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Domingo 25 de Julio de 2010 22:37

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FICHA DE INSCRIÇÃO EM GRUPO DE TRABALHO


Após realizar o download da Ficha de Inscrição, preencha-a corretamente, seguindo as instruções nela presentes, e, em seguida, envie-a como anexo para o endereço de e-mail do Grupo de Trabalho (exibido ao lado do título de cada GT abaixo) no qual deseja inscrever-se, juntamente com o comprovante de depósito bancário feito na seguinte conta poupança:

BANCO DO BRASIL, AGÊNCIA 1591-1, CONTA POUPANÇA 19.218-X, VAR 01 (REGINA C. G. NASCIMENTO).

Depois de realizado o pagamento das taxas em qualquer modalidade de participação no evento, os valores não poderão ser devolvidos.



Grupo de Trabalho 01 – HISTÓRIA, DIREITO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL

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Coordenadores: Alarcon Agra do Ó e Giscard Farias Agra


Este Grupo de Trabalho pretende reunir estudos que se dediquem a explorar as múltiplas fronteiras entre os campos da história e do direito. Mais diretamente, o seu objetivo é promover o encontro de pesquisadores interessados em contribuir para a renovação: da historiografia dos fenômenos jurídicos por meio da interface entre os campos da história e do direito; da formação do advogado; da formação do historiador. Neste sentido, espera-se ser possível organizar um debate acerca: da construção de problemas de pesquisa na interface daqueles dois campos; das formas pelas quais, ali, é desenhada a construção do corpus documental e dos procedimentos de pesquisa; das estratégias narrativas praticadas no âmbito da história do direito e das suas implicações significativas; do papel da história na formação do jurista; das relações históricas entre o direito e a prática historiográfica; da relevância das fontes jurídicas para a pesquisa histórica; da consideração da lei e da norma como arenas nas quais se dão lutas em torno da construção dos sentidos, especialmente no que diz respeito às políticas identitárias (ou, em outras palavras, quer-se pensar o “currículo” da lei e da norma); da apropriação, pela história do direito, de “novos clássicos”, como W. Benjamin, E. P. Thompson, M. Foucault, A. M. Hespanha, P. Grossi, R. M. Fonseca, A. Dal Ri Junior; das mutações, derivadas de tais encontros, na formação dos profissionais das áreas do direito e da história etc.


Grupo de Trabalho 02 - NATUREZA, ENSINO DE HISTÓRIA E EDUCAÇÃO: POSSIBILIDADES DE LEITURA NOS DOMÍNIOS DE CLIO

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Coordenadores: José Otávio Aguiar e Rúbia Micheline Moreira Cavalcanti

 

Nos diversos ambientes humanos e paisagens, a natureza oferece aos homens um conjunto flexível, mas, limitado, de possibilidades e opções certas ou unitárias. Duas comunidades estabelecidas em um habitat com características de um bioma bastante homogênio desenvolverão quase sempre, perfis de adaptação diferentes no tempo e no espaço. O cumprimento de certas regras de apropriação e da natureza nos remete á organização social, política e cultural peculiar a cada comunidade humana. Seu espaço de criação inédita e Lévi-straussiana, afirmando para além da classificação conjuntista e identitária do mundo ocidental, a capacidade de colocar o que não estava previsto ou dado no de vir social e histórico dos homens. E é seguindo esta perspectiva, que nos propomos neste ensaio levantar algumas questões acerca da possibilidade de se problematizar a apropriação cultural dos recursos naturais. Enfocar as percepções e relações humanas, envolvidas na construção social das paisagens seria, a nosso ver, uma das formas de oferecer respostas eficaz áqueles que criticam uma possível mudança de protagonistas nos relatos da Environvental History,mudanças dessas pretensamente caracterizada por uma despolitização dos sujeitos, que, desumanizados, cederiam lugar a Natureza personificada. Como espaço de criação auto-instituição imaginária das sociedades humanas, a relação entre natureza e cultura pode ser uma janela privilegiada para a detecção de cada grupo social, ou, alguns indivíduos específicos, representem escolhas societárias peculiares descrevendo estratégias de representação e humanização dos espaços. Estudiosos das relações entre história e natureza, os historiadores, somos confrontados com freqüência pela detecção de espaços nos quais as escolhas humanas se mantém preservadas, não obstante as inegáveis influências do clima, da vegetação, do solo, dos microorganismos, e até das tendências genéticas, em suas variadas manifestações genotípicas e fenotípicas. É certo que a natureza e os fatores sociais e históricos influenciam nossas escolhas até certo ponto, sem, entretanto, determiná-las em absoluto. Este simpósio temático, na esteira dessas reflexões propõe reunir os que se dedicam ao estudo das relações entre cultura e natureza, nos diversos domínios dos saberes sobre os homens no tempo.

