Em Dia com a Poesia Fim do barco O barco cedeu, Sua estrutura veio a afundar, Alquebrado, veio a sofrer a sua ultima crise. O barco veio a pique: Afundou com ele uma longa lista de serviços prestados, Afundou com ele os seus caminhos, suas histórias, seus desejos. O barco parou, não é mais um barco, É agora uma massa disforme, sem destino a tomar, É um entulho no ponto fixo: Sem movimentos, sem força de deslocamento, Sem cansaço, sem descanso, Sem presença e sem referência. Apenas algo que um dia foi um barco. Chicão de Bodocongó Campina Grande, 4 de dezembro de 2008 Às 10h41min Data: 15/05/2009 |