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Reitor busca no MEC implantação de pólos universitários

Thompson Mariz conseguiu ainda a liberação de mais de R$ 7 milhões para complemento de custeio e obras do campus de Sumé

 

O reitor da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Thompson Mariz, retornou nesta sexta-feira, 18, de Brasília, onde cumpriu agenda com os parlamentares paraibanos, o ministro da Educação, Fernando Haddad, e o secretário executivo do MEC, Henrique Paim. “Todas as vezes em que retorno de audiências como estas, por buscas de recursos e comprometimentos com o ensino superior do estado, eu me renovo de esperanças”, disse.

 

Mariz disse insistir no Projeto de Expansão da UFCG e que já investe noutra alternativa para consolidação do seu ideal. “Pensamos em pólos de ensino. Se um campus é dispendioso, vamos buscar extensões para os campi que temos. Um pólo, onde município e estado entram com a estrutura física e de serviços básicos; e a universidade, com o corpo docente”.

 

Ele disse que não abre mão da luta pela realização desse projeto que contemplará cidades-pólo do estado. “Sou obstinado, vou atrás. Claro que não passo por cima dos valores de ninguém e nem abandono a ética da gestão. Mas, como gestor, reconhecemos que a inércia é um dos maiores males que podem nos acometer”.

 

Aos doze deputados e três senadores da bancada paraibana, Mariz entregou ofício solicitando a concessão de emendas parlamentares, destinadas à melhoria do ensino público superior na Paraíba. Recuperação da infra-estrutura de salas de aulas e laboratórios, aquisição de acervo bibliográfico e de um ônibus para os alunos se deslocarem em estudos de campo, e ampliação da rede de tecnologia da informação da UFCG, estão entre as ações propostas.

 

Para expansão, também no ofício, Mariz pediu recursos para a recuperação e ampliação das instalações doadas pela Prefeitura Municipal de Itabaiana, prevendo a implantação de um campus da UFCG naquela cidade. Como também, na mesma expectativa, solicitou emendas para a construção de instalações prediais do “futuro” campus de Itaporanga, em terreno doado pelo governo estadual.

 

Anexando ao ofício um mapa, demarcando os pólos regionais do estado e o percentual de jovens (em idade universitária) com acesso ao ensino superior, expôs “a necessidade urgente da implantação de medidas energéticas de combate à exclusão escolar na região”.

 

“Nunca é demais lembrar que as áreas onde a universidade pretende atuar, seja com um campus, colégio técnico ou pólo, são aquelas menos favorecidas sócio-economicamente”, ressaltou Mariz, ao solicitar a implantação de pólos de ensino da UFCG nas cidades de Coremas, Monteiro, Piancó, Santa Luzia, São João do Rio do Peixe, Taperoá, Teixeira e Uiraúna.

 

Audiência no MEC

 

Acompanhado dos parlamentares paraibanos, o reitor Thompson Mariz esteve reunido com o ministro da Educação, Fernando Haddad. Como destaque do encontro, aponta os elogios do ministro à bancada da Paraíba por ter votado a favor do projeto de lei autorizando a contratação de técnico-administrativos para o MEC, mesmo contrariando a orientação das suas lideranças e partidos. “Um detalhe que me permite sonhar, mais de perto, com a criação dos campi de Itabaiana e Itaporanga”, disse o reitor.

 

Nas entrelinhas do apoio da bancada ao projeto, comenta-se os reflexos do trabalho de Mariz na busca de investimentos e comprometimento dos deputados e senadores paraibanos com o ensino no estado, consequentemente, com as políticas do MEC.

 

Secretaria Executiva

 

Com o secretário Henrique Paim, o reitor da UFCG abordou a carência de 442 técnico-administrativos, em diversos cargos, e de 88 professores para os cursos recém-criados. “Todos com o conhecimento e a indução do próprio MEC, a exemplo do de Medicina em Cajazeiras”, comentou.

 

Mariz conseguiu a liberação de R$ 4,1 milhões, para as obras de implantação do campus de Sumé, e de R$ 3,2 milhões para complementar o custeio da universidade - o pagamento de bolsas, serviços terceirizados e contratados, como água, luz e telefone.

 

O secretário executivo do MEC comentou a expressão da UFCG na administração dos seus recursos, registrando que a instituição é a 8ª, entre as 58 Ifes, que melhor executa o orçamento e financiamentos pactuados com o ministério. Mariz garantiu que o projeto é fazer com que a universidade fique entre as cinco primeiras. “E falta pouco!”, exclamou.

 

(Marinilson Braga - Ascom/UFCG)


Data: 18/09/2009