 


Grupo de Trabalho 03: HISTÓRIA ORAL, MEMÓRIA E ENSINO DE HISTÓRIA

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Coordenadora: Rosilene Montenegro


A utilização da metodologia em História Oral para obtenção de fontes para a pesquisa científica e para o ensino de história tem sido cada vez mais freqüente, seja para o registro de memórias, seja para a reconstituição de acontecimentos e experiências, sejam elas individuais, coletivas, ou de instituições. O objetivo do GT – História oral, Memória e Gênero é proporcionar aos pesquisadores que fazem uso dessa metodologia um espaço de discussão interdisciplinar sobre a História Oral como recurso metodológico, suas possibilidades e limites no tocante a reflexão sobre memórias, gênero, identidades e instituições. Nesse sentido, a História Oral é vista como oportunidade de compreender um grupo, a partir de experiências e versões particulares por meio da realização de entrevistas com pessoas que vivenciaram ou testemunharam determinados acontecimentos. Observa-se ainda que a memória não é um fenômeno de interiorização individual, mas sim uma construção social e um fenômeno coletivo, sendo, muitas vezes, modelada pelos próprios grupos sociais. As atividades das organizações, sejam estas educacionais ou não, e sua inserção na sociedade têm repercussões diversas a partir das experiências e buscam identificar elementos contemporâneos da vida social cotidiana cujos pressupostos constituíram-se segundo uma análise das variáveis sócio-culturais e históricas.

 


Grupo de Trabalho 04 - CULTURA ESCOLAR, DIVERSIDADE E COMUNICAÇÃO INTERCULTURAL NA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO

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Coordenadoras: Profa. Dra. Patrícia Cristina de Aragão Araújo e Profa. Dra. Robéria Nádia Araújo Nascimento


Este Gt tem como proposta discutir sobre a cultura escolar e a diversidade na escola no contexto da história e historiografia da Educação considerando as possibilidades de comunicação e as relações interculturais tecidas nos espaços educativos. Congrega trabalhos que discutam acerca de fontes e pesquisas realizadas ou em andamento sobre a cultura da escola e na escola, memórias de professor/a, juventude e cultura escolar, o papel e a influência das midias na educação escolar, práticas escolares e materiais didáticos; festas, arquivos e diários escolares na recuperação da memória da escola; a diversidade dos sujeitos escolares e suas múltiplas identidades; as relações da mídia e dos estudos culturais na construção de processos educativos contemporâneos.

 


Grupo de Trabalho 05 - ENSINO DE HISTÓRIA, DIVERSIDADE E CULTURA PATRIMONIAL AFRO-BRASILEIRA

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Coordenadores: Drª Maria Lindaci Gomes de Souza e Drª Maria Aparecida Barbosa Carneiro

Esse GT pretende congregar educadores e pesquisadores que discutam a questão da educação das populações negras do Brasil, as práticas educativas no cotidiano escolar rural e urbano, e suas práticas culturais tradicionais. Contempla trabalhos que discutam as expressões da cultura patrimonial afro-brasileira em diferentes tempos e espaços. A história e cultura afro-brasileira no currículo escolar e sua relação com a lei 10.639/003 nas práticas educativas dos afro-brasileiros. Objetiva também reunir através de relatos de experiências, pesquisadores que apresentem propostas ou ações e estratégias para a reconstrução da cultura patrimonial afro-brasileira, assim como a memória das populações negras remanescentes de quilombolas.

 


Grupo de Trabalho 06 - GÊNEROS HÍBRIDOS NA CONSTRUÇÃO DA NARRATIVA HISTÓRICA: CARTAS, MEMÓRIAS, AUTOBIOGRAFIAS, DIÁRIOS E FOTOGRAFIAS.

