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Domingo 25 de Julio de 2010 22:41

Para se inscrever em um Mini-Curso, baixe a ficha de inscrição no formato Word para o seu computador clicando aqui:

FICHA DE INSCRIÇÃO EM MINI-CURSO


Após realizar o download da Ficha de Inscrição, preencha-a corretamente, seguindo as instruções nela presentes, e, em seguida, envie-a como anexo para o endereço de e-mail do Mini-Curso (exibido ao lado do título de cada MC abaixo) no qual deseja inscrever-se, juntamente com o comprovante de depósito bancário feito na seguinte conta poupança:

BANCO DO BRASIL, AGÊNCIA 1591-1, CONTA POUPANÇA 19.218-X, VAR 01 (REGINA C. G. NASCIMENTO).

Depois de realizado o pagamento das taxas em qualquer modalidade de participação no evento, os valores não poderão ser devolvidos.


 


Mini-curso 01: ARTE, LITERATURA E NARRATIVA: POSSIBILIDADES NO ENSINO DE HISTÓRIA

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Coordenadores: Bruno Rafael de Albuquerque Gaudêncio e Lauriceia Galdino dos Santos


A arte, a literatura e a narrativa como fontes históricas, a partir da ampliação empreendida no início do século XX na Europa pela Escola dos Annales, focalizando as representações, apropriações e recepções na historiografia através de artistas e escritores em diferentes tempos e espaços.

 


Mini-curso 02: DA ALEGRIA E DA ANGÚSTIA DE DILUIR FRONTEIRAS: INTERFACES DA HISTÓRIA COM A LITERATURA

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Coordenadores: Everton Demétrio, Ivone Agra Brandão, Marinalva Vilar de Lima e Robson Victor de Araujo


A elaboração de MINI-CURSO que se preocupe com o debate sobre a possibilidade da utilização da literatura enquanto objeto de compreensão de eventos históricos, da própria História em si – guardadas às devidas proporções inerentes a cada campo de estudo –, deve-se à idéia de que as relações entre a história e a literatura constituem um campo de investigação expressivo no âmbito da história cultural. Assim, o historiador que passa a ter à sua disposição uma multiplicidade de novas fontes, se depara, também, com a idéia de como utilizá-las na escrita da história. Destarte, trabalhar com fontes literárias, aprendendo a estabelecer certas relações entre a produção destas e o contexto em que estão inseridas, se converte em expediente fundamental para ampliar o arsenal de métodos de interação disponíveis ao historiador no seu campo de ação.

 


Mini-curso 03: NARRANDO MEMÓRIAS: NAS TRAMAS DA PESQUISA HISTÓRICA E DO ENSINO EM HISTÓRIA.

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Coordenadoras: Elane Cristina do Amaral e Janielly Souza dos Santos


Este mini-curso versará sobre a história oral como possibilidade metodológica para o fazer histórico na pesquisa e no ensino de história, enfatizando o despertar da memória nas atuais pesquisas historiográficas, como uma fonte documental que nos fornece ricas possibilidades de conhecer versões sobre o passado.

 


Mini-curso 04: PROTESTANTISMO E EDUCAÇÃO NO BRASIL

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Coordenador: João Marcos Leitão Santos


A ideologia protestante como filosofia da educação e como instrumento de inserção na sociedade brasileira. Características de educação protestante. Conflitos religiosos com a religião hegemônica no Brasil.

 


Mini-curso 05: OS USOS DO CORDEL NA PESQUISA E NO ENSINO DE HISTÓRIA: PERSPECTIVAS, LIMITES E DESAFIOS.

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Coordenador: Deuzimar Matias de Oliveira



O presente mini-curso aborda o fazer historiográfico a partir do trabalho de pesquisa desenvolvido através da Literatura de Cordel, ao mesmo tempo em que a toma como recurso didático viável ao processo de “ensino-aprendizagem” na disciplina de história. O trabalho com o Cordel requer, antes de tudo, que o pesquisador/professor ligado ao campo da história conheça sua dimensão constitutiva através de sua natureza, características e intencionalidades. Pretende-se, portanto, promover discussões em torno da utilização de tal fonte, bem como das propostas teórico-metodológicas que partem, principalmente, da história social e cultural no sentido de refleti-la nas investigações e no próprio ensino, fazendo com que as tensões provocadas pelas distâncias, preconceitos e diferenças que separam um e outro - pesquisa e ensino - sejam dirimidas em prol do diálogo e das trocas acadêmicas, bem como de novas perspectivas e dos desafios cotidianos. Nesse sentido, o aluno é então convocado a lançar um olhar problematizante à Literatura de Cordel, a partir de uma leitura feita nas linhas, entrelinhas e ocultamentos, no sentido de buscar sujeitos, ações, práticas, experiências e lugares na construção da historicidade.

