades da Geórgia e da Pensilvânia e a UFPB

A Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), através do Centro de Educação e Saúde (CES), campus Cuité, acaba de estabelecer uma parceria com universidades da Geórgia e da Pensilvânia, dos Estados Unidos.

Financiado pelo CNPq, o projeto Microssimbiontes associados a corais escleractíneos de recifes costeiros da Paraíba: biodiversidade, biologia molecular e bioindicadores de estresse ambiental, é coordenado pela professora de licenciatura em Biologia, Cristiane Costa.

Tem a finalidade de analisar a saúde e a conservação dos recifes na Paraíba e está sendo desenvolvido em conjunto com o Núcleo de Estudos e Pesquisas de Recursos do Mar (NEPREMAR/UFCG) e o Departamento de Biologia Molecular da UFPB.

“Desde o início do desenvolvimento deste projeto estabelecemos diálogos com colegas americanos que também trabalham sobre o tema (simbiose em cnidários marinhos) e o resultado foi a firmação de uma parceria internacional”, afirmou Cristiane Costa.

Os professores William Fitt, da Universidade da Geórgia, e Todd Lajeunesse, da Universidade da Pensilvânia, estiveram no Brasil de 17 a 24 de novembro último e realizaram vários mergulhos, juntamente com a professora Cristiane, pelos recifes costeiros da Paraíba, a fim de analisarem os corais brasileiros. Também participaram das atividades o coordenador do NEPREMAR, Roberto Sassi, e a co-executora do projeto e professora do Departamento de Biologia Molecular da UFPB, Krystina-Gorlarch Lira.

No CES, o projeto envolve ainda a participação de quatro alunas do curso de licenciatura em Biologia, sendo uma bolsista PIBIC/CNPQ (Sanny Furtado) e três voluntárias (Jordana Kaline, Juliana Firmino e Milena Buriti), além de contar com a participação de uma aluna da pós-graduação e duas da graduação em biologia da UFPB.

A parceria com as instituições americanas irá proporcionar a publicação, em conjunto de artigos científicos, assim como o intercâmbio entre estudantes e professores. “Esta é uma importante atividade desenvolvida por nosso campus que o coloca em uma situação privilegiada”, disse a pesquisadora, destacando que o uso das novas técnicas laboratoriais resultará em grande aperfeiçoamento para o curso.

“Outro fator importante é a divulgação de nosso centro acadêmico e o exemplo para nossos alunos, que, sabendo buscar, podem ir muito além das fronteiras de nosso campus. Estou muito feliz em ter feito esta parceria, não só pelo que ela representa para minha pessoa, mas pelo que ela representa para nossa instituição”, concluiu Cristiane.

(Luciana Macedo Teixeira - CES/UFCG)