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Coordenadores: Fabiana Sena e Socorro de Fátima Pacífico Barbosa


Este GT tem o propósito de congregar as pesquisas nas áreas da história cultural, da história da educação e da história da literatura, formuladas a partir da utilização de fontes materiais escritas e iconográficas, que mesclem vários gêneros de discurso, os chamados gêneros híbridos. Tomando-os na fronteira entre a ficção, memória e história, o GT tem por objetivo discutir as possibilidades e os limites de alguns gêneros relacionados à escrita do eu e à construção de biografias. Interessam, portanto, práticas de escrita e alguns de seus objetos: a carta e seus autores (anônimos e célebres), sua guarda e sua publicação; os diários, consagrados ou não, ficcionais ou “verdadeiros” e as autobiografias. Neste sentido, não há como deixar de refletir sobre as narrativas de si disseminadas em milhares de blogs, como forma atual e popular de uma escrita exibicionista e narcísica; a poesia confessional e a narrativa ficcional, romances e contos como lugar de exacerbamento do indivíduo. Em consonância com a visada que os estudos biográficos têm assumido nas últimas décadas, tanto no campo da história, como no da história da educação e da literatura, o interesse por esta narrativa, sua validade histórica e ambiguidades, possibilita a este GT discutir este gênero como produção historiográfica, fonte sobre o cotidiano de indivíduos, ou, por fim, como método histórico. Entre os objetos de construção do gênero biográfico, inclui-se a fotografia como elemento passível de construção de uma narrativa biográfica e histórica.

 


Grupo de Trabalho 07 - A PEDAGOGIA DOS SENTIDOS E POSSIBILIDADES DE PESQUISA EM HISTÓRIA E EDUCAÇÃO

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Coordenadores: Juciene Batista Félix Andrade e Olivia Morais de Medeiros Neta

A nossa proposta de grupo de trabalho visa, sobretudo, abordar questões e temáticas concernentes ao exercício de pesquisa no campo da história e da educação em que as educabilidades, as sociabilidades e as sensibilidades podem ser exploradas em diversas pesquisas. Uma vez que a literatura historiográfica recente nos permite pensar numa histórica de conceitos como o limpo, o sujo, o odor, a alimentação, a fome, a cultura das aparências (a beleza, a feiúra, as roupas, os tecidos, as cores, etc.), a saúde e a doença, o medo e a alegria, enfim, um mundo de contrastes que muito revelam da dimensão e condição humana. Nesses termos, pensamos essas dimensões como atreladas a uma pedagogização dos sentidos e como formas de compreender o ser e estar no mundo de sujeitos em espaços e temporalidades específicas. Por isso, o exercício de pensar a pedagogização dos sentidos ou uma educação política dos sentidos passa por eixos do descritivo e do projetivo, estando intimamente associado ao alargamento da concepção de fontes históricas e seus múltiplos usos. Dessa forma, fontes como os anúncios em jornais e revistas, a literatura, as fotografias, as músicas, os códigos de posturas, as plantas baixas, os ofícios, as leis, os diários íntimos e as cartas, não são documentos em si, mas um diálogo entre o historiador do presente e o documento em seu contexto, pois essa é uma construção permanente nos quais podem ser impressos diversas hipóteses, leituras variadas em função dos recortes realizados sobre o mesmo. A pedagogia dos sentidos e as possibilidades de pesquisa em história e educação, assim, acenam para espaços e práticas educacionais, equipamentos e instituições, sentidos e símbolos de vivências e experiências diversas e formativas. Enfim, pretende-se com este grupo construir um espaço de diálogo que possa contribuir com os trabalhos que estejam em andamento bem como compartilhar experiências de pesquisas.

 


Grupo de Trabalho 08 - HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO, INCLUSÃO SOCIAL, DIVERSIDADE E FRONTEIRAS DE GÊNERO

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Coordenadora: Profª Ligia Pereira dos Santos