 


Mini-curso 06: PROCESSOS JUDICIAIS: USOS E APLICAÇÕES NA PESQUISA E NO ENSINO DE HISTÓRIA.

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Coordenadora: Lídia Rafaela Nascimento dos Santos


Os processos se firmarão como uma importante fonte para o trabalho do historiador, sendo indispensável a qualquer profissional da área de História envolver-se em discussões que envolvam esse tipo de fonte. O mini-curso se propõe a abordar questões teórico-metodológicas referentes ao uso de fontes judiciais no trabalho dos historiadores, trabalhando as suas peculiaridades no campo da pesquisa acadêmica, bem como no campo da educação.

 


Mini-curso 07: POSSIBILIDADES PARA O USO DE HISTÓRIAS EM QUADRINHOS EM AULAS DE HISTÓRIA.

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Coordenador: Ivan Lima Gomes


As histórias em quadrinhos, ao longo de mais de cem anos de existência, foram alvo de desconfiança e suspeita por diversos setores da sociedade, mesmo entre alguns professores e pedagogos, por exemplo. Acusadas em diferentes contextos de “subliteratura”, de apologética da violência e de representar o imperialismo norte-americano, publicações inteiras chegaram a ser banidas e queimadas em praças públicas.
Mesmo diante de todos estes ataques, os quadrinhos conseguiram sobreviver e se manter no universo da indústria cultural, ainda que ao preço de uma incômoda e recorrente desconfiança: às publicações em quadrinhos se manteria a ideia de uma leitura superficial e barata, voltada para crianças e sem maiores pretensões críticas e criativas. Observamos atualmente, porém, reconhecimento um pouco maior das especificidades da linguagem dos quadrinhos, o que configura um panorama inédito até então: edições de luxo são lançadas em livrarias que apresentam uma seção própria para eles; obras voltadas para um público mais amadurecido; e o crescimento de análises acadêmicas sobre elementos históricos, linguísticos e didáticos dos quadrinhos. E cabe à História contribuir com seus referenciais teórico-metodológicos para acrescentar perspectivas de análise a estas fontes tão pouco exploradas.
Este mini-curso procura inserir-se, com o perdão da palavra, neste quadro. Desta forma, pretende utilizar-se de inúmeros exemplos presentes ao longo da História para construir uma visão mais plural acerca das potencialidades presentes na linguagem dos quadrinhos e, com isso, estimular que novos olhares construídos sobre eles possam ser aplicados na prática docente.
Dividimos o curso em duas partes: de início apresentamos algumas características consideradas primordiais para a leitura de uma história em quadrinhos, ao mesmo tempo em que destacamos a historicidade desta forma de expressão ao elencarmos uma série de obras que, ao longo dos anos, ajudaram a estabelecer a mídia quadrinhos.
Já construída esta noção geral sobre estas publicações, dedicamos a parte seguinte à discussão acerca das possibilidades do uso de histórias em quadrinhos em sala de aula, a partir de três temas específicos, indicados na seção Conteúdo.

 

 


Mini-curso 08: A SALA DE AULA COMO ESPAÇO DE PESQUISA: FONTES HISTÓRICAS NO ENSINO DE HISTÓRIA

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Coordenadores: André Mendes Salles e Maria Raquel Silva



Este Mini-Curso tem o objetivo de suscitar diversas possibilidades de utilização de fontes históricas no ensino de História, concebendo a sala de aula como espaço de pesquisa e reflexão, quer dizer, como espaço de produção de conhecimentos. Nesse sentido, contemplar-se-á fontes como jornais, literatura, músicas, cinema e livros didáticos, assim como reflexões e trocas de experiências entre os sujeitos envolvidos acerca das possíveis formas de abordagens que com esses materiais se possa realizar em sala de aula, sugerindo para tal, atividades para um melhor aproveitamento escolar na utilização dos mesmos.

 


Mini-curso 09: HISTÓRIA DAS SENSIBILIDADES FAMILIARES, DE GÊNERO E GERAÇÕES

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Coordenadoras: Keila Queiroz e Silva e Silêde Leila Oliveira Cavalcanti


As configurações familiares brasileiras no passado e no presente; família, gênero e gerações como categorias histórico- culturais; paradigmas tradicional moderno e pós-moderno de família; história das sensibilidades e estudos culturais; Estudos interdisciplinares de gênero e gerações.

