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Constituída em Sousa comissão para análise da Universidade Federal do Sertão

Iniciativa de professores do Centro de Ciências Jurídicas e Sociais da UFCG pretende integrar representantes dos servidores técnico-administrativos e dos estudantes

 

Em assembléia conjunta dos professores das unidades acadêmicas do Centro de Ciências Jurídicas e Sociais (CCJS), no campus da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) na cidade de Sousa, nessa quarta-feira, 23, foi constituída uma comissão para analisar os pontos favoráveis e contrários à criação da Universidade Federal do Sertão, a partir do desmembramento dos campi de Cajazeiras, Patos, Pombal e Sousa.

 

Sob a presidência do professor da Unidade Acadêmica de Direito, padre Paulo Henriques, os trabalhos começaram nesta quinta, 24, com a articulação e convites para a integração de representantes dos servidores técnico-administrativos e dos estudantes. Também participam da comissão os professores Lourdemário Ramos e Jailton Macenas, da unidade de Direito, e Harlan Azevedo e Dinarte Fernandes, de Ciências Contábeis.

 

Parabenizando a iniciativa e desejando sucesso à comissão, o diretor do CCJS, Joaquim Alencar, disse acreditar que um trabalho de larga envergadura será feito. “Estou confiante, e já penso nos nossos professores auxiliando na elaboração da lei instituidora, se for o caso”.

 

Na assembléia, também foi discutida a proposta de mudança do Estatuto da UFCG, numa prévia da audiência pública que o Colegiado Pleno do Conselho Universitário realizará no campus, no próximo dia 7 de outubro.

 

Consultoria

 

Na viagem que fez à Capital Federal, semana passada, o reitor Thompson Mariz, contratou os serviços de consultoria do professor Lynaldo Cavalcanti para realizar estudos, num prazo de 45 dias, sobre a viabilidade e a consequente elaboração do projeto para a criação da Universidade Federal do Sertão.

 

Mariz disse responder às mobilizações populares em torno da retomada dos trabalhos, interrompidos no mês passado após a proposta ser rejeitada pela comunidade da UFCG - em debates nos campi envolvidos. “As discussões extrapolaram os muros, chegaram às cidades circunvizinhas e geraram uma bandeira regional. Precisamos esgotar todos os argumentos em torno desta questão histórica”, explicou.

 

(Marinilson Braga - Ascom/UFCG)


Data: 24/09/2009