Os estudos de gênero, inclusão social e diversidade têm se revelado uma área de pesquisa profícua no campo da História da Educação. A inclusão social pensada numa perspectiva relacional de fronteiras de gênero torna-se importante instrumento teórico-metodológico e epistemológico, para analisar possíveis transformações histórico-culturais. Fronteiras aqui entendido como metáfora, para identificar lugares de encontros subjetivos, lugares de multiplicidade de culturas em disputas. Conceitos como deficiência, inclusão, etnia, classe, geração, relações de poder, atravessadas pelas fronteiras das relações de gênero nos permitem entender aspectos educacionais e inclusivos naquilo que a história apresenta como processos e artefatos culturais. As práticas de significação contemporâneas, tempo que redefine fronteiras e orienta processos têm por base o reconhecimento da luta contra todas as formas de discriminação e desigualdade social e tenta promover relações igualitárias entre pessoas e grupos que pertencem a universos culturais diferentes. Neste sentido, propomos o encontro de pesquisadores e pesquisadoras provenientes de diversas áreas do conhecimento, que desenvolvam trabalhos que focam pesquisas e relatos históricos inclusivos e de gênero; críticas à exclusão que hierarquiza; tensões e mediações entre identidade e diferença, unidade e pluralidade, nas dimensões: social, política, econômica, tecnológica, geracional, cultural e ecológica. Portanto a proposta deste GT é proporcionar um espaço interdisciplinar para a construção de conhecimentos críticos acerca das relações de gênero e inclusão social numa perspectiva histórica relativamente a questões e dinâmicas sócio/educacionais, familiares, intergeracionais e identitárias, educação no campo, violência e relações judiciais, masculinidades e feminilidades na diversidade. O GT intenciona compartilhar as experiências de formação, práticas docentes e de pesquisa, tecendo considerações sobre discriminações e estereótipos apontando para a possibilidade de mudanças históricas socioculturais. A partir de análises e relatos de pesquisas realizados em diversos contextos sociais e culturais, pretende-se refletir e discutir sobre desafios, problemas e possibilidades que se colocam à construção histórica da sociedade inclusiva no âmbito das relações de gênero e da diversidade com vistas a criar mecanismos de ruptura.

 


Grupo de Trabalho 09 - PRÁTICAS E SABERES MÉDICOS NA AMÉRICA LATINA: FONTES, HISTÓRIA E EDUCAÇÃO

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Coordenadores: Dr. Iranilson Buriti de Oliveira e Doutoranda Paloma Porto Silva


Este simpósio temático tem como objetivo fomentar um espaço de debate entre os pesquisadores que tenham interesse em problematizar as práticas e saberes médicos, fundamentalmente nos séculos XIX e XX, analisando fontes, ensino médico e história da educação no Brasil e na América Latina, procurando mapear as contribuições desse campo de saber para a sociedade. Compreende-se o tema como constituinte de estratégias políticas sobre o pensamento higiênico-sanitarista acionadas para a elaboração de identidades nacionais, com base no ideário de ordem, progresso e “civilidade”. A intenção é a de permitir a apresentação de trabalhos que busquem analisar quais os espaços produzidos pelos discursos científicos como divulgadores dos saberes médico-higienistas nos diversos países que compõem a América latina.

 


Grupo de Trabalho 10 - ALGUMAS QUESTÕES PARA O ENSINO DE HISTÓRIA: GÊNERO E LITERATURA.

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Coordenadores: Rosemere Olimpio de Santana e Vanuza Souza Silva

Os desafios da educação, no século XXI, mobilizam-nos a pensar novas questões, ao mesmo tempo (re)significar questões já postas em outros momentos e em outras temporalidades e espaços. Este mini-curso discutirá a possibilidade de trabalharmos as práticas educacionais, principalmente, as que se referem ao ensino de História, com base em dois eixos temáticos: Gênero e Literatura. Como pensar essas categorias? Como torná-las possíveis em sala de aula e dessa forma transformar a História em um saber crítico, também no campo do ensino, não somente nas universidades, mas no campo do cotidiano escolar, afinal, é também para as escolas que a educação superior deve se estender. Pensar a história a partir de questões que se fazem presentes em nosso cotidiano, como as propostas neste mini-curso, devem ser discussões também no campo do ensino. Para nós, envolvidos com a educação, com o dia a dia da sala de aula, o combate a dados conceitos que tratam dos sujeitos na história, das mulheres, dos negros, dos indígenas e sua cultura, etc., é uma maneira de criarmos outras novas possibilidades de ensino. Atualmente, são inúmeras as discussões acerca do currículo, da metodologia e do próprio trabalho em sala de aula. A questão central do problema se direciona para o distanciamento entre o desenvolvimento dos estudos históricos das universidades e do que é discutido nas salas de aulas do ensino de História. Neste sentido, diversos intelectuais estão oferecendo abordagens direcionadas às novas linguagens e novas metodologias, atentando para as problematizações que envolvem essa prática. Há décadas, as categorias que aqui privilegiamos têm sido enfatizadas em pesquisas por parte de vários historiadores. Nesta perspectiva, se torna de suma importância uma (re)leitura atualizada de certos “temas clássicos” assuntos como Literatura e Gênero.