 


Mini-curso 10: CIDADES E EXPERIÊNCIAS MODERNAS NO RN, PB E PE

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Coordenadores: Antonio Clarindo Barbosa de Souza, Sâmala Sonaly Lima Oliveira e Maria Auriane Sousa Fereira



Analisar as experiências de modernização e os impactos da chamada modernidade na vida dos cidadãos de algumas cidades dos três estados nordestinos (Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco), principalmente no que diz respeito às mudanças educacionais, higiênicas, esportivas e na utilização dos chamados equipamentos modernos do conforto (trem, energia elétrica, cinemas, água e esgoto, etc).

 

 


Mini-curso 11: INTERDISCIPLINARIDADE, TRANSVERSALIDADE E CURRÍCULO: FONTES E ABORDAGENS PARA O ENSINO DE HISTÓRIA DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA NA ESCOLA BÁSICA

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Coordenadoras: Eliane Brito de Lima e Sandreylza Pereira Medeiros


O Estado Brasileiro, de modo intencional, mostrou-se por exaustivos anos, pretenso a insistir em silenciar as discussões que versassem acerca da temática História da Cultura Africana e Brasileira. A falta do diálogo estendeu-se, sobretudo e principalmente ao cenário da escola básica, espaço e lugar de transformação e construção do conhecimento, aspectos relevantes para a formação de parte da nossa personalidade. No entanto, também de modo insistente portaram-se os militantes- grupos negros politizados e movimentos simpatizantes da luta étnico-racial - e foi a partir das suas reivindicações que houve a criação da Lei 10.639/2003 que aplica a obrigatoriedade da inserção da temática em debate no currículo dos estabelecimentos de ensino público e privado. Dessa forma, esta discussão pretende além de retificar os equívocos em torno de questões fundamentais para o êxito da implementação do ordenamento jurídico, a exemplo de interdisciplinaridade, transversalidade e currículo, propõe fontes históricas de pesquisa e novas metodologias de ensino que possam viabilizar a aplicabilidade da lei e a eficácia do currículo prescrito.

 

 


Mini-curso 12: HISTÓRIA DAS DISCIPLINAS ESCOLARES: UMA PERSPECTIVA DE PESQUISA

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Coordenadores: Aldo Gonçalves de Oliveira, Joseane Abílio de Sousa Ferreira e Maria Deusia Lima Angelo


História das disciplinas escolares: aspectos históricos e metodológicos; Geografia escolar; Livro didático; Pesquisas concluídas e em andamento.

 


Mini-curso 13: A PROFISSIONALIZAÇÃO DO HISTORIADOR EM DEBATE: A ANPUH E O LEGISLATIVO FEDERAL

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Coordenadoras: Silvana de Sousa Pinho e Elisgardenia


Diretrizes Curriculares de Formação do Historiador; Projeto de Regulamentação da Profissão do Historiador; Sistema Profissional do Historiador.

 


Mini-curso 14: ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA MATERIAL: OS OBJETOS GERADORES NA SALA DE AULA DE HISTÓRIA.

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Coordenadora: Ivaneide Barbosa Ulisses


Buscaremos no mini-curso contribuir com posturas e procedimentos de ensino em que as aulas de história sejam entendidas, além de sua concretude, numa perspectiva conceitual. Propomos a compreensão da “aula” como meio de para demandar questões reflexivas, em que a produção do conhecimento da ciência histórica esteja articulada com a metodologia de ensino. Escolhemos como mote do diálogo os objetos do cotidiano inseridos no denominado mundo do material como meio de problematizar este cotidiano a partir de situações-problemas.

 


Mini-curso 15: NOS SUBTERRÂNEOS DA MODERNIDADE: HISTÓRIA, LITERATURA E MARGINALIDADE.