 


Grupo de Trabalho 11 - HISTÓRIA E ENSINO: NOVOS CAMPOS DE SABER E NOVAS LINGUAGENS

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Coordenadoras: Maria do Socorro Cipriano e Auricélia Lopes Pereira


Este GT propõe uma discussão sobre a relação entre o ensino de história e os diversos campos de saber. Para pensar o lugar de saber que a Educação ocupa hoje é necessário entendê-la como uma invenção da sociedade moderna. Sociedade esta, norteada por desejo de civilizar desejos, de controlar corpos, de punir desviantes que fará emergir uma prática de saber institucional, implantando por sua vez, toda uma rede de pedagogização das práticas sociais. É nesse contexto que a escola e todo um aparato institucional a partir de então, terá um papel fundamental no processo de formação e formalização do conhecimento. É, pois, pensando os lugares de constituição de saberes que podemos problematizar os próprios conceitos como produção histórica, como uma elaboração delicadamente lapidada num determinado tempo e espaço. Seguindo essa linha de raciocínio, os livros, os filmes, os documentários, as iconografias e vários outros discursos, estudados nas disciplinas de história, devem ser abordados a partir de suas relações de produção simbólicas, inscritas no campo cultural. A partir da Nova História Cultural, será ampliado o diálogo da história com a literatura, os estudos culturais, a filosofia, a arte e que, por sua vez, terminará por alargar as fontes, os recursos didáticos e os modos de suas operacionalizações no campo da história. Entendendo que o exercício da prática pedagógica é indissociável da pesquisa e que os recursos didáticos não devem ter uma função de ilustração ou de afirmação do “real”, este GT, então, pretende suscitar um debate com pesquisadores que desenvolveram ou desenvolvem trabalhos que versem sobre o ensino de his tória e sua relação com fotografia, música, iconografia, obras literárias, obras filosóficas e outros. Bem como trabalhos que propõem uma reflexão ou experiências vivenciadas sobre a relação pedagógica entre a história e outros campos de saber.

 


Grupo de Trabalho 12 - HISTÓRIA E ENSINO: DIÁLOGOS MEDIADOS PELO CURRÍCULO

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Coordenadores: Celeste Maria Pacheco de Andrade e Lina Maria Brandão de Aras


A presente proposta de GT tem como temática o ensino de História nos níveis Básico e Superior, cujo objetivo é estabelecer o diálogo entre esses dois níveis de ensino, enfatizando currículo como elemento mediador. A perspectiva de currículo adotada insere-se nas teorias pós-críticas, as quais indagam o porquê e quais os interesses que definem determinados conhecimentos para constituir o currículo, enfocando as relações entre saber, identidade e poder. Parte-se do pressuposto de que o conhecimento da História escolar ainda está atrelado a uma tradição de ensino relacionada com os grandes temas, incluindo a idéia de História Universal e de História do Brasil. Por sua vez, a Educação Superior fundamenta-se nas recentes discussões em torno do conhecimento histórico, até porque o corpo docente desse nível de ensino, cada vez mais, vincula as disciplinas ministradas na graduação com outras atividades acadêmicas — pesquisa e extensão — muitas vezes desenvolvendo estudos relacionados com o seu objeto de pesquisa e reflexão, portanto, circunscritos às discussões teóricas e historiográficas. No entanto, não se constata a repercussão desse desempenho da Educação Superior na Educação Básica, o que termina por reforçar a tese de que neste nível “falta qualidade”. Tal situação mostra-se contraditória em relação ao que está definido nas Diretrizes Curriculares dos Cursos de Graduação em História sobre o perfil do graduado, que “deverá estar capacitado ao exercício do trabalho de Historiador, em todas as suas dimensões, o que supõe pleno domínio da natureza do conhecimento histórico e das práticas essenciais de sua produção e difusão” (Parecer CNE/CES 492/01). Considerando as competências e habilidades de “dominar as diferentes concepções metodológicas que referenciam a construção de categorias para a investigação e a análise das relações sócio-históricas” e de “problematizar, nas múltiplas dimensões das experiências dos sujeitos históricos, a constituição de diferentes relações de tempo e espaço”, o GT História e Ensino: diálogos mediados pelo currículo, pretende acolher trabalhos que discutam questões relativas aos conceitos de identidade, representação, cultura, gênero, raça, etnia, sexualidade e multiculturalismo. Esses conceitos são relevantes para tratar do estudo das relações entre a História ensinada na Academia e a História escolar.

 


Grupo de Trabalho 13 - HISTORIOGRAFIA DA CIDADE NEGRA NO BRASIL, PESQUISA E ENSINO DE HISTÓRIA

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Coordenador: Prof. Dr. Luciano Mendonça de Lima


As pesquisas e reflexões desenvolvidas nas últimas décadas transformaram os estudos que tomam a cidade como objeto num dos campos mais importantes da historiografia brasileira moderna. Nesse sentido, a experiência em torno do urbano tem adquirido as mais variadas configurações, de acordo com as opções teóricas e metodológicas adotadas por cada autor: a cidade do capital; a cidade como símbolo da modernidade; a cidade como palco da luta de classes; a cidade disciplinadora de corpos e mentes etc. Contudo, pouca atenção tem sido dada ao destino dos africanos e seus descendentes em seu espaço, em termos de práticas sociais e culturais, no sentido da construção de possíveis territorialidades negras. Em outras palavras, a cidade vista a partir de um recorte étnico-racial. Assim, o Grupo de Trabalho visa reunir pesquisadores que dialogam com a historiografia da experiência negra no Brasil e os estudos sobre as cidades, visando assim ampliar o horizonte de interpretação sobre a temática em foco.

 


Grupo de Trabalho 14 - RELIGIÃO E EDUCAÇÃO NO BRASIL

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Coordenador: Dr. João Marcos Leitão Santos

As tradições religiosas representam entre outras coisas um esforço explicativo da realidade e uma proposição da organização da vida em sociedade. Os processos educativos enquanto fórmula componente da socialização estão intrinsecamente relacionadas a compreensão do mundo e intervenção nele como parte de um projeto de sociedade. No Brasil as diversas etapas de construção da nacionalidade sempre estiveram associadas a modelos e ideologias educacionais. A proposta do presente GT é passar em revista as diversas ideologias, instituições e práticas educativas que compuseram este projeto de Nação ao longo da nossa história.

 


Grupo de Trabalho 15 - NARRADORES NA HISTÓRIA E EDUCAÇÃO PATRIMONIAL

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Coordenadores: Profa. Dra. Keila Queiroz e Silva e Profa. Dra. Zélia Maria de Arruda Santiago.

“Não podemos deixar a história se calar”! Esse discurso não é de um historiador, mas de um narrador Abel, morador da cidade de Assunção, situada no cariri paraibano, este contador de histórias é dotado de um sentimento de historicidade contagiante e pulsante! D. Iracema, ex-moradora do bairro São José em João Pessoa, em suas narrativas desmistificou a crença popular de que Lúcia Braga é a mãe do bairro, a fundadora daquela cartografia. Ao narrar a história da ocupação daquele espaço, a sua liderança se confirma em papéis sociais públicos e privados assumidos na comunidade, tais como: parteira, rezadeira, militante política, bem como todos os membros de sua família. O trabalho com as narrativas orais é sem dúvida um percurso metodológico que nos coloca face a face com a história vista de baixo e com as astúcias e artes de fazer dos sujeitos ordinários (CERTEAU:1994). O pulsar diário dos corpos marginais em sua localidade dá sentido ao trabalho do historiador, uma vez que dá visibilidade aos enredos experienciais humanos que se encontram nos escombros da cidade. Os mitos fundadores que reproduzem a leitura apologética dos heróis nacionais são desconstruídos, quando na condição de pesquisadores rompemos a nossa identificação com a cultura grafocêntrica e investimos em um processo de descolonização simbólica através do diálogo entre a história e a memória, entre os cientistas e os populares. O trabalho com a história local através dos narradores é uma proposta de Educação Patrimonial que possibilita o reconhecimento das memórias coletivas com toda a sua pluralidade sígnica, possibilitando o protagonismo de todos os atores sociais. As nossas identidades de historiadores têm sido redefinidas a partir das reflexões teórico-metodológicas no campo da Nova História, tanto no que diz respeito ao ofício de professor, quanto no concernente ao ofício de pesquisador e autor. O reconhecimento da subjetividade do conhecimento histórico e a suspeição do desejo de verdade herdado dos positivistas tem flexibilizado as nossas discursividades e nos convidado à vivência de diálogos simétricos entre os narradores e os historiadores, entre fatos e representações, percebendo a escrita da história com um devir relacional.