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Coordenadores: Gervácio Batista Aranha, José Benjamin Montenegro e Joachin de Melo Azevedo S. Neto


A presente proposta de Mini-Curso visa discutir, no âmbito geral, o processo de modernização e suas dimensões excludentes. Para tal abordagem tornar-se possível, entrará em pauta o debate acerca das dimensões políticas da escrita e suas implicações históricas. Ao carregarem suas penas com as tintas do desencanto, da denúncia e do ressentimento, determinados literatos, na Europa, como Charles Baudelaire, Proust, Dostoiévski, Bakunin, Charles Dickens ou, no caso do Brasil, Lima Barreto, Machado de Assis e João do Rio imprimiram, no papel, várias experiências subterrâneas que remetem as memórias de uma modernidade segregadora, dantesca e criminosa. Por via das vezes, a experiência social da humilhação e da pobreza manifesta-se simbolicamente na prática da escrita. É gestado, assim, um testemunho que caminha na contramão do que está estabelecido pelos discursos oficiais de uma determinada época. Este mini-curso versará sobre as potencialidades históricas que estes testemunhos literários possuem.

 


Mini-curso 16: TECNOLOGIAS DIGITAIS E ENSINO DE HISTÓRIA.

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Coordenadores: Rosineide Alves de Farias e Welton Souto Fontes


O ensino de História nas últimas décadas vem sendo constantemente ressignificado, suscitando uma didática que contemple além do desenvolvimento da aprendizagem, a construção de habilidades e de competências para as atuais e futuras necessidades relacionadas a cidadania, a autonomia, ao mundo do trabalho e para a produção em diversas linguagens, sejam escritas, metalinguísticas, hipertextuais e audiovisuais, presentes no universo prático e simbólico dos alunos. Essas questões nos fazem pensar o Ensino de História, ressaltando algumas inquietações sobre a utilização de recursos didáticos e do uso de fontes na criação de situações de aprendizagem que ultrapassem a assimilação dos conteúdos. Objetivamos uma relação de ensino-aprendizagem para além do factual, mas que também seja exeqüível a aquisição e o aperfeiçoamento de habilidades de comunicação e de produção sob várias linguagens, inserindo os educandos no uso das tecnologias em suas práticas sociais, criativas, de pesquisa e de cidadania. Serão então evidenciadas em nosso mini-curso as potencialidades das Tecnologias Digitais para o ensino de História, para tanto, destacaremos três perspectivas: as abordagens teórico-metodológicas no uso de fontes e de recursos didáticos viabilizados pelas Tecnologias Digitais; o uso de aplicativos voltados para aprendizagem e para a produção; e as potencialidades da internet como ferramenta didática e de construção colaborativa da aprendizagem. Pretendemos dessa forma, estimular ações pedagógicas que estejam em consonância com os atuais paradigmas educacionais inseridos no contexto da Sociedade da Informação, favorecendo assim a construção do conhecimento e contribuído para a inclusão digital dos educandos, por meio de situações de aprendizagem que utilizem recursos audiovisuais, textuais e interativos.

 

 


Mini-curso 17: A IMPORTÂNCIA DO ARQUIVO ESCOLAR PARA UMA ABORDAGEM HISTÓRICA DAS INSTITUIÇÕES EDUCACIONAIS.

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Coordenadoras: Vivian Galdino de Andrade e Vívia de Melo Silva


Este mini-curso versará sobre o arquivo escolar, como uma possibilidade de abordagem teórico-metodológica para se pensar a cultura histórica das instituições escolares, enfatizando a História da Educação e as fontes documentais nas atuais pesquisas historiográficas.

 

 


Mini-curso 18: LEVANDO O HUMOR A SÉRIO: APROPRIAÇÃO DA CHARGE JORNALÍSTICA COMO FONTE HISTÓRICA E NO ENSINO DE HISTÓRIA

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Coordenadores: Maria Lindaci Gomes de Souza e José Emerson Tavares de Macêdo