 


Grupo de Trabalho 16 - FISSURAS NA HISTÓRIA E RECONFIGURAÇÕES NAS CULTURAS PEDAGÓGICAS: FONTES HISTÓRICAS, IDENTIDADES DOCENTES E EDUCAÇÃO HISTÓRICA

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Coordenadoras: Silêde Leila Oliveira Cavalcanti e Ana Cristina Meneses de Sousa Brandim

O referido GT pretende colocar em discussão as possibilidades teórico-metodológicas e de investigação historiográfica das produções de sentidos nos discursos e experiências vivenciadas e valoradas por homens e mulheres em suas historicidades.Nessa direção, busca qualificar e amadurecer o debate entorno de conceitos, abordagens e fontes históricas pouco exploradas e muito férteis para os historiadores, dando visibilidade as novas abordagens em relação aos sentimentos, sensibilidades e emoções no campo da História e do ensino de História.A emergência dessas novas temáticas,estão enredadas a gestação de novas abordagens e logo, de novas fontes históricas, vislumbrando uma fertilidade de estudos para todas as ciências humanas e, em especial, para o campo da historiografia e do ensino de história, que vive hoje efeitos e ressonâncias da virada epistemológica iniciada nos anos sessenta do século passado. Esses efeitos se fazem ver, por exemplo, a partir de preocupações com a narrativa e escrita da história, hoje envolvida com as cores da trama literária, configurando ao texto do historiador mais emoção, poesia e leveza, revelando que podemos fazer uma história das subjetividades costurando fios fora da lógica racional e cartesiana dos textos historiográficos ortodoxos. A partir de uma história das sensibilidades e uma história dos sentimentos, mediadas no campo cultural, problematizamos o tratamento dispensado pelos historiadores a essas sensibilidades, desejos, subjetividades, bem como, refletimos sobre caminhos historiográficos trilhados por essas novas possibilidades teóricas e de pesquisa. Decerto, compreendemos que essas narrativas dos sentimentos são instituídas em rede com as produções de identidades, sejam elas, etárias, de gênero, sexuais, literárias e étnicas, configuradas como fabricos culturais e históricos, que envolvem sentidos e valores em disputas, produzindo enfim, fragmentos, rasgos e fissuras nos discursos, experimentos e nos saberes históricos, pondo em suspeição a pretensa universalidade de sentidos na História.

 


Grupo de Trabalho 17 – HISTÓRIA, ENSINO, EDUCAÇÃO E A TEMÁTICA INDÍGENA

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Coordenadora: Juciene Ricarte Apolinário


A história vinculada à temática indígena representa vivências, práticas culturais e sociabilidades em que se construiu e se constrói espaços de conflitos, negociações, mestiçagens e práticas políticas destes povos ao longo da história do Brasil. Na história recente, foi sancionada pelo presidente da República a lei 11.645/08 que altera o artigo 26 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação e a lei 10.639/03 que previa a inclusão da temática afro-brasileira nos conteúdos curriculares da rede de ensino brasileira. Esta nova lei suscita as discussões da história e da cultura indígena nos currículos do ensino fundamental e médio de toda a rede de ensino pública e privada do país. Desta forma, este grupo de trabalho abre um leque de possibilidades de discussões entre estudiosos que valorizam a temática indígena na perspectiva da história, do ensino e da educação, assim como as relações políticas e simbólicas estabelecidas pelo conjunto da sociedade brasileira com os povos indígenas.

 


Grupo de Trabalho 18 - IDENTIDADE E ALTERIDADE: SENSIBILIDADES E SUBJETIVIDADES NO ENSINO E NA PESQUISA HISTÓRICA

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Coordenadoras: Regina Coelli Gomes Nascimento e Eronides Câmara Araújo

Considerando que a produção de identidades está intimamente ligada à construção da alteridade, na medida em que a alteridade emerge diante da possibilidade de afirmação de fronteiras e diferenças, surge a necessidade de problematizarmos este relacionamento, buscando refletir o conceito de identidade para além de uma imutabilidade e da busca de solidificação de fronteiras. Partindo desta perspectiva, o presente GT tem como objetivo criar um espaço de debates sobre identidade, alteridade e a pesquisa Histórica. Neste sentido, privilegiamos trabalhos que problematizem as práticas culturais cotidianas mediadas pelos espaços de ensino, de sociabilidades e lazer, e outros, perpassando as relações de gênero, de etnias, de geração etc. É na relação com o outro, com a diferença, que se constroem a alteridade e a(s) identidade(s). Deste modo, nos relacionamentos propostos cotidianamente abrem-se leques de possibilidades para a construção das pesquisas em História.