No ofício de historiador um conjunto de materiais pode se traduzir em fontes documentais para o desenvolvimento do seu trabalho. A renovação historiográfica proporcionada pela “Nova História” permitiu o alargamento dos objetos de estudo da História, das abordagens, dos problemas e das fontes históricas. Entre elas, destacam-se: inventários, imagens, material iconográfico, relatos orais, coletânea de leis, música, literatura, biografias, jornais, entre tantas outras. Cada tema/objeto proposto para investigação determina a seleção das fontes e o meio de se trabalhar com elas. O uso da iconografia como fonte documental, surge como uma das respostas à falência dos paradigmas positivistas, que consideravam a imagem como meios transparentes. Contudo, nossa reflexão se limita ao uso das charges publicadas em jornais como fonte para a pesquisa histórica e a sua utilização no Ensino de História. Ao utilizar a charge como fonte e documento é preciso cuidado e técnica para sua leitura/interpretação como apresenta Ginzburg (1989) na sua proposta do “método indiciário” é preciso está atento aos mínimos detalhes aos pormenores da imagem, dobrando sua atenção para o que deixou de ser desenhado/escrito, aos “silêncios”, a posição ideológica do jornal, as imparcialidades e as críticas presentes nos jornais, são algumas das observações e analise que devem ser feitas quando se trabalha com esse documento. Os jornais cumprem o papel essencial na construção da história, não são apenas fontes de pesquisa e de compreensão do passado, mas são principalmente instrumentos silenciosos da memória coletiva. Apesar da ampla circulação e presença das charges no mundo contemporâneo, observa-se ainda sua pouca inserção como fonte documental nos trabalhos dos historiadores. Isso é resultado de uma imagem pejorativa vinculada ao campo da documentação visual enquanto fonte histórica na academia ou nos centros de estudo, mais habituados a aceitar a palavra como única forma de expressão, impondo certo dogmatismo cultural. Neste sentido, este mini curso tem como proposta apresentar as inúmeras possibilidades de análise das charges, pensamos aqui em estabelecer um espaço de diálogo com os atuais e futuro pesquisadores que se apropriam ou pretende utilizar-se das charges dos jornais para (re)elaborarem suas leituras a respeito de um determinado tempo e espaço e construírem assim as suas múltiplas representações do passado, tomando as leituras dos fatos históricos, de uma maneira diferente, através da satirização reportado no humor das charges. Também apresentaremos neste mini-curso o uso da charge, como um dos recursos didático-pedagógico possível de ser utilizado em sala de aula no decorrer do processo ensino-aprendizagem. Entendemos que a utilização deste recurso, possibilita que o aluno passe a entender a imagem como texto visual, atribuindo-lhe sentidos sociais e ideológicos. Assim, tentaremos estabelecer um diálogo entre os desenhos humorísticos e o contexto histórico. Acreditamos que esta é uma das possibilidades de tornar as aulas de História mais criativas, lúdicas e dinâmicas. É neste sentido que o nosso curso vem a contribuir com o campo da pesquisa histórica e o Ensino de História.

 

 


Mini-curso 19: [RE]PENSANDO OFÍCIO DO HISTORIADOR: DOCUMENTO, PESQUISA, ENSINO DE HISTÓRIA

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Coordenadoras: Gilmária Salviano Ramos e Grazielle Rodrigues do Nascimento


De acordo com a UNESCO, patrimônio é o legado que recebemos do passado, que o experenciamos no presente e que transmitimos às gerações futuras. A noção de patrimônio é por vezes considerada ambígua. Trata-se de preservar um determinado cenário? Preservar um determinado acervo? O que fazer com as lembranças, as diferentes respostas de distintas culturas que também perpassam a cena eleita como patrimônio? Como e por que considerar documentos patrimônio? Tomando por base tais questões, podemos afirmar que a preservação das fontes históricas é de sumo interesse da sociedade; primeiro, por se tratar de um patrimônio coletivo guardião de um passado repleto de rastros/restos, pontos de vistas, disputas e tensões, entre outros indicativos; e, segundo, por carregar signos e significados construtores de referências sociais e culturais. O uso de documentos, por parte do historiador, proporciona a percepção de diferentes relações sociais, de poder e de identidades múltiplas. A ampliação do campo de investigação do conhecimento histórico constrói meios de democratizar o acesso aos documentos, permitindo a sistematização de novas fontes, de novos referenciais teóricos e de novas metodologias. Com base nisso, nas palavras do historiador e especialista documental Carlos Bacelar, a produção historiográfica encontra-se atrelada ao uso do documento como fonte importante para que a narrativa histórica seja materializada nas diversas correntes que o campo historiográfico inscreve, quais sejam: gênero e infância, trabalho, cidade e imprensa, modos de vida, experiências e práticas políticas cotidianas, as prisões e a vida no cárcere, historiografia insular, cotidianos e memórias registradas com base em certo corpus documental. Este Mini-curso propõe a discutir e analisar as formas pelas quais o passado é recriado por meio de procedimentos discursivos e imagéticos da história e da memória, tendo em vista que este processo se dá de acordo com o desenvolvimento dos marcos referenciais da identidade, resultando na definição do patrimônio e na política de preservação e revitalização dos bens culturais. Para tanto, pretende-se construir um espaço de discussão e reflexão em uma perspectiva interdisciplinar, enfatizando a importância das diversas linguagens - imagéticas, sonoras, escritas e orais - na (re)constituição das narrativas históricas.

Última actualización el Viernes 13 de Agosto de 2010 22:14
 

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