 


Grupo de Trabalho 19 - MÍDIA & SOCIEDADE: A HISTÓRIA DA MÍDIA, A MÍDIA NA HISTÓRIA

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Coordenador: Roberval S. Santiago

A Modernidade revolucionou os Meios de Comunicação, a conseqüência disso, mais tarde, frente à consolidação das sociedades nacionais, o conceito de opinião pública ganha contorno e status social. O certo é que, em pouco mais de quatro mil anos, a comunicação da Oralidade aldeã evolui para os mais diversos meios empregados. Desde os registros das Pinturas Rupestres, a Escrita Cuneiforme e os Pergaminhos, seguidos dos Relevos Sagrados, ganhando forma com Xilogravura, resultando na reprodução mecânica da Prensa de Gutenberg, se expandindo com Jornal, se multiplicando com a Fotografia, atingindo longas distâncias com o Telefone Celular, se ampliando com o Cinema e a TV, a mídia, de um modo geral, transformando o mundo em uma aldeia global. O congraçamento da Mídia Virtual, a Internet, possibilitou a simultaneidade dos fato. Por fim, a proposta do Grupo de Trabalho é a de perscrutar uma análise de estudos indiciários da História Social da Mídia levando em conta a integração da História da Mídia, Mídia na História acentuando por definitivo, a História na Mídia.

 


Grupo de Trabalho 20 - CIDADES, RELAÇÕES DE GÊNERO E ENSINO DE HISTÓRIA

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Coordenadoras: Kyara Maria de Almeida Vieira e Uelba Alexandre do Nascimento

Os estudos relacionados às cidades e às relações de gênero vêm ganhando espaço devido não só a multiplicidade de tensões e sociabilidades que emergem na urbe e destas relações, mas também da modificação no uso da categoria gênero, que apontou para a negação de um determinismo biológico que explicaria os papéis assumidos por homens e mulheres enfatizando serem eles construções sociais e decorrentes de processos históricos específicos. As discussões sobre a cidade e as relações de gênero, em suas diversas faces, nos remetem as várias experiências dos sujeitos, quer sejam individuais ou coletivas, o que nos alerta para a necessidade de pensarmos como essas discussões têm se relacionado (e se reelaborado) com (na) a prática do ensino de História. Sob a perspectiva de uma História Sócio-Cultural e das Relações de Gênero, pretendemos reunir neste grupo temático trabalhos que dialoguem com diversos documentos, sejam fontes judiciais, orais, musicais, jornalísticas (crônicas) e literárias, visando analisar não só como o feminino/masculino tem sido construído ao longo do tempo/espaço, bem como estas experiências são sentidas no âmbito da cidade, mas fundamentalmente sua relação com o ensino de História.

 


Grupo de Trabalho 21 - PODER, POLÍTICA, CULTURA E ENSINO DE HISTÓRIA

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Coordenadores: José Luciano de Queiroz Aires e Faustino Teatino Cavalcante Neto

A presente proposta de Grupo de Trabalho tem como eixo norteador discutir as interfaces entre as noções de cultura, poder e política. Tratar-se-á de em espaço de debate acadêmico para as pesquisas que se encaminham no sentido de uma história política renovada. Nesse particular, casam bem à proposta trabalhos que partam do imaginário, das representações do poder, de sua teatralização, dos jogos simbólicos, dos mitos políticos e da cultura política. Objetivamos, com isso, alargar as discussões da história política tanto no tocante à abordagem como no plano do estudo das relações de poder para além da institucionalização consignada no Estado. Será priorizada a interface da “nova” história política com o ensino de História, tanto no que concernem as perspectivas que abordam os espaços educacionais como constituidores de culturas políticas, como também na perspectiva de elaboração de propostas pedagógicas que pensem na renovação do ensino de História na Educação Básica. Ademais, manter esse espaço de diálogo entre os vários pesquisadores brasileiros que se preocupam com a temática da cultura política.

Última actualización el Martes 03 de Agosto de 2010 21:25